Durante seis dias, o curso internacional Determinantes Ecológicos da Dinâmica das Doenças Transmitidas por Vetores (Detvetores) reuniu 50 docentes e discentes na Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), em Cachoeiras de Macacu (RJ).
A atividade foi promovida pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelo Laboratório de Entomologia Médica da Flórida (FMEL), da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos.
A organização contou ainda com parceria da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Estudantes realizam coleta de vetores na Mata Atlântica. Foto: Gutemberg BritoFoi a 12ª edição do Detvetores, sendo a quinta em formato internacional. Professores de 12 instituições, do Brasil, Estados Unidos, Espanha e Reino Unido, ministraram o curso.
“A cada edição, o Detvetores proporciona aos docentes, discentes e monitores a oportunidade de interação interdisciplinar, fortalecendo a colaboração científica e a internacionalização da pós-graduação", ressaltou a coordenadora geral do curso, Nildimar Honório, pesquisadora do Laboratório das Interações Vírus Hospedeiros do IOC e coordenadora do Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores da Fundação Oswaldo Cruz (Nosmove/Fiocruz).
“O curso vem sendo reconhecido nacional e internacionalmente pela troca de experiências e atualização no tema. É uma oportunidade importante para os estudantes, que podem ter uma experiência internacional sem sair do Brasil e construir futuras colaborações", apontou Vanessa de Paula, coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical.
Alunas realizam identificação de mosquitos no laboratório de campo. Foto: Gutemberg BritoCom aulas teóricas e práticas, de 20 e 25 de outubro, o curso abordou uma ampla gama de temas. Foram discutidos evolução, ecologia, genômica e identificação de mosquitos; principais arbovírus; características dos maruins, vetores da febre Oropouche; e fatores ecológicos que influenciam na disseminação de doença vetoriais (como clima, paisagem e mobilidade humana).
Métodos de coleta de diferentes insetos vetores, desenho amostral e análise exploratória de dados também foram abordados.
Pesquisas recentes desenvolvidas no Brasil e no exterior foram apresentadas aos estudantes, incluindo o trabalho desenvolvido pela doutoranda do Programa de Medicina Tropical, Maria Eduarda Resck, que participou do Detvetores em 2018 e recentemente retornou do período de doutorado sanduíche realizado no FMEL.
Ao longo do curso, os estudantes precisaram conceber e executar um projeto de pesquisa completo, apresentando os resultados no último dia da capacitação. Os alunos foram estimulados a fazer as apresentações em inglês, favorecendo a vivência no idioma estrangeiro.
Grupo aresenta projeto final do curso para docentes e colegas. Foto: Gutemberg BritoA abrangência da formação foi destacada pelo diretor associado do FMEL, Barry Alto, que participou das cinco edições internacionais do Detvetores. “O curso reúne profissionais com experiência em entomologia médica, parasitologia, ecologia de campo e estatística. A combinação de apresentações de especialistas mundiais em ecologia de vetores e pesquisa de campo fornece aos estudantes uma experiência única”, disse Barry.
Atuando pela primeira vez no Detvetores, os pesquisadores Eric Caragata, do FMEL, e Mariane Branco, da UFRJ, ressaltaram a troca promovida pelo formato imersivo do curso.
"O curso permite que os alunos expandam sua rede de contatos e aprendam com cientistas de diferentes países. O tempo dividido entre sala de aula e campo permite que os alunos coloquem seu conhecimento sobre vetores artrópodes em prática", avaliou Eric.
"Para os discentes, é uma chance de aprofundar sua maturidade científica. Para todos os participantes, inclusive os mais experientes, a colaboração interdisciplinar enriquece o conhecimento, promovendo reflexões sobre novas formas de pesquisa, ensino e aprendizagem, além da revisão de conceitos”, declarou Mariane.
Interdisciplinaridade: ao lado da entomologista Nildimar Honório, três médicos que atuam nos campos da saúde pública e da entomologia: a partir da esquerda, Paulo Sabroza, da Ensp; Aloísio Falqueto, da Ufes, e Jorge Bizarro, da Regua.Além de IOC, FMEL, UFRJ e UERJ, a 12ª edição do Detvetores teve participação de docentes da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), no Brasil; University of Texas Medical Branch (UTMB) e Harvard University, nos Estados Unidos; Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, e University College of London, no Reino Unido.
O curso foi financiado pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC e pelo FMEL.
