Entre os dias 18 e 20 de outubro, pesquisadores e estudantes se reuniram virtualmente para a segunda edição do "Simpósio Global de Tripanosomatídeos – GlobalTryp".
O encontro aprofundou ainda mais a discussão em torno dessa família de protozoários de grande importância médica, que compreende os parasitos causadores de infecções como a doença de Chagas e a leishmaniose.
Na abertura do simpósio, a pesquisadora Ana Maria Jansen, chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e integrante da comissão organizadora do evento, lembrou que a iniciativa foi cuidadosamente planejada por um grupo formado em grande parte por jovens pesquisadores.
A especialista frisou o impacto positivo que organizar um evento desse porte terá nas carreiras dos novos profissionais e elogiou a escolha de temas e programação.
O vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Eduardo de Almeida Amaral, destacou a relevância dos tripanossomatídeos para a saúde pública mundial e como esses protozoários norteiam estudos do Instituto.
“Simpósios como esse são muito importantes para colocar luz sobre doenças que assolam países pobres, comunidades mais carentes e, infelizmente, assolam também regiões do Brasil”, compartilhou o pesquisador.
Ana Maria Jansen e Elmo Eduardo de Almeida Amaral participam da abertura do Simpósio. Foto: ReproduçãoElmo comentou ainda sobre a qualidade científica das palestras e dos palestrantes, frisando o espaço oferecido aos estudantes para compartilharem trabalhos e debaterem conhecimentos.
“Não temos como pensar o futuro do IOC sem pensar nos nossos jovens pesquisadores. Vamos somar esforços para que haja união entre a sabedoria dos pesquisadores com mais tempo de carreira com as dos mais jovens, causando um sinergismo ainda maior no nosso instituto”, expressou o vice-diretor.
O Simpósio Globaltryp foi transmitido ao vivo através do Canal do IOC no YouTube.
A parte científica do primeiro dia debateu o gênero Trypanossoma, dando foco à espécie Trypanosoma cruzi (causadora da tripanossomíase americana, popularmente conhecida como doença de Chagas). Para aprofundar as discussões sobre o tema, participaram pesquisadores do IOC, da Universidade Estadual de Maringá e da Universidade Católica Dom Bosco.
Entre os tópicos escolhidos, estavam a caracterização biológica dos genótipos de T. cruzi e o diagnóstico molecular da espécie na doença de Chagas. Também foi discutida a presença do gênero Trypanosoma em animais domésticos e silvestres em áreas com diferentes formas de ocupação no Mato Grosso do Sul.
O segundo dia foi inteiramente dedicado ao gênero Leishmania, que engloba protozoários causadores da leishmaniose. Foi discutida a caracterização molecular do gênero, bem como o seu diagnóstico por técnicas histológicas e por sorologia, com uso de proteínas recombinantes.
Participaram especialistas em Leishmania do IOC, do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e da Universidade Federal de Minas Gerais.
Encerrando as atividades, o último dia teve como tema central os tripanossomatídeos que realizam seu ciclo de vida em um único hospedeiro. Pesquisadores do IOC, da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro impulsionaram os debates.
Entre os dias 18 e 20 de outubro, pesquisadores e estudantes se reuniram virtualmente para a segunda edição do "Simpósio Global de Tripanosomatídeos – GlobalTryp".
O encontro aprofundou ainda mais a discussão em torno dessa família de protozoários de grande importância médica, que compreende os parasitos causadores de infecções como a doença de Chagas e a leishmaniose.
Na abertura do simpósio, a pesquisadora Ana Maria Jansen, chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e integrante da comissão organizadora do evento, lembrou que a iniciativa foi cuidadosamente planejada por um grupo formado em grande parte por jovens pesquisadores.
A especialista frisou o impacto positivo que organizar um evento desse porte terá nas carreiras dos novos profissionais e elogiou a escolha de temas e programação.
O vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Elmo Eduardo de Almeida Amaral, destacou a relevância dos tripanossomatídeos para a saúde pública mundial e como esses protozoários norteiam estudos do Instituto.
“Simpósios como esse são muito importantes para colocar luz sobre doenças que assolam países pobres, comunidades mais carentes e, infelizmente, assolam também regiões do Brasil”, compartilhou o pesquisador.
Ana Maria Jansen e Elmo Eduardo de Almeida Amaral participam da abertura do Simpósio. Foto: ReproduçãoElmo comentou ainda sobre a qualidade científica das palestras e dos palestrantes, frisando o espaço oferecido aos estudantes para compartilharem trabalhos e debaterem conhecimentos.
“Não temos como pensar o futuro do IOC sem pensar nos nossos jovens pesquisadores. Vamos somar esforços para que haja união entre a sabedoria dos pesquisadores com mais tempo de carreira com as dos mais jovens, causando um sinergismo ainda maior no nosso instituto”, expressou o vice-diretor.
O Simpósio Globaltryp foi transmitido ao vivo através do Canal do IOC no YouTube.
A parte científica do primeiro dia debateu o gênero Trypanossoma, dando foco à espécie Trypanosoma cruzi (causadora da tripanossomíase americana, popularmente conhecida como doença de Chagas). Para aprofundar as discussões sobre o tema, participaram pesquisadores do IOC, da Universidade Estadual de Maringá e da Universidade Católica Dom Bosco.
Entre os tópicos escolhidos, estavam a caracterização biológica dos genótipos de T. cruzi e o diagnóstico molecular da espécie na doença de Chagas. Também foi discutida a presença do gênero Trypanosoma em animais domésticos e silvestres em áreas com diferentes formas de ocupação no Mato Grosso do Sul.
O segundo dia foi inteiramente dedicado ao gênero Leishmania, que engloba protozoários causadores da leishmaniose. Foi discutida a caracterização molecular do gênero, bem como o seu diagnóstico por técnicas histológicas e por sorologia, com uso de proteínas recombinantes.
Participaram especialistas em Leishmania do IOC, do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e da Universidade Federal de Minas Gerais.
Encerrando as atividades, o último dia teve como tema central os tripanossomatídeos que realizam seu ciclo de vida em um único hospedeiro. Pesquisadores do IOC, da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro impulsionaram os debates.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)