A situação atual da epidemiologia e controle da doença de Chagas no Brasil foi o tema exposto por José Rodrigues Coura, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e renomado estudioso da doença, durante a mesa-redonda Avanços e Desafios no Controle da Doença de Chagas, nesta quarta-feira (08/07), no Simpósio Internacional do Centenário da Descoberta da Doença de Chagas.
O evento reúne pesquisadores de todo o mundo para debater novas estratégias de prevenção, produção de vacinas e fármacos, no Rio de Janeiro, até sexta-feira (10/07).
Um dos maiores especialistas sobre o tema no país, Coura fez uma retrospectiva histórica das três fases da pesquisa em Chagas, incluindo a descoberta, disseminação do conhecimento e a fase da aplicação destes conhecimentos para avaliar o desempenho das ações preventivas.
Ilustrou também a difusão epidemiológica da infecção no mundo e seus três ciclos de infestação: silvestre, domiciliar e peridomiciliar.
Segundo o pesquisador, hoje a doença atinge os cinco continentes e já está presente em países livres dos triatomíneos, como Espanha, Japão e Austrália, por meio da transfusão sanguínea e transplante de órgãos.
Há 50 anos pesquisando Chagas, o médico percebe o atual cenário de contenção da doença com otimismo e aposta no controle mundial da doença, para os próximos 20 anos. “No entanto, é preciso perseverança e compromisso para atingir esta meta”, reforça.
Para Coura, o desafio do controle da doença de Chagas consiste em equacionar aspectos técnicos e político-administrativos de um sistema permanente e sustentável de vigilância epidemiológica, com características de descentralização, constante supervisão e ampla participação comunitária.
“A interação desta estratégia com entidades internacionais de saúde garantirá o sucesso das ações no combate à doença”, afirma o pesquisador.
“Outros fatores importantes para potencializar estas ações são a melhoria das habitações, a educação sanitária da população exposta e o tratamento dos casos agudos e crônicos, complementados pela vigilância”, pontua.
O Brasil foi pioneiro nas ações regulares de controle da doença, a partir de 1983. A iniciativa foi seguida por outros países e estimulou a criação de redes de vigilância no Cone Sul, nos países Andinos, na América Central e México e nos países Amazônicos.
De acordo com Coura, as redes matêm contato permanente por meio da troca de informações em encontros anuais, apoiados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Panamericana de Saúde (Opas).
A situação atual da epidemiologia e controle da doença de Chagas no Brasil foi o tema exposto por José Rodrigues Coura, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e renomado estudioso da doença, durante a mesa-redonda Avanços e Desafios no Controle da Doença de Chagas, nesta quarta-feira (08/07), no Simpósio Internacional do Centenário da Descoberta da Doença de Chagas.
O evento reúne pesquisadores de todo o mundo para debater novas estratégias de prevenção, produção de vacinas e fármacos, no Rio de Janeiro, até sexta-feira (10/07).
Um dos maiores especialistas sobre o tema no país, Coura fez uma retrospectiva histórica das três fases da pesquisa em Chagas, incluindo a descoberta, disseminação do conhecimento e a fase da aplicação destes conhecimentos para avaliar o desempenho das ações preventivas.
Ilustrou também a difusão epidemiológica da infecção no mundo e seus três ciclos de infestação: silvestre, domiciliar e peridomiciliar.
Segundo o pesquisador, hoje a doença atinge os cinco continentes e já está presente em países livres dos triatomíneos, como Espanha, Japão e Austrália, por meio da transfusão sanguínea e transplante de órgãos.
Há 50 anos pesquisando Chagas, o médico percebe o atual cenário de contenção da doença com otimismo e aposta no controle mundial da doença, para os próximos 20 anos. “No entanto, é preciso perseverança e compromisso para atingir esta meta”, reforça.
Para Coura, o desafio do controle da doença de Chagas consiste em equacionar aspectos técnicos e político-administrativos de um sistema permanente e sustentável de vigilância epidemiológica, com características de descentralização, constante supervisão e ampla participação comunitária.
“A interação desta estratégia com entidades internacionais de saúde garantirá o sucesso das ações no combate à doença”, afirma o pesquisador.
“Outros fatores importantes para potencializar estas ações são a melhoria das habitações, a educação sanitária da população exposta e o tratamento dos casos agudos e crônicos, complementados pela vigilância”, pontua.
O Brasil foi pioneiro nas ações regulares de controle da doença, a partir de 1983. A iniciativa foi seguida por outros países e estimulou a criação de redes de vigilância no Cone Sul, nos países Andinos, na América Central e México e nos países Amazônicos.
De acordo com Coura, as redes matêm contato permanente por meio da troca de informações em encontros anuais, apoiados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Panamericana de Saúde (Opas).
Matéria de Pâmela Pinto
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)