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Especial Encontro Simuliidae e Chironomidae: Apresentação de pôsteres e definições para a próxima edição marcam o encerramento do encontro

Cerca de 50 trabalhos de estudantes e profissionais de todo o Brasil foram apresentados em forma de pôsteres
Por Jornalismo IOC27/09/2005 - Atualizado em 28/09/2022

A apresentação de pôsteres e o recém criado concurso de fotografia encerraram as atividades do "VI Encontro Brasileiro sobre Taxonomia e Ecologia de Chironomidae" e o "III Simpósio Latino Americano sobre Simuliidae". Cerca de 50 trabalhos de estudantes e profissionais de todo o Brasil foram apresentados em forma de pôsteres.

O biólogo André Ribeiro Castillo apresentou um estudo que avalia a colonização de quironomídeos e a decomposição de plantas no rio Maquiné, no Rio Grande do Sul. Estudante de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), André ressaltou a importância da oportunidade.

“Isso tudo é muito significativo para mim, porque posso mostrar meu trabalho para pesquisadores renomados. É a primeira vez que participo e pretendo voltar nas próximas edições”, comemora.

André Castillo, da UFRGS, apresentou seu trabalho sobre a colonização quironomídeos no rio Maquiné. Foto: Gutemberg Brito

Com o voto dos jurados e dos participantes do evento, uma das fotografias produzidas pela bióloga Ana Carolina Valente, que atua como técnica do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), foi escolhida pelo conjunto da obra como vencedora do concurso de imagens científicas promovido durante o Encontro.

“Conseguimos fazer muitas imagens bonitas durante o trabalho de campo”, comenta Ana Carolina, premiada com livros. A bióloga e estudante de Especilização em Entomologia no IOC, Raquel Andrade Cesário, também do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose, ficou em segundo lugar.

A imagem vencedora do concurso de fotografia é da bióloga Ana Carolina Valente, do Laboratório de Simulideos e Oncocercose do IOC. Foto: Ana Carolina Valente

Últimos debates

O grupo de simulídeos acompanhou a palestra do pesquisador Douglas Currie, do Royal Ontario Museum, do Canadá, que abordou o tema "Da morfologia à microsatélites: reflexões sobre a sistemática da família Simuliidae no século XXI".

Já o grupo de quironomídeos, debateu com o pesquisador Fábio Roque, da Universidade de São Paulo, os avanços sobre a base de dados da família no Brasil.

“A organização da informação biológica em banco de dados é uma tendência e hoje já existem bancos que integram várias ferramentas de análise”, o pesquisador afirmou.

Ele apresentou a experiência do Projeto Biota, banco de dados desenvolvido no interior do Estado de São Paulo.

“O Projeto Biota inclui dados taxonômicos, ecológicos e de distribuição de quironomídeos e permite atualização e cruzamento de informações”, explicou.

Grupos de pesquisa sobre Chironomidae em todo o Brasil fomentarão com informações e imagens a base deste banco que deve apresentar em breve um protocolo para uniformizar o envio de informações.

Na parte da tarde, a última conferência contou com a palestra da pesquisadora Marilza Maia Herzog, chefe do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do IOC, e de Herbet Andrade, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que descreveram os avanços da pesquisa com os simulídeos no Brasil e ressaltaram a importância de se desenvolver trabalhos integrados sobre as duas famílias de insetos para o sucesso dos programas de controle e vigilância epidemiológica no país.

O projeto Biota foi apresentado pelo pesquisador Fábio Roque, da USP. Foto: Gutemberg Brito

Na assembleia final, presidida pelo pesquisador Arlindo Serpa Filho, do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do IOC, o doutorando Leonardo Gil Azevedo, do mesmo laboratório, apresentou uma síntese dos trabalhos sobre Simuliidae discutidos no evento. Arlindo Serpa destacou as conquistas do evento, principalmente em relação ao banco de dados sobre Chironomidae e a contribuição relevante da mesa-redonda sobre biomonitoramento, que discutiu a importância da inserção da educação ambiental no trabalho com insetos aquáticos. O próximo encontro deve ocorrer em três anos, para que não coincida com o ano do Congresso Internacional de Chironomidae, marcado para 2009 na China. A próxima edição acontece em Manaus, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em 2010.

 

Reportagem: Renata Fontoura

Cerca de 50 trabalhos de estudantes e profissionais de todo o Brasil foram apresentados em forma de pôsteres
Por: 
jornalismo

A apresentação de pôsteres e o recém criado concurso de fotografia encerraram as atividades do "VI Encontro Brasileiro sobre Taxonomia e Ecologia de Chironomidae" e o "III Simpósio Latino Americano sobre Simuliidae". Cerca de 50 trabalhos de estudantes e profissionais de todo o Brasil foram apresentados em forma de pôsteres.

O biólogo André Ribeiro Castillo apresentou um estudo que avalia a colonização de quironomídeos e a decomposição de plantas no rio Maquiné, no Rio Grande do Sul. Estudante de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), André ressaltou a importância da oportunidade.

“Isso tudo é muito significativo para mim, porque posso mostrar meu trabalho para pesquisadores renomados. É a primeira vez que participo e pretendo voltar nas próximas edições”, comemora.

André Castillo, da UFRGS, apresentou seu trabalho sobre a colonização quironomídeos no rio Maquiné. Foto: Gutemberg Brito

Com o voto dos jurados e dos participantes do evento, uma das fotografias produzidas pela bióloga Ana Carolina Valente, que atua como técnica do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), foi escolhida pelo conjunto da obra como vencedora do concurso de imagens científicas promovido durante o Encontro.

“Conseguimos fazer muitas imagens bonitas durante o trabalho de campo”, comenta Ana Carolina, premiada com livros. A bióloga e estudante de Especilização em Entomologia no IOC, Raquel Andrade Cesário, também do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose, ficou em segundo lugar.

A imagem vencedora do concurso de fotografia é da bióloga Ana Carolina Valente, do Laboratório de Simulideos e Oncocercose do IOC. Foto: Ana Carolina Valente

Últimos debates

O grupo de simulídeos acompanhou a palestra do pesquisador Douglas Currie, do Royal Ontario Museum, do Canadá, que abordou o tema "Da morfologia à microsatélites: reflexões sobre a sistemática da família Simuliidae no século XXI".

Já o grupo de quironomídeos, debateu com o pesquisador Fábio Roque, da Universidade de São Paulo, os avanços sobre a base de dados da família no Brasil.

“A organização da informação biológica em banco de dados é uma tendência e hoje já existem bancos que integram várias ferramentas de análise”, o pesquisador afirmou.

Ele apresentou a experiência do Projeto Biota, banco de dados desenvolvido no interior do Estado de São Paulo.

“O Projeto Biota inclui dados taxonômicos, ecológicos e de distribuição de quironomídeos e permite atualização e cruzamento de informações”, explicou.

Grupos de pesquisa sobre Chironomidae em todo o Brasil fomentarão com informações e imagens a base deste banco que deve apresentar em breve um protocolo para uniformizar o envio de informações.

Na parte da tarde, a última conferência contou com a palestra da pesquisadora Marilza Maia Herzog, chefe do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do IOC, e de Herbet Andrade, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que descreveram os avanços da pesquisa com os simulídeos no Brasil e ressaltaram a importância de se desenvolver trabalhos integrados sobre as duas famílias de insetos para o sucesso dos programas de controle e vigilância epidemiológica no país.

O projeto Biota foi apresentado pelo pesquisador Fábio Roque, da USP. Foto: Gutemberg Brito

Na assembleia final, presidida pelo pesquisador Arlindo Serpa Filho, do Laboratório de Simulídeos e Oncocercose do IOC, o doutorando Leonardo Gil Azevedo, do mesmo laboratório, apresentou uma síntese dos trabalhos sobre Simuliidae discutidos no evento. Arlindo Serpa destacou as conquistas do evento, principalmente em relação ao banco de dados sobre Chironomidae e a contribuição relevante da mesa-redonda sobre biomonitoramento, que discutiu a importância da inserção da educação ambiental no trabalho com insetos aquáticos. O próximo encontro deve ocorrer em três anos, para que não coincida com o ano do Congresso Internacional de Chironomidae, marcado para 2009 na China. A próxima edição acontece em Manaus, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em 2010.

 

Reportagem: Renata Fontoura

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)