A pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Ana Maria Jansen, foi homenageada pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) por conduzir uma longa e produtiva cooperação interinstitucional unindo os campos da parasitologia e da cartografia em estudos sobre a doença de Chagas.
A honraria foi concedida durante a cerimônia de celebração pelos 230 anos da instituição, realizada no dia 10 de agosto, na sede do IME, na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
Chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do IOC entre 1996 e 2020, Ana Jansen estabeleceu a linha de pesquisas em parceria com o pesquisador emérito da Fiocruz, Luiz Fernando Ferreira, criador da paleoparasitologia e falecido em 2018, e o professor do IME, Luiz Felipe Coutinho Ferreira da Silva.
Defendida em 2003, a dissertação de mestrado da pesquisadora Samanta Cristina das Chagas Xavier, atual chefe do Laboratório de Biologia de Tripaossomatídeos, foi um dos primeiros trabalhos realizados a partir da colaboração.
A pesquisa teve como tema o uso de sistemas de informações geográfica para análise da dinâmica de transmissão do parasito Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. O estudo foi desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Engenharia Cartográfica do IME, com orientação de Luiz Felipe Ferreira.
Posteriormente, Ana Jansen orientou o projeto de doutorado desenvolvido por Samanta no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária do IOC. A pesquisa investigou a aplicação de diversas ferramentas para a definição de áreas de risco para surtos de Chagas.
“Quando começamos havia dúvida se esse tipo de abordagem poderia prosperar e hoje vemos muito interesse, não apenas em estudos sobre a doença de Chagas”, declarou Ana Jansen, explicando que a união de ferramentas da parasitologia e da engenharia cartográfica permitiu avanços em estudos de modelagem de nicho ecológico de parasitos.
Para a pesquisadora, a curiosidade científica e o afeto foram os motores da criativa colaboração estabelecida entre o IOC e o IME, que continua em atividades lideradas por Samanta Xavier.
“Me sinto muito emocionada com essa homenagem e representando esse grupo de pessoas. Me orgulho desse insight que tivemos juntos, fruto da vontade de conhecer sem limites, que aprendi com Luiz Fernando”, destaca Ana Jansen, companheira do pesquisador emérito por quase 50 anos.
A pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Ana Maria Jansen, foi homenageada pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) por conduzir uma longa e produtiva cooperação interinstitucional unindo os campos da parasitologia e da cartografia em estudos sobre a doença de Chagas.
A honraria foi concedida durante a cerimônia de celebração pelos 230 anos da instituição, realizada no dia 10 de agosto, na sede do IME, na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
Chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do IOC entre 1996 e 2020, Ana Jansen estabeleceu a linha de pesquisas em parceria com o pesquisador emérito da Fiocruz, Luiz Fernando Ferreira, criador da paleoparasitologia e falecido em 2018, e o professor do IME, Luiz Felipe Coutinho Ferreira da Silva.
Defendida em 2003, a dissertação de mestrado da pesquisadora Samanta Cristina das Chagas Xavier, atual chefe do Laboratório de Biologia de Tripaossomatídeos, foi um dos primeiros trabalhos realizados a partir da colaboração.
A pesquisa teve como tema o uso de sistemas de informações geográfica para análise da dinâmica de transmissão do parasito Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. O estudo foi desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Engenharia Cartográfica do IME, com orientação de Luiz Felipe Ferreira.
Posteriormente, Ana Jansen orientou o projeto de doutorado desenvolvido por Samanta no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária do IOC. A pesquisa investigou a aplicação de diversas ferramentas para a definição de áreas de risco para surtos de Chagas.
“Quando começamos havia dúvida se esse tipo de abordagem poderia prosperar e hoje vemos muito interesse, não apenas em estudos sobre a doença de Chagas”, declarou Ana Jansen, explicando que a união de ferramentas da parasitologia e da engenharia cartográfica permitiu avanços em estudos de modelagem de nicho ecológico de parasitos.
Para a pesquisadora, a curiosidade científica e o afeto foram os motores da criativa colaboração estabelecida entre o IOC e o IME, que continua em atividades lideradas por Samanta Xavier.
“Me sinto muito emocionada com essa homenagem e representando esse grupo de pessoas. Me orgulho desse insight que tivemos juntos, fruto da vontade de conhecer sem limites, que aprendi com Luiz Fernando”, destaca Ana Jansen, companheira do pesquisador emérito por quase 50 anos.
Imagem de capa: A pesquisadora do IOC Ana Jansen ao lado dos outros homenageados na cerimônia pelos 230 anos do IME. Foto: Ricardo Schmidt
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)