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Ensino em Biociências e Saúde: 18 anos de multiplicidade

Evento comemorativo abordou a transdisciplinaridade e a diversidade do Programa, que já formou mais de 300 mestres e doutores
Por Max Gomes07/06/2022 - Atualizado em 17/08/2022

Avaliado com conceito 6 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), numa escala que vai até 7, o Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (PGEBS/IOC/Fiocruz) acaba de atingir a “maioridade” em grande estilo. Em seus 18 anos de atividades, qualificou mais de 300 mestres e doutores, recursos humanos de qualidade para atuação em uma ampla área de atuação, como ciência, saúde, educação, tecnologia e comunicação.

Para celebrar a data, alunos, ex-alunos e o corpo docente se reuniram em um evento no campus da Fiocruz Manguinhos, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 3 de junho. Na ocasião, onze publicações organizadas pelo Programa foram apresentadas como representação à diversidade do curso.

Na mesa abertura, Rosana Meirelles, coordenadora adjunta da PGEBS, realçou o desafio de muitos estudantes e docentes com a pandemia de Covid-19. “É com muita alegria e emoção que os vejo aqui. Estamos muito felizes com a participação presencial de professores e alunos após todos os momentos de aulas e atividades virtuais”, declarou.

Integrantes da presidência da Fiocruz, diretoria do IOC e coordenação da PGEBS discorreram sobre trajetória do Programa. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

 

Em seguida, a coordenadora Clélia Christina Mello da Costa, lembrou que na mesma data do evento, em 2004, foi publicada a portaria de homologação pelo Conselho Nacional de Educação que instituía os cursos de mestrado e doutorado em Ensino em Biociências e Saúde pela Capes. “É o único programa da Fiocruz na área de ensino da Capes e isso nos orgulha muito”, afirmou.

Referenciando o educador e filósofo Paulo Freire, a pesquisadora convidou a todos a uma importante reflexão. “Não existe ensino sem diálogo. Ensinar é um ato dialógico, é uma troca, é um processo de construção e desconstrução”, pontuou a coordenadora, estendendo agradecimentos a todo o corpo acadêmico do Programa, que atualmente conta com cerca de 50 docentes e 180 discentes.

“Nossas metas são melhorar cada vez mais a formação docente, ampliar a divulgação científica, potencializar a formação permanente em ensino para professores da saúde, fomentar o caráter inovador e ampliar as cooperações nacionais e internacionais”, concluiu.

A diretora do Instituto, ex-coordenadora da PGEBS e uma das criadoras do Programa, Tania de Araujo-Jorge, abordou o desafio da pós-graduação durante a pandemia e resgatou memórias dos primeiros passos do curso. “A fomentação da ideia de criação da PGEBS foi da pesquisadora e educadora Virgínia Schall. Fizemos o planejamento dos cursos em 2003 e submetemos à Capes. Tínhamos um período muito curto para a submissão e, por isso, precisamos nos revezar em noites em claro para concluir tudo”, recordou.

Tania destacou também a pluralidade da PGEBS. “Foi o primeiro curso que reuniu outras 6 unidades da Fiocruz [Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Casa de Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio e Fiocruz Minas]. Tínhamos também docentes de outras instituições, pois era importante agregar conhecimentos de outros lugares”, destacou.

Público presente no auditório era formado por alunos, ex-alunos e professores da PGEBS. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Também integrante da mesa de abertura, a coordenadora geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Maria Cristina Rodrigues Guilam, aproveitou a oportunidade para discorrer sobre o auxílio permanência ao estudante de pós-graduação, que beneficiou muitos alunos da Pós em Ensino em Biociências e Saúde. “Com apoio do conselho deliberativo da Fiocruz, conseguimos criar um auxílio ao estudante de grande vulnerabilidade. É mais uma ação no sentido da inclusão, da redução da desigualdade social e condizente com as diretrizes de democracia da nossa instituição”, afirmou.

Após a cerimônia de abertura, foram apresentados onze livros organizados por docentes da PGEBS que exemplificam a variedade de atuação da pós-graduação. “Investimos em materiais educativos que possam ser utilizados pelos nossos alunos, e pela sociedade, com referências à nossa Pós. Estamos organizando livros teóricos, metodológicos e de relatos de experiências que retratam a diversidade da PGEBS. Todos os temas foram cuidadosamente escolhidos para refletirem as linhas de pesquisa do programa”, comentou Clélia.

Para o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Paulo Sérgio D’Andrea, enalteceu a iniciativa. “Os temas e títulos dos livros refletem parte da diversidade de atuação do programa. A PGEBS é um Programa extremamente criativo e ativo na interação e comunicação com a sociedade”, destacou.

Confira as temáticas dos livros:
• Ciências humanas e sociais aplicadas ao Ensino em Biociências e Saúde
• Ciência e Arte
• Desafios e Oportunidades em ensinar na graduação e pós-graduação em tempos transpandêmicos
• Divulgação, popularização e Jornalismo científico
• Educação ambiental e climática em saúde
• Educação inclusiva em Biociências e Saúde
• Ensino e aprendizagem em Biociências e Saúde
• Memórias do PPGEBS
• Práxis em Ensino em Biociências e Saúde: Experimentos, Oficinas e Jogos
• Produção de conhecimentos em práticas educativas em Biociências e Saúde
• Tecnologias da informação e comunicação e TDICs aplicadas ao Ensino em Biociências e Saúde

 

Coordenadoras e docentes da PGEBS ficaram responsáveis pela organização dos livros. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

 

A PGEBS

Criada em 2004, a PGEBS atua nas áreas de ensino formal e não-formal em Biociências e Saúde, através da formação de docentes com vivência em Pesquisa, e de pesquisadores com alto nível científico, autônomos e inovadores, capazes de formular, planejar, desenvolver e avaliar projetos de Pesquisas, novas metodologias e produtos para Educação em Biociências e Saúde. O Programa oferece as modalidades de mestrado acadêmico e doutorado e, atualmente, está credenciado com conceito 6 pela Capes.

Até maio de 2022, o Programa titulou 114 doutores e 191 mestres, sendo 177 do curso de mestrado acadêmico e 14 do mestrado profissional.

Saiba mais sobre a PGEBS, acessando o site do Programa.

Evento comemorativo abordou a transdisciplinaridade e a diversidade do Programa, que já formou mais de 300 mestres e doutores
Por: 
max.gomes

Avaliado com conceito 6 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), numa escala que vai até 7, o Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (PGEBS/IOC/Fiocruz) acaba de atingir a “maioridade” em grande estilo. Em seus 18 anos de atividades, qualificou mais de 300 mestres e doutores, recursos humanos de qualidade para atuação em uma ampla área de atuação, como ciência, saúde, educação, tecnologia e comunicação.

Para celebrar a data, alunos, ex-alunos e o corpo docente se reuniram em um evento no campus da Fiocruz Manguinhos, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 3 de junho. Na ocasião, onze publicações organizadas pelo Programa foram apresentadas como representação à diversidade do curso.

Na mesa abertura, Rosana Meirelles, coordenadora adjunta da PGEBS, realçou o desafio de muitos estudantes e docentes com a pandemia de Covid-19. “É com muita alegria e emoção que os vejo aqui. Estamos muito felizes com a participação presencial de professores e alunos após todos os momentos de aulas e atividades virtuais”, declarou.

Integrantes da presidência da Fiocruz, diretoria do IOC e coordenação da PGEBS discorreram sobre trajetória do Programa. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

 

Em seguida, a coordenadora Clélia Christina Mello da Costa, lembrou que na mesma data do evento, em 2004, foi publicada a portaria de homologação pelo Conselho Nacional de Educação que instituía os cursos de mestrado e doutorado em Ensino em Biociências e Saúde pela Capes. “É o único programa da Fiocruz na área de ensino da Capes e isso nos orgulha muito”, afirmou.

Referenciando o educador e filósofo Paulo Freire, a pesquisadora convidou a todos a uma importante reflexão. “Não existe ensino sem diálogo. Ensinar é um ato dialógico, é uma troca, é um processo de construção e desconstrução”, pontuou a coordenadora, estendendo agradecimentos a todo o corpo acadêmico do Programa, que atualmente conta com cerca de 50 docentes e 180 discentes.

“Nossas metas são melhorar cada vez mais a formação docente, ampliar a divulgação científica, potencializar a formação permanente em ensino para professores da saúde, fomentar o caráter inovador e ampliar as cooperações nacionais e internacionais”, concluiu.

A diretora do Instituto, ex-coordenadora da PGEBS e uma das criadoras do Programa, Tania de Araujo-Jorge, abordou o desafio da pós-graduação durante a pandemia e resgatou memórias dos primeiros passos do curso. “A fomentação da ideia de criação da PGEBS foi da pesquisadora e educadora Virgínia Schall. Fizemos o planejamento dos cursos em 2003 e submetemos à Capes. Tínhamos um período muito curto para a submissão e, por isso, precisamos nos revezar em noites em claro para concluir tudo”, recordou.

Tania destacou também a pluralidade da PGEBS. “Foi o primeiro curso que reuniu outras 6 unidades da Fiocruz [Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Casa de Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio e Fiocruz Minas]. Tínhamos também docentes de outras instituições, pois era importante agregar conhecimentos de outros lugares”, destacou.

Público presente no auditório era formado por alunos, ex-alunos e professores da PGEBS. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Também integrante da mesa de abertura, a coordenadora geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Maria Cristina Rodrigues Guilam, aproveitou a oportunidade para discorrer sobre o auxílio permanência ao estudante de pós-graduação, que beneficiou muitos alunos da Pós em Ensino em Biociências e Saúde. “Com apoio do conselho deliberativo da Fiocruz, conseguimos criar um auxílio ao estudante de grande vulnerabilidade. É mais uma ação no sentido da inclusão, da redução da desigualdade social e condizente com as diretrizes de democracia da nossa instituição”, afirmou.

Após a cerimônia de abertura, foram apresentados onze livros organizados por docentes da PGEBS que exemplificam a variedade de atuação da pós-graduação. “Investimos em materiais educativos que possam ser utilizados pelos nossos alunos, e pela sociedade, com referências à nossa Pós. Estamos organizando livros teóricos, metodológicos e de relatos de experiências que retratam a diversidade da PGEBS. Todos os temas foram cuidadosamente escolhidos para refletirem as linhas de pesquisa do programa”, comentou Clélia.

Para o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Paulo Sérgio D’Andrea, enalteceu a iniciativa. “Os temas e títulos dos livros refletem parte da diversidade de atuação do programa. A PGEBS é um Programa extremamente criativo e ativo na interação e comunicação com a sociedade”, destacou.

Confira as temáticas dos livros:
• Ciências humanas e sociais aplicadas ao Ensino em Biociências e Saúde
• Ciência e Arte
• Desafios e Oportunidades em ensinar na graduação e pós-graduação em tempos transpandêmicos
• Divulgação, popularização e Jornalismo científico
• Educação ambiental e climática em saúde
• Educação inclusiva em Biociências e Saúde
• Ensino e aprendizagem em Biociências e Saúde
• Memórias do PPGEBS
• Práxis em Ensino em Biociências e Saúde: Experimentos, Oficinas e Jogos
• Produção de conhecimentos em práticas educativas em Biociências e Saúde
• Tecnologias da informação e comunicação e TDICs aplicadas ao Ensino em Biociências e Saúde

 

Coordenadoras e docentes da PGEBS ficaram responsáveis pela organização dos livros. Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

 

A PGEBS

Criada em 2004, a PGEBS atua nas áreas de ensino formal e não-formal em Biociências e Saúde, através da formação de docentes com vivência em Pesquisa, e de pesquisadores com alto nível científico, autônomos e inovadores, capazes de formular, planejar, desenvolver e avaliar projetos de Pesquisas, novas metodologias e produtos para Educação em Biociências e Saúde. O Programa oferece as modalidades de mestrado acadêmico e doutorado e, atualmente, está credenciado com conceito 6 pela Capes.

Até maio de 2022, o Programa titulou 114 doutores e 191 mestres, sendo 177 do curso de mestrado acadêmico e 14 do mestrado profissional.

Saiba mais sobre a PGEBS, acessando o site do Programa.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)