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Instituto atua no esclarecimento de caso humano suspeito de gripe aviária

Infecção pelo vírus H5N1 foi descartada em exames realizados pelo laboratório, referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde
Por Maíra Menezes20/05/2025 - Atualizado em 26/05/2025

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atuou, nesta terça-feira, 20, no esclarecimento do caso suspeito de infecção pelo vírus influenza aviário H5N1 em paciente do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.  

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, que atua como referência nacional em influenza para o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), realizou os testes que descartaram a suspeita de infecção por gripe aviária.

As análises foram realizadas em Plataforma de Nível de Biossegurança 3 (NB3) do IOC, que oferece instalações de biocontenção, com pressão negativa controlada, necessárias para investigações sobre agentes infecciosos das classes de risco 2 e 3 de interesse em saúde pública.

A amostra referente ao caso foi recebida na manhã desta terça e submetida a análises através da técnica de RT-PCR em tempo real, que permite detectar o genoma de patógenos respiratórios.  

Os testes descartaram infecção da amostra por diferentes linhagens de influenza, incluindo variantes humanas e aviária, e outros vírus respiratórios, como SARS-CoV-2, vírus sincicial respiratório (VSR), metapneumovírus e rinovírus. 

Seguindo o fluxo estabelecido pelo Ministério da Saúde, o resultado da investigação foi comunicado à pasta e à Secretaria de Saúde do município no final da tarde desta terça-feira, 20. 

O primeiro foco de gripe aviária de alta patogenicidade, causado pelo vírus influenza A H5N1, em uma granja comercial do Brasil foi confirmado em Montenegro no dia 16 de maio. 

Em nota, o Ministério da Saúde informou que monitora todas as pessoas que podem ter sido expostas ao vírus por contato direto com aves infectadas, juntamente com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul. 

A pasta ressaltou que não há registro de transmissão da doença de uma pessoa para outra em todo o mundo. O risco de infecção humana é considerado baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados. Desta forma, a medida preventiva mais eficaz é evitar o contato com aves mortas ou doentes.

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC atua como referência para influenza desde os anos 1950. A equipe realiza diversas análises virológicas e moleculares para caracterização dos vírus influenza detectados em seres humanos no território brasileiro, auxiliando os órgãos de vigilância no monitoramento da circulação dos vírus sazonais da gripe, introdução de vírus exóticos e esclarecimento de casos inusitados, bem como na coordenação de ações de saúde para controle de surtos e epidemias. 

A Plataforma de Nível de Biossegurança 3 (NB3) do HPP conta com instalações de biocontenção, com pressão negativa controlada, necessárias para pesquisas, diagnóstico e investigações de agentes infecciosos das classes de risco 2 e 3 de interesse em saúde pública.

Infecção pelo vírus H5N1 foi descartada em exames realizados pelo laboratório, referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde
Por: 
maira

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atuou, nesta terça-feira, 20, no esclarecimento do caso suspeito de infecção pelo vírus influenza aviário H5N1 em paciente do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.  

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, que atua como referência nacional em influenza para o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), realizou os testes que descartaram a suspeita de infecção por gripe aviária.

As análises foram realizadas em Plataforma de Nível de Biossegurança 3 (NB3) do IOC, que oferece instalações de biocontenção, com pressão negativa controlada, necessárias para investigações sobre agentes infecciosos das classes de risco 2 e 3 de interesse em saúde pública.

A amostra referente ao caso foi recebida na manhã desta terça e submetida a análises através da técnica de RT-PCR em tempo real, que permite detectar o genoma de patógenos respiratórios.  

Os testes descartaram infecção da amostra por diferentes linhagens de influenza, incluindo variantes humanas e aviária, e outros vírus respiratórios, como SARS-CoV-2, vírus sincicial respiratório (VSR), metapneumovírus e rinovírus. 

Seguindo o fluxo estabelecido pelo Ministério da Saúde, o resultado da investigação foi comunicado à pasta e à Secretaria de Saúde do município no final da tarde desta terça-feira, 20. 

O primeiro foco de gripe aviária de alta patogenicidade, causado pelo vírus influenza A H5N1, em uma granja comercial do Brasil foi confirmado em Montenegro no dia 16 de maio. 

Em nota, o Ministério da Saúde informou que monitora todas as pessoas que podem ter sido expostas ao vírus por contato direto com aves infectadas, juntamente com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul. 

A pasta ressaltou que não há registro de transmissão da doença de uma pessoa para outra em todo o mundo. O risco de infecção humana é considerado baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados. Desta forma, a medida preventiva mais eficaz é evitar o contