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Fiocruz firma parceria para elaboração de ações de combate à extrema pobreza

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ressaltou a importância da cooperação com a Fiocruz
Por Jornalismo IOC08/03/2012 - Atualizado em 10/12/2019

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acaba de firmar acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para a definição de ações no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. O objetivo da parceria é estimular a geração de conhecimentos voltados para a mitigação de problemas relacionados à miséria no país, elaborando propostas de aplicação de tecnologias biomédicas, sociais e educacionais.

Presente no evento, realizado nesta quarta-feira, 07 de março, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ressaltou a importância da cooperação com a Fiocruz para as ações do Programa. A participação da Fundação é estratégica, devido a tradição da Fiocruz na tarefa de estudar as doenças e seus problemas. A atuação da Fundação vai permitir à população a ampliação do acesso aos seus direitos afirmou. Estamos construindo juntos uma política que permite chegar a população de forma diferenciada e integrada, unindo cientistas e a população pobre, completou.

O programa Brasil Sem Miséria tem como objetivo promover ações no combate à pobreza com base em três alicerces: transferência de renda, maior acesso aos serviços públicos à população em situação de extrema pobreza e inclusão produtiva rural e urbana.

Peter Ilicciev

O objetivo da parceria é estimular a geração de conhecimentos voltados para a mitigação de problemas relacionados à miséria no país, elaborando propostas de aplicação de tecnologias biomédicas, sociais e educacionais

De acordo com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, os acordos firmados com o MDS mostram a diversidade da Fiocruz, que reúne tanto iniciativas de combate à miséria quanto projetos de alta complexidade biomédica. Gadelha também lembrou as expedições promovidas por pesquisadores do então Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) que visitaram os sertões do país, no início do século passado, para conhecer o Brasil e a situação sanitária da época. Para Gadelha, é necessário pensar as doenças promotoras da pobreza ou doenças negligenciadas como um componente central para a elaboração de um conceito mais amplo de desenvolvimento, que incorpora nos seus processos questões de inclusão, qualidade de vida, sustentabilidade. Gadelha ressaltou ainda que a saúde é um dos grandes indicadores com relação à qualidade deste desenvolvimento e, ao mesmo tempo, um dos grandes determinantes na possibilidade de atingir novos patamares para que o país possa afirmar que superou a situação de miséria absoluta, ressaltou.

Convênio Capes

Durante o evento também aconteceu a assinatura do convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES referente ao Programa de Indução de Teses de Pós-graduação que contribuam para o Brasil Sem Miséria. A ideia é incentivar projetos de pesquisa que abordem temáticas relacionadas ao público-alvo do Brasil Sem Miséria, aos territórios onde o programa é desenvolvido e aos serviços públicos focalizados no programa.

O presidente da Capes, Jorge Guimarães, destacou a importância do acordo assinado pelas Instituições. "Essa colaboração antiga entre a Capes e a Fiocruz, sempre alinhada à formação de recursos humano qualificado, visa dar continuidade ao projeto de desenvolvimento do centro de alta qualificação científica, tecnológica e de inovação da Fiocruz. Verificamos que a pós-graduação é um instrumento importante para ajudar na identificação de temas de interesse para desenvolvermos, por meio da via científica, mecanismos que possam ser adotados para resolver esse problema tão sério que é a miséria no Brasil, destacou.

Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a cooperação entre a Instituição e a Capes visa garantir a sustentabilidade para captação de pessoas com bolsas compartilhadas. Essa iniciativa vai servir de instrumento para produção de referência, análise, formas de monitoramento e maneiras para produção de conhecimento e para mudanças sociais, finalizou.

Também participaram do evento a diretora do IOC, Tânia Araujo-JOrge, o vice-presidente de ambiente, atenção e promoção da saúde da Fiocruz, Valcler Rangel, a vice-presidente de ensino, informação e comunicação da Fiocruz, Nísia Lima, o coordenador do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia em Saúde da Fiocruz CDTS, Carlos Morel, e o diretor da Escola Nacional de Saúde Publica da Fiocruz, Antonio Ivo de Carvalho.

Antecedentes

No início do ano, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveram atividades de educação e promoção da saúde no município de Pau d`Alho (PE) e em Sobradinho II (DF). Essas ações tiveram como uma das referências as expedições científicas que há cem anos percorreram o território nacional e denunciaram as condições precárias de saúde e o abandono da população. Em um novo contexto, democrático e orientado pelos princípios do SUS, com sua participação no Plano Brasil Sem Miséria, a Fiocruz pretende colaborar no esforço do governo para a redução das iniquidades presentes nos territórios onde vive o público-alvo do programa.

Além disso, o IOC oferece bolsas de Doutorado da cota especial Fiocruz/Capes - Brasil sem Miséria destinada a apoiar projetos cuja temática de investigação aborde um ou mais dos problemas relacionados ao público-alvo do Plano Brasil sem Miséria. Os Programas de pós-graduação em Medicina Tropical e Biodiversidade e Saúde do Instituto são os primeiros a iniciar a Chamada Especial de Seleção de projetos de Doutorado CAPES Fiocruz, Brasil sem Miséria 2011/2012. A construção desta iniciativa tem antecedentes que remontam a 2011. O processo teve início com a elaboração da Nota Técnica NT 01/2011-IOC do Instituto Oswaldo Cruz, a partir de uma demanda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com a principal recomendação de incluir o tema ‘doenças da pobreza’ no Plano Brasil Sem Miséria. No dia do aniversário de 111 anos do IOC, o secretário adjunto do MDS esteve no IOC apresentando as diretrizes do Plano, que foi lançado em junho pelo governo federal. A partir da Nota Técnica do IOC, foi possível mobilizar parceiros do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil sem Miséria (BSM), iniciando-se essa mobilização pela CAPES-MEC. O IOC e a Fiocruz, por meio da Presidência e da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação, iniciaram as negociações junto à CAPES para que questões referentes a Saúde, Ciência e Educação fossem integradas, estimulando o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e técnicos voltados para os objetivos do Plano BSM.

08/03/2012


Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ressaltou a importância da cooperação com a Fiocruz
Por: 
jornalismo

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acaba de firmar acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para a definição de ações no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. O objetivo da parceria é estimular a geração de conhecimentos voltados para a mitigação de problemas relacionados à miséria no país, elaborando propostas de aplicação de tecnologias biomédicas, sociais e educacionais.

Presente no evento, realizado nesta quarta-feira, 07 de março, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ressaltou a importância da cooperação com a Fiocruz para as ações do Programa. A participação da Fundação é estratégica, devido a tradição da Fiocruz na tarefa de estudar as doenças e seus problemas. A atuação da Fundação vai permitir à população a ampliação do acesso aos seus direitos afirmou. Estamos construindo juntos uma política que permite chegar a população de forma diferenciada e integrada, unindo cientistas e a população pobre, completou.

O programa Brasil Sem Miséria tem como objetivo promover ações no combate à pobreza com base em três alicerces: transferência de renda, maior acesso aos serviços públicos à população em situação de extrema pobreza e inclusão produtiva rural e urbana.

Peter Ilicciev

O objetivo da parceria é estimular a geração de conhecimentos voltados para a mitigação de problemas relacionados à miséria no país, elaborando propostas de aplicação de tecnologias biomédicas, sociais e educacionais

De acordo com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, os acordos firmados com o MDS mostram a diversidade da Fiocruz, que reúne tanto iniciativas de combate à miséria quanto projetos de alta complexidade biomédica. Gadelha também lembrou as expedições promovidas por pesquisadores do então Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) que visitaram os sertões do país, no início do século passado, para conhecer o Brasil e a situação sanitária da época. Para Gadelha, é necessário pensar as doenças promotoras da pobreza ou doenças negligenciadas como um componente central para a elaboração de um conceito mais amplo de desenvolvimento, que incorpora nos seus processos questões de inclusão, qualidade de vida, sustentabilidade. Gadelha ressaltou ainda que a saúde é um dos grandes indicadores com relação à qualidade deste desenvolvimento e, ao mesmo tempo, um dos grandes determinantes na possibilidade de atingir novos patamares para que o país possa afirmar que superou a situação de miséria absoluta, ressaltou.

