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Ensino e Pesquisa em foco no Fórum de Alunos e no Colegiado de Doutores

Encontro de estudantes de pós-graduação chega à terceira edição, enquanto sexto encontro de Doutores analisa situação e propõe recomendações visando excelência na pesquisa
Por Vinicius Ferreira27/12/2011 - Atualizado em 04/07/2024

A terceira edição do Fórum de Alunos de Pós-graduação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizado entre 12 e 14 de dezembro, foi marcada pelo debate sobre a excelência em ensino e pesquisa. Durante três dias, palestras, mesas redondas e atividades em grupos de trabalho movimentaram o evento, que contou com recurso financeiro do Proex/CAPES e do Proap/CAPES.

Em paralelo, a sexta edição do Colegiado de Doutores colocou em pauta aspectos da excelência na Pesquisa e no Ensino.

Fórum

No painel de abertura do Fórum, foi apresentada a tradição de 111 anos do Instituto em pesquisa e ensino. A diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, enfatizou a missão do IOC de realizar pesquisa e ensino de forma articulada, inclusive com a formação de mestres em países como Moçambique e Argentina, e destacou o centenário das atividades de Ensino do IOC, cuja primeira turma se formou em 1911.

"No ano em que se comemora 90 anos do nascimento de Paulo Freire, o IOC consolida sua atividade de ensino desde os cursos de extensão comunitária até a consolidação dos mestrados e doutorados", disse.

Alunos dos cursos de Pós-graduação do IOC formaram a plateia da 3ª edição do evento, realizada entre 12 e 14 de dezembro, sob o eixo 'Indicadores de Excelência e Pesquisa no IOC'. Foto: Gutemberg Brito

Tania destacou também a conclusão da votação das diretrizes de pesquisa e ensino pelo Conselho Deliberativo do IOC em setembro passado, que servirão de base para as melhorias a serem perseguidas nos próximos dez anos, e as boas oportunidades abertas atualmente para o IOC com base nas atividades da Capes, referentes a bolsas de doutorado e pós-doutorado para projetos que se articulem e apóiem o Plano Brasil sem Miséria, e às bolsas de doutorado sanduíche e de pós-doutorado no exterior, no Programa Ciência sem Fronteiras.

Os avanços do Ensino no IOC, frutos das discussões na edição anterior do Fórum, foram sistematizados pela vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa, que apresentou também índices em relação ao número de estudantes atendidos pela Instituição, tanto em seus cursos regulares, como nos sazonais, referindo-se ao Curso de Férias.

Helene informou, ainda, os avanços em relação à edição anterior do Fórum, realizada em 2010.

Foram apresentados o compromisso do IOC na encadernação das teses e dissertações, a normatização da licença-maternidade para bolsistas IOC em consonância com a CAPES e o CNPq, a alta captação de recursos para aquisição de equipamentos de alta tecnologia nos diferentes editais da CAPES, FAPERJ e CNPq e as mudanças na gestão da Secretaria Acadêmica, adotadas em 2011.

O compromisso do Instituto em zelar pela qualidade das instalações e equipamentos tem se refletivo na implementação de sistema wireless de acesso à internet e modernização dos computadores e demais aparelhos multimídias em todas as salas de aula e auditórios do IOC.

Nesta mesma linha, foram inaugurados dois novos espaços para atividades de ensino, capazes de atender mais de 50 alunos, pontuou.

Após as apresentações, seguiu-se uma mesa-redonda em que os coordenadores e representantes dos programas de pós-graduação responderam perguntas feitas pelos discentes, em relação às disciplinas, ao uso dos recursos do PROEX para participação em eventos e questões envolvendo formação para o mercado de trabalho e oportunidades.

ANPG

Palestrante convidada, a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Elisangela Lizardo de Oliveira, apresentou os objetivos da associação em garantir aos alunos de pós-graduação espaço de diálogo junto ao governo federal e às agências de fomento. Dentre os principais destaques, ela mencionou a luta pela melhoria do valor das bolsas e a distribuição mais igualitária das mesmas em todo o território nacional.

Elisangela ressaltou, ainda, a importância da formação de pesquisadores e doutores para o desenvolvimento do país e saudou a iniciativa do IOC em liderar a formação de uma Associação de Pós-Graduandos na Fiocruz.

Uma aluna representante da pós-graduação da Escola Nacional de Saúde Publica (Ensp/Fiocruz), que participou como ouvinte do 3º Fórum, apoiou a iniciativa e comprometeu-se a fazer a interlocução com a Unidade. Os alunos pretendem fundar a APG-Fiocruz até abril de 2012 e já participar de modo organizado no próximo evento da ANPG.

Grupos de discussão

No segundo dia do evento, os discentes dividiram-se em 20 grupos de discussão para debaterem sobre os seus projetos de pesquisa em andamento. Cada grupo foi acompanhado por um a dois docentes dos programas de pós-graduação.

A dinâmica, que ocupou toda a manhã, repetiu a estratégia utilizada na edição anterior do evento e buscou contribuir para a interação e a troca de experiências entre alunos e docentes. Os grupos foram unânimes em avaliar como muito positivos os debates e a troca entre os diferentes alunos e docentes.

Diversos projetos foram identificados como potencialmente passíveis de enquadramento nos critérios de alocação de bolsas do Plano Brasil sem Miséria, que podem ajudar a ampliar o número de bolsas de doutorado disponíveis no IOC.

Na parte da tarde, uma mesa-redonda coordenada pelo representante dos alunos de pós-graduação do IOC, Márcio Pavan, convidou os representantes dos Grupos de Trabalho formados no II Fórum a relatarem as dificuldades e avanços obtidos nas diferentes áreas de atuação durante o ano.

O último dia de evento deu continuidade às discussões em grupos, desta vez compostas exclusivamente por discentes. À tarde, na atividade que encerrou o Fórum de Alunos, foram eleitos para 2012 os representantes de alunos no Conselho Deliberativo do IOC e da chapa do Instituto na Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz, além de recompostos os diversos Grupos de Trabalho com discentes para proposições de melhorias no ensino do Instituto.

O Fórum de discentes teve como um dos pontos de maior polêmica as disciplinas ofertadas pelos diferentes programas, demonstrando a necessidade de sua avaliação e reestruturação para atendimento às demandas dos alunos e ao perfil dos cursos de pós-graduação do IOC.

"Avançar nesta discussão, que tem sido um tema recorrente nos três Fóruns de Alunos, é uma tarefa que cabe a cada docente em consonância com os Coordenadores dos programas e as CPGs", avaliou Helene.

Colegiado de Doutores

A abertura da 6ª edição do Colegiado de Doutores partiu das mudanças e desafios do IOC para os próximos dez anos em relação ao seu papel no Ensino e na pesquisa, além dos estímulos às experiências interdisciplinares, cooperações internacionais e formação de profissionais ainda mais qualificados para atuarem na área. Tania Araújo-Jorge justificou a ausência do representante da Capes e, com base na apresentação enviada pelo presidente da entidade, Jorge Guimarães, debateu com os doutores presentes os principais pontos do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG).

O PNE será votado pelo Congresso Nacional no início de 2012 e apresenta metas para melhorias da educação em todos os níveis. O PNPG já foi aprovado pela Capes e compõe o PNE com metas especificas para a pós-graduação. Ambos os documentos devem servir de base para o plano do IOC.

A vice-diretora de Pesquisa do IOC, Mariza Morgado, apresentou os resultados de produtividade dos pesquisadores Doutores do IOC, baseando-se na meta de produção científica do Instituto que é de dois artigos por ano. É importante a criação de grupos capazes de debater sobre as formas de estímulo ao incremento da produção científica de forma a atingir os patamares de excelência em pesquisa e ensino, destacou Mariza. Alcançar e ultrapassar essa meta de dois artigos por ano é um importante objetivo a ser perseguido por todo o IOC, completou.

Os resultados da pesquisa sobre os doutores não-orientadores nos Programas de Pós-Graduação do IOC, proposta realizada no 5º Colegiado, foram apresentados pela vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa.

O Grupo de Trabalho composto pelas pesquisadoras Claudia Portes, do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental, e Luciana Garzoni, do Laboratório de Ultraestrutura Celular, apontou: o interesse de cerca de 30% deste contingente em ingressar nos Programas do Instituto e a necessidade de aprofundamento do perfil deste grupo de pesquisadores que ainda não atua como docente no IOC.

Após discussões em três grupos compostos por 15 a 25 doutores, a plenária final consolidou um relatório com 15 possíveis motivos que podem explicar o atual cenário de produção científica do IOC e 45 recomendações para sua melhoria, visando ações em quatro grandes campos:

1- apoio às atividades dos pesquisadores do quadro fixo do IOC;

2- estímulo especial aos jovens pesquisadores recém concursados;

3- avaliação do potencial de crescimento das atuais pós-graduações do IOC e a possibilidade de criação de um novo programa;

4- outras ações estruturantes diversas, que vão desde o acompanhamento permanente dos laboratórios credenciados até ações sobre bolsas e o concurso público, e uma comissão de acompanhamento das recomendações dos encontros, para minimizar a recorrência de temas que se repetem por não serem de fácil solução ou enfrentamento.

Na rodada final de avaliação do evento feita na própria plenária, diversos doutores se manifestaram afirmando que foi dos melhores Colegiados de Doutores já realizados. Jovens pesquisadores ingressos nos últimos concursos destacaram a importância de sair com muitas recomendações que permitirão colher bons frutos no futuro.

Também foi elogiado o novo formato realizado neste Colegiado, com grupos mistos e sem separação entre os programas de pós-graduação, que permitiu maior integração entre os docentes e os não docentes, e a abertura de dois programas (Medicina Tropical e Biologia Celular e Molecular) para receber novos docentes orientadores.

A sincronia com o Fórum de Alunos também foi elogiada e recomendada para os próximos eventos.

A vice-diretora Helene Barbosa destacou a importância do IOC ter discutido com clareza o panorama da produção científica e haver articulado este aspecto com o processo de credenciamento dos laboratórios, antecipando cenários.

Encontro de estudantes de pós-graduação chega à terceira edição, enquanto sexto encontro de Doutores analisa situação e propõe recomendações visando excelência na pesquisa
Por: 
viniciusferreira

A terceira edição do Fórum de Alunos de Pós-graduação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizado entre 12 e 14 de dezembro, foi marcada pelo debate sobre a excelência em ensino e pesquisa. Durante três dias, palestras, mesas redondas e atividades em grupos de trabalho movimentaram o evento, que contou com recurso financeiro do Proex/CAPES e do Proap/CAPES.

Em paralelo, a sexta edição do Colegiado de Doutores colocou em pauta aspectos da excelência na Pesquisa e no Ensino.

Fórum

No painel de abertura do Fórum, foi apresentada a tradição de 111 anos do Instituto em pesquisa e ensino. A diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, enfatizou a missão do IOC de realizar pesquisa e ensino de forma articulada, inclusive com a formação de mestres em países como Moçambique e Argentina, e destacou o centenário das atividades de Ensino do IOC, cuja primeira turma se formou em 1911.

"No ano em que se comemora 90 anos do nascimento de Paulo Freire, o IOC consolida sua atividade de ensino desde os cursos de extensão comunitária até a consolidação dos mestrados e doutorados", disse.

Alunos dos cursos de Pós-graduação do IOC formaram a plateia da 3ª edição do evento, realizada entre 12 e 14 de dezembro, sob o eixo 'Indicadores de Excelência e Pesquisa no IOC'. Foto: Gutemberg Brito

Tania destacou também a conclusão da votação das diretrizes de pesquisa e ensino pelo Conselho Deliberativo do IOC em setembro passado, que servirão de base para as melhorias a serem perseguidas nos próximos dez anos, e as boas oportunidades abertas atualmente para o IOC com base nas atividades da Capes, referentes a bolsas de doutorado e pós-doutorado para projetos que se articulem e apóiem o Plano Brasil sem Miséria, e às bolsas de doutorado sanduíche e de pós-doutorado no exterior, no Programa Ciência sem Fronteiras.

Os avanços do Ensino no IOC, frutos das discussões na edição anterior do Fórum, foram sistematizados pela vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa, que apresentou também índices em relação ao número de estudantes atendidos pela Instituição, tanto em seus cursos regulares, como nos sazonais, referindo-se ao Curso de Férias.

Helene informou, ainda, os avanços em relação à edição anterior do Fórum, realizada em 2010.

Foram apresentados o compromisso do IOC na encadernação das teses e dissertações, a normatização da licença-maternidade para bolsistas IOC em consonância com a CAPES e o CNPq, a alta captação de recursos para aquisição de equipamentos de alta tecnologia nos diferentes editais da CAPES, FAPERJ e CNPq e as mudanças na gestão da Secretaria Acadêmica, adotadas em 2011.

O compromisso do Instituto em zelar pela qualidade das instalações e equipamentos tem se refletivo na implementação de sistema wireless de acesso à internet e modernização dos computadores e demais aparelhos multimídias em todas as salas de aula e auditórios do IOC.

Nesta mesma linha, foram inaugurados dois novos espaços para atividades de ensino, capazes de atender mais de 50 alunos, pontuou.

Após as apresentações, seguiu-se uma mesa-redonda em que os coordenadores e representantes dos programas de pós-graduação responderam perguntas feitas pelos discentes, em relação às disciplinas, ao uso dos recursos do PROEX para participação em eventos e questões envolvendo formação para o mercado de trabalho e oportunidades.

ANPG

Palestrante convidada, a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Elisangela Lizardo de Oliveira, apresentou os objetivos da associação em garantir aos alunos de pós-graduação espaço de diálogo junto ao governo federal e às agências de fomento. Dentre os principais destaques, ela mencionou a luta pela melhoria do valor das bolsas e a distribuição mais igualitária das mesmas em todo o território nacional.

Elisangela ressaltou, ainda, a importância da formação de pesquisadores e doutores para o desenvolvimento do país e saudou a iniciativa do IOC em liderar a formação de uma Associação de Pós-Graduandos na Fiocruz.

Uma aluna representante da pós-graduação da Escola Nacional de Saúde Publica (Ensp/Fiocruz), que participou como ouvinte do 3º Fórum, apoiou a iniciativa e comprometeu-se a fazer a interlocução com a Unidade. Os alunos pretendem fundar a APG-Fiocruz até abril de 2012 e já participar de modo organizado no próximo evento da ANPG.

Grupos de discussão

No segundo dia do evento, os discentes dividiram-se em 20 grupos de discussão para debaterem sobre os seus projetos de pesquisa

em andamento. Cada grupo foi acompanhado por um a dois docentes dos programas de pós-graduação.

A dinâmica, que ocupou toda a manhã, repetiu a estratégia utilizada na edição anterior do evento e buscou contribuir para a interação e a troca de experiências entre alunos e docentes. Os grupos foram unânimes em avaliar como muito positivos os debates e a troca entre os diferentes alunos e docentes.

Diversos projetos foram identificados como potencialmente passíveis de enquadramento nos critérios de alocação de bolsas do Plano Brasil sem Miséria, que podem ajudar a ampliar o número de bolsas de doutorado disponíveis no IOC.

Na parte da tarde, uma mesa-redonda coordenada pelo representante dos alunos de pós-graduação do IOC, Márcio Pavan, convidou os representantes dos Grupos de Trabalho formados no II Fórum a relatarem as dificuldades e avanços obtidos nas diferentes áreas de atuação durante o ano.

O último dia de evento deu continuidade às discussões em grupos, desta vez compostas exclusivamente por discentes. À tarde, na atividade que encerrou o Fórum de Alunos, foram eleitos para 2012 os representantes de alunos no Conselho Deliberativo do IOC e da chapa do Instituto na Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz, além de recompostos os diversos Grupos de Trabalho com discentes para proposições de melhorias no ensino do Instituto.

O Fórum de discentes teve como um dos pontos de maior polêmica as disciplinas ofertadas pelos diferentes programas, demonstrando a necessidade de sua avaliação e reestruturação para atendimento às demandas dos alunos e ao perfil dos cursos de pós-graduação do IOC.

"Avançar nesta discussão, que tem sido um tema recorrente nos três Fóruns de Alunos, é uma tarefa que cabe a cada docente em consonância com os Coordenadores dos programas e as CPGs", avaliou Helene.

Colegiado de Doutores

A abertura da 6ª edição do Colegiado de Doutores partiu das mudanças e desafios do IOC para os próximos dez anos em relação ao seu papel no Ensino e na pesquisa, além dos estímulos às experiências interdisciplinares, cooperações internacionais e formação de profissionais ainda mais qualificados para atuarem na área. Tania Araújo-Jorge justificou a ausência do representante da Capes e, com base na apresentação enviada pelo presidente da entidade, Jorge Guimarães, debateu com os doutores presentes os principais pontos do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG).

O PNE será votado pelo Congresso Nacional no início de 2012 e apresenta metas para melhorias da educação em todos os níveis. O PNPG já foi aprovado pela Capes e compõe o PNE com metas especificas para a pós-graduação. Ambos os documentos devem servir de base para o plano do IOC.

A vice-diretora de Pesquisa do IOC, Mariza Morgado, apresentou os resultados de produtividade dos pesquisadores Doutores do IOC, baseando-se na meta de produção científica do Instituto que é de dois artigos por ano. É importante a criação de grupos capazes de debater sobre as formas de estímulo ao incremento da produção científica de forma a atingir os patamares de excelência em pesquisa e ensino, destacou Mariza. Alcançar e ultrapassar essa meta de dois artigos por ano é um importante objetivo a ser perseguido por todo o IOC, completou.

Os resultados da pesquisa sobre os doutores não-orientadores nos Programas de Pós-Graduação do IOC, proposta realizada no 5º Colegiado, foram apresentados pela vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa.

O Grupo de Trabalho composto pelas pesquisadoras Claudia Portes, do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental, e Luciana Garzoni, do Laboratório de Ultraestrutura Celular, apontou: o interesse de cerca de 30% deste contingente em ingressar nos Programas do Instituto e a necessidade de aprofundamento do perfil deste grupo de pesquisadores que ainda não atua como docente no IOC.

Após discussões em três grupos compostos por 15 a 25 doutores, a plenária final consolidou um relatório com 15 possíveis motivos que podem explicar o atual cenário de produção científica do IOC e 45 recomendações para sua melhoria, visando ações em quatro grandes campos:

1- apoio às atividades dos pesquisadores do quadro fixo do IOC;

2- estímulo especial aos jovens pesquisadores recém concursados;

3- avaliação do potencial de crescimento das atuais pós-graduações do IOC e a possibilidade de criação de um novo programa;

4- outras ações estruturantes diversas, que vão desde o acompanhamento permanente dos laboratórios credenciados até ações sobre bolsas e o concurso público, e uma comissão de acompanhamento das recomendações dos encontros, para minimizar a recorrência de temas que se repetem por não serem de fácil solução ou enfrentamento.

Na rodada final de avaliação do evento feita na própria plenária, diversos doutores se manifestaram afirmando que foi dos melhores Colegiados de Doutores já realizados. Jovens pesquisadores ingressos nos últimos concursos destacaram a importância de sair com muitas recomendações que permitirão colher bons frutos no futuro.

Também foi elogiado o novo formato realizado neste Colegiado, com grupos mistos e sem separação entre os programas de pós-graduação, que permitiu maior integração entre os docentes e os não docentes, e a abertura de dois programas (Medicina Tropical e Biologia Celular e Molecular) para receber novos docentes orientadores.

A sincronia com o Fórum de Alunos também foi elogiada e recomendada para os próximos eventos.

A vice-diretora Helene Barbosa destacou a importância do IOC ter discutido com clareza o panorama da produção científica e haver articulado este aspecto com o processo de credenciamento dos laboratórios, antecipando cenários.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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