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Delegação dos Estados Unidos visita instalação do Instituto

Atividades de pesquisa e assistência do Ambulatório de Hepatites Virais foram apresentadas a integrantes do Departamento de Saúde e do CDC
Por Maíra Menezes07/11/2023 - Atualizado em 14/11/2023

O Ambulatório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), vinculado ao Laboratório de Hepatites Virais, recebeu visita de comitiva dos Estados Unidos no último dia 1º de novembro. 

A delegação do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) conheceu atividades de assistência e pesquisa desenvolvidas no serviço, que atua como referência para hepatites virais e mantém projetos de pesquisa em cooperação com instituições americanas desde 2005. 

Em reunião virtual com a médica e pesquisadora Lia Lewis, comitiva americana conheceu detalhes das atividades desenvolvidas no Ambulatório de Hepatites Virais. Na foto, à esquerda, a diretora do CDC, Mandy Cohen, e, ao centro, a secretária adjunta para assuntos globais do HHS, Locey Pace. Foto: Gutemberg Brito 

Vinte integrantes do HHS e do CDC estiveram presentes, incluindo a secretária adjunta para assuntos globais do Departamento de Saúde, Locey Pace; o diretor do escritório das Américas da pasta, Nelson Arboleda; a diretora do CDC, Mandy Cohen, e o diretor adjunto para saúde global do órgão, Howard Zucker. O grupo foi acompanhado pelo coordenador adjunto do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), Pedro Burger. 

A comitiva foi recebida pela chefe do Laboratório de Hepatites Virais, Livia Melo Villar, e pela equipe do Ambulatório. O biólogo Paulo Sergio de Sousa e a médica Lya Ximenez apresentaram as instalações e os procedimentos de rotina do Ambulatório aos visitantes.  

Por videoconferência, a médica e pesquisadora Lia Lewis Ximenez detalhou as atividades desenvolvidas e o histórico do serviço, destacando a introdução precoce de diferentes métodos de diagnóstico ao longo do tempo, como a detecção molecular (baseada na identificação de material genético viral) e os testes rápidos. 

“Os testes rápidos, que atualmente são fornecidos pelo Ministério da Saúde para todo o país, são muito importantes para a detecção precoce dos casos de hepatites B e C, assim como de HIV e sífilis”, ressaltou Lia.  

A pesquisadora abordou também o papel do Ambulatório na produção de painéis para validação de testes sorológicos e moleculares e em projetos de pesquisa. Entre as colaborações com instituições americanas, Lia citou estudos sobre a resposta imunológica de pacientes com hepatite C, desenvolvidos com financiamento dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês). 

O biólogo Paulo Sergio de Sousa demonstrou realização de testes rápidos usados na rotina do Ambulatório para diagnóstico de hepatites B e C, HIV e sífilis. Foto: Gutemberg Brito

Após a visita, a secretária adjunta para assuntos globais do HHS e a diretora do CDC destacaram o longo histórico e o potencial de cooperação com a Fiocruz para o enfrentamento das hepatites e outros agravos. 

“Foi muito interessante conhecer o ambulatório, entender quais são as necessidades dos pacientes e como o atendimento clínico é associado à pesquisa, de forma a contribuir para o avanço no tratamento no Brasil e em outros países”, pontuou Locey. 

“Nossas parcerias de pesquisa se concentram principalmente em doenças infecciosas, em particular, através das colaborações estabelecidas com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH). Mas nosso Departamento de Saúde está muito interessado em trabalhar com o Brasil, incluindo a Fiocruz, em doenças não transmissíveis como câncer, diabetes e doenças cardíacas. Além da pesquisa, também podemos cooperar para a inovação e o desenvolvimento de produtos médicos e suprimentos”, acrescentou a secretária adjunta do HHS. 

“Há muitas coisas que queremos aprender a fazer com o Brasil. Assim como há coisas que fazemos nos Estados Unidos que podem ser úteis aqui. É um aprendizado mútuo”, completou Mandy, destacando a cooperação entre o CDC e a Fiocruz no enfrentamento do HIV, Covid-19 e resistência antimicrobiana. 

Além do Ambulatório de Hepatites Virais do IOC, a delegação americana conheceu o Centro Hospitalar para Covid-19, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e a fábrica do Instituto Nacional de Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).  

O grupo participou também de uma reunião com representantes da presidência da Fiocruz, incluindo o presidente da Fundação, Mario Moreira, e pesquisadores de diversas unidades.  

A reunião contou com uma apresentação feita pela pesquisadora do IOC, Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais, que atua como referência nacional e internacional em diversos agravos, incluindo Covid-19, influenza, sarampo e rubéola, poliomielite e outras enteroviroses. 

Atividades de pesquisa e assistência do Ambulatório de Hepatites Virais foram apresentadas a integrantes do Departamento de Saúde e do CDC
Por: 
maira

O Ambulatório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), vinculado ao Laboratório de Hepatites Virais, recebeu visita de comitiva dos Estados Unidos no último dia 1º de novembro. 

A delegação do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) conheceu atividades de assistência e pesquisa desenvolvidas no serviço, que atua como referência para hepatites virais e mantém projetos de pesquisa em cooperação com instituições americanas desde 2005. 

Em reunião virtual com a médica e pesquisadora Lia Lewis, comitiva americana conheceu detalhes das atividades desenvolvidas no Ambulatório de Hepatites Virais. Na foto, à esquerda, a diretora do CDC, Mandy Cohen, e, ao centro, a secretária adjunta para assuntos globais do HHS, Locey Pace. Foto: Gutemberg Brito 

Vinte integrantes do HHS e do CDC estiveram presentes, incluindo a secretária adjunta para assuntos globais do Departamento de Saúde, Locey Pace; o diretor do escritório das Américas da pasta, Nelson Arboleda; a diretora do CDC, Mandy Cohen, e o diretor adjunto para saúde global do órgão, Howard Zucker. O grupo foi acompanhado pelo coordenador adjunto do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), Pedro Burger. 

A comitiva foi recebida pela chefe do Laboratório de Hepatites Virais, Livia Melo Villar, e pela equipe do Ambulatório. O biólogo Paulo Sergio de Sousa e a médica Lya Ximenez apresentaram as instalações e os procedimentos de rotina do Ambulatório aos visitantes.  

Por videoconferência, a médica e pesquisadora Lia Lewis Ximenez detalhou as atividades desenvolvidas e o histórico do serviço, destacando a introdução precoce de diferentes métodos de diagnóstico ao longo do tempo, como a detecção molecular (baseada na identificação de material genético viral) e os testes rápidos. 

“Os testes rápidos, que atualmente são fornecidos pelo Ministério da Saúde para todo o país, são muito importantes para a detecção precoce dos casos de hepatites B e C, assim como de HIV e sífilis”, ressaltou Lia.  

A pesquisadora abordou também o papel do Ambulatório na produção de painéis para validação de testes sorológicos e moleculares e em projetos de pesquisa. Entre as colaborações com instituições americanas, Lia citou estudos sobre a resposta imunológica de pacientes com hepatite C, desenvolvidos com financiamento dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês). 

O biólogo Paulo Sergio de Sousa demonstrou realização de testes rápidos usados na rotina do Ambulatório para diagnóstico de hepatites B e C, HIV e sífilis. Foto: Gutemberg Brito

Após a visita, a secretária adjunta para assuntos globais do HHS e a diretora do CDC destacaram o longo histórico e o potencial de cooperação com a Fiocruz para o enfrentamento das hepatites e outros agravos. 

“Foi muito interessante conhecer o ambulatório, entender quais são as necessidades dos pacientes e como o atendimento clínico é associado à pesquisa, de forma a contribuir para o avanço no tratamento no Brasil e em outros países”, pontuou Locey. 

“Nossas parcerias de pesquisa se concentram principalmente em doenças infecciosas, em particular, através das colaborações estabelecidas com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH). Mas nosso Departamento de Saúde está muito interessado em trabalhar com o Brasil, incluindo a Fiocruz, em doenças não transmissíveis como câncer, diabetes e doenças cardíacas. Além da pesquisa, também podemos cooperar para a inovação e o desenvolvimento de produtos médicos e suprimentos”, acrescentou a secretária adjunta do HHS. 

“Há muitas coisas que queremos aprender a fazer com o Brasil. Assim como há coisas que fazemos nos Estados Unidos que podem ser úteis aqui. É um aprendizado mútuo”, completou Mandy, destacando a cooperação entre o CDC e a Fiocruz no enfrentamento do HIV, Covid-19 e resistência antimicrobiana. 

Além do Ambulatório de Hepatites Virais do IOC, a delegação americana conheceu o Centro Hospitalar para Covid-19, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e a fábrica do Instituto Nacional de Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).  

O grupo participou também de uma reunião com representantes da presidência da Fiocruz, incluindo o presidente da Fundação, Mario Moreira, e pesquisadores de diversas unidades.  

A reunião contou com uma apresentação feita pela pesquisadora do IOC, Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais, que atua como referência nacional e internacional em diversos agravos, incluindo Covid-19, influenza, sarampo e rubéola, poliomielite e outras enteroviroses. 

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)