Convênio Capes

Durante o evento também aconteceu a assinatura do convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES referente ao Programa de Indução de Teses de Pós-graduação que contribuam para o Brasil Sem Miséria. A ideia é incentivar projetos de pesquisa que abordem temáticas relacionadas ao público-alvo do Brasil Sem Miséria, aos territórios onde o programa é desenvolvido e aos serviços públicos focalizados no programa.

O presidente da Capes, Jorge Guimarães, destacou a importância do acordo assinado pelas Instituições. "Essa colaboração antiga entre a Capes e a Fiocruz, sempre alinhada à formação de recursos humano qualificado, visa dar continuidade ao projeto de desenvolvimento do centro de alta qualificação científica, tecnológica e de inovação da Fiocruz. Verificamos que a pós-graduação é um instrumento importante para ajudar na identificação de temas de interesse para desenvolvermos, por meio da via científica, mecanismos que possam ser adotados para resolver esse problema tão sério que é a miséria no Brasil, destacou.

Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a cooperação entre a Instituição e a Capes visa garantir a sustentabilidade para captação de pessoas com bolsas compartilhadas. Essa iniciativa vai servir de instrumento para produção de referência, análise, formas de monitoramento e maneiras para produção de conhecimento e para mudanças sociais, finalizou.

Também participaram do evento a diretora do IOC, Tânia Araujo-JOrge, o vice-presidente de ambiente, atenção e promoção da saúde da Fiocruz, Valcler Rangel, a vice-presidente de ensino, informação e comunicação da Fiocruz, Nísia Lima, o coordenador do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia em Saúde da Fiocruz CDTS, Carlos Morel, e o diretor da Escola Nacional de Saúde Publica da Fiocruz, Antonio Ivo de Carvalho.

Antecedentes

No início do ano, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveram atividades de educação e promoção da saúde no município de Pau d`Alho (PE) e em Sobradinho II (DF). Essas ações tiveram como uma das referências as expedições científicas que há cem anos percorreram o território nacional e denunciaram as condições precárias de saúde e o abandono da população. Em um novo contexto, democrático e orientado pelos princípios do SUS, com sua participação no Plano Brasil Sem Miséria, a Fiocruz pretende colaborar no esforço do governo para a redução das iniquidades presentes nos territórios onde vive o público-alvo do programa.

Além disso, o IOC oferece bolsas de Doutorado da cota especial Fiocruz/Capes - Brasil sem Miséria destinada a apoiar projetos cuja temática de investigação aborde um ou mais dos problemas relacionados ao público-alvo do Plano Brasil sem Miséria. Os Programas de pós-graduação em Medicina Tropical e Biodiversidade e Saúde do Instituto são os primeiros a iniciar a Chamada Especial de Seleção de projetos de Doutorado CAPES Fiocruz, Brasil sem Miséria 2011/2012. A construção desta iniciativa tem antecedentes que remontam a 2011. O processo teve início com a elaboração da Nota Técnica NT 01/2011-IOC do Instituto Oswaldo Cruz, a partir de uma demanda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com a principal recomendação de incluir o tema ‘doenças da pobreza’ no Plano Brasil Sem Miséria. No dia do aniversário de 111 anos do IOC, o secretário adjunto do MDS esteve no IOC apresentando as diretrizes do Plano, que foi lançado em junho pelo governo federal. A partir da Nota Técnica do IOC, foi possível mobilizar parceiros do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil sem Miséria (BSM), iniciando-se essa mobilização pela CAPES-MEC. O IOC e a Fiocruz, por meio da Presidência e da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação, iniciaram as negociações junto à CAPES para que questões referentes a Saúde, Ciência e Educação fossem integradas, estimulando o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e técnicos voltados para os objetivos do Plano BSM.

08/03/2012


Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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