Durante seis dias, o curso internacional Determinantes Ecológicos da Dinâmica das Doenças Transmitidas por Vetores (Detvetores) reuniu 50 docentes e discentes na Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), em Cachoeiras de Macacu (RJ).
A atividade foi promovida pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelo Laboratório de Entomologia Médica da Flórida (FMEL), da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos.
A organização contou ainda com parceria da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Estudantes realizam coleta de vetores na Mata Atlântica. Foto: Gutemberg BritoFoi a 12ª edição do Detvetores, sendo a quinta em formato internacional. Professores de 12 instituições, do Brasil, Estados Unidos, Espanha e Reino Unido, ministraram o curso.
“A cada edição, o Detvetores proporciona aos docentes, discentes e monitores a oportunidade de interação interdisciplinar, fortalecendo a colaboração científica e a internacionalização da pós-graduação", ressaltou a coordenadora geral do curso, Nildimar Honório, pesquisadora do Laboratório das Interações Vírus Hospedeiros do IOC e coordenadora do Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores da Fundação Oswaldo Cruz (Nosmove/Fiocruz).
“O curso vem sendo reconhecido nacional e internacionalmente pela troca de experiências e atualização no tema. É uma oportunidade importante para os estudantes, que podem ter uma experiência internacional sem sair do Brasil e construir futuras colaborações", apontou Vanessa de Paula, coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical.
Alunas realizam identificação de mosquitos no laboratório de campo. Foto: Gutemberg BritoCom aulas teóricas e práticas, de 20 e 25 de outubro, o curso abordou uma ampla gama de temas. Foram discutidos evolução, ecologia, genômica e identificação de mosquitos; principais arbovírus; características dos maruins, vetores da febre Oropouche; e fatores ecológicos que influenciam na disseminação de doença vetoriais (como clima, paisagem e mobilidade humana).
Métodos de coleta de diferentes insetos vetores, desenho amostral e análise exploratória de dados também foram abordados.
Pesquisas recentes desenvolvidas no Brasil e no exterior foram apresentadas aos estudantes, incluindo o trabalho desenvolvido pela doutoranda do Programa de Medicina Tropical, Maria Eduarda Resck, que participou do Detvetores em 2018 e recentemente retornou do período de doutorado sanduíche realizado no FMEL.
Ao longo do curso, os estudantes precisaram conceber e executar um projeto de pesquisa completo, apresentando os resultados no último dia da capacitação. Os alunos foram estimulados a fazer as apresentações em inglês, favorecendo a vivência no idioma estrangeiro.
Grupo aresenta projeto final do curso para docentes e colegas. Foto: Gutemberg BritoA abrangência da formação foi destacada pelo diretor associado do FMEL, Barry Alto, que participou das cinco edições internacionais do Detvetores. “O curso reúne profissionais com experiência em entomologia médica, parasitologia, ecologia de campo e estatística. A combinação de apresentações de especialistas mundiais em ecologia de vetores e pesquisa de campo fornece aos estudantes uma experiência única”, disse Barry.
Atuando pela primeira vez no Detvetores, os pesquisadores Eric Caragata, do FMEL, e Mariane Branco, da UFRJ, ressaltaram a troca promovida pelo formato imersivo do curso.
"O curso permite que os alunos expandam sua rede de contatos e aprendam com cientistas de diferentes países. O tempo dividido entre sala de aula e campo permite que os alunos coloquem seu conhecimento sobre vetores artrópodes em prática", avaliou Eric.
"Para os discentes, é uma chance de aprofundar sua maturidade científica. Para todos os participantes, inclusive os mais experientes, a colaboração interdisciplinar enriquece o conhecimento, promovendo reflexões sobre novas formas de pesquisa, ensino e aprendizagem, além da revisão de conceitos”, declarou Mariane.
Interdisciplinaridade: ao lado da entomologista Nildimar Honório, três médicos que atuam nos campos da saúde pública e da entomologia: a partir da esquerda, Paulo Sabroza, da Ensp; Aloísio Falqueto, da Ufes, e Jorge Bizarro, da Regua.Além de IOC, FMEL, UFRJ e UERJ, a 12ª edição do Detvetores teve participação de docentes da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), no Brasil; University of Texas Medical Branch (UTMB) e Harvard University, nos Estados Unidos; Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, e University College of London, no Reino Unido.
O curso foi financiado pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC e pelo FMEL.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)