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Curso Internacional de Biologia de Sistemas chega ao fim

Realizada entre 3 e 14 de dezembro, iniciativa do IOC busca consolidar área que chegou ao país há apenas cinco anos
Por Jornalismo IOC17/12/2012 - Atualizado em 12/12/2024

Realizada entre 3 e 14 de dezembro, iniciativa do IOC busca consolidar área que chegou ao país há apenas cinco anos

Após dez dias de aulas teórico-práticas, realizadas em período integral com 30 alunos de pós-graduação e pesquisadores de diversas áreas, chegou ao fim, na última sexta-feira (14/12), o Curso Internacional em Biologia de Sistemas. Promovido pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Computacional e Sistemas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) com apoio da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (VEIC/Fiocruz), o curso reuniu professores internacionais a fim de elevar o patamar da capacitação, contribuindo com a formação dos futuros especialistas brasileiros. “A Biologia de Sistemas chegou há cerca de cinco anos ao país e, por isso, nossos pesquisadores de referência, bem como os professores, ainda estão sendo formados”, explicou Floriano Paes Silva-Jr, pesquisador do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC e um dos organizadores do evento.

 

Gutemberg Brito

Área interdisciplinar e recente, a Biologia de Sistemas conta com poucos especialistas brasileiros

 

A Biologia de Sistemas é uma área interdisciplinar e integra dados gerados por diversas metodologias de pesquisa, com o objetivo de gerar informações e interpretações para estudos em biomedicina e biotecnologia. Silva-Jr explica que suas ferramentas, com auxílio da Biologia Computacional, permitem ao cientista tratar os problemas biológicos em toda a sua complexidade, substituindo a visão reducionista que dominou a biologia molecular. “É o estudo integrado das moléculas que compõem organismos vivos, suas interações e alterações. Fora dos tubos de ensaio e de maneira sistêmica”, disse. Dentre os processos que se utilizam da Biologia de Sistemas, estão a identificação de alvos terapêuticos e o desenvolvimento de fármacos e vacinas

Dos seis professores, dois eram norte-americanos: Anna Panchenko, do National Center for Biotechnology Information (NCBI/NIH), responsável pelo módulo ‘Interação proteína-proteína’, e Aydin Tozeren, da Drexel University, que falou sobre ‘Biologia de Sistemas Quantitativa’. Completaram o time Adriano Barbosa, da Universidade Federal do Paraná UFPR), Márcio Argollo, da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rita de Almeida, (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Christian Probst, da Fiocruz Paraná. Dentre os demais módulos oferecidos no curso, estão ‘Sequenciamento de próxima geração’, ‘Transcriptogramas’, ‘Redes metabólicas’ e ‘Mineração de textos para a reconstrução de redes de regulação e interações biológicas’. Como parte da conclusão, os alunos – dentre biólogos, biomédicos, engenheiros e farmacêuticos – desenvolveram seminários e projetos de pesquisa.

Isadora Marinho
17/12/2012

Realizada entre 3 e 14 de dezembro, iniciativa do IOC busca consolidar área que chegou ao país há apenas cinco anos
Por: 
jornalismo

Realizada entre 3 e 14 de dezembro, iniciativa do IOC busca consolidar área que chegou ao país há apenas cinco anos

Após dez dias de aulas teórico-práticas, realizadas em período integral com 30 alunos de pós-graduação e pesquisadores de diversas áreas, chegou ao fim, na última sexta-feira (14/12), o Curso Internacional em Biologia de Sistemas. Promovido pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Computacional e Sistemas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) com apoio da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (VEIC/Fiocruz), o curso reuniu professores internacionais a fim de elevar o patamar da capacitação, contribuindo com a formação dos futuros especialistas brasileiros. “A Biologia de Sistemas chegou há cerca de cinco anos ao país e, por isso, nossos pesquisadores de referência, bem como os professores, ainda estão sendo formados”, explicou Floriano Paes Silva-Jr, pesquisador do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC e um dos organizadores do evento.

 

Gutemberg Brito

Área interdisciplinar e recente, a Biologia de Sistemas conta com poucos especialistas brasileiros

 

A Biologia de Sistemas é uma área interdisciplinar e integra dados gerados por diversas metodologias de pesquisa, com o objetivo de gerar informações e interpretações para estudos em biomedicina e biotecnologia. Silva-Jr explica que suas ferramentas, com auxílio da Biologia Computacional, permitem ao cientista tratar os problemas biológicos em toda a sua complexidade, substituindo a visão reducionista que dominou a biologia molecular. “É o estudo integrado das moléculas que compõem organismos vivos, suas interações e alterações. Fora dos tubos de ensaio e de maneira sistêmica”, disse. Dentre os processos que se utilizam da Biologia de Sistemas, estão a identificação de alvos terapêuticos e o desenvolvimento de fármacos e vacinas

Dos seis professores, dois eram norte-americanos: Anna Panchenko, do National Center for Biotechnology Information (NCBI/NIH), responsável pelo módulo ‘Interação proteína-proteína’, e Aydin Tozeren, da Drexel University, que falou sobre ‘Biologia de Sistemas Quantitativa’. Completaram o time Adriano Barbosa, da Universidade Federal do Paraná UFPR), Márcio Argollo, da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rita de Almeida, (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Christian Probst, da Fiocruz Paraná. Dentre os demais módulos oferecidos no curso, estão ‘Sequenciamento de próxima geração’, ‘Transcriptogramas’, ‘Redes metabólicas’ e ‘Mineração de textos para a reconstrução de redes de regulação e interações biológicas’. Como parte da conclusão, os alunos – dentre biólogos, biomédicos, engenheiros e farmacêuticos – desenvolveram seminários e projetos de pesquisa.

Isadora Marinho
17/12/2012

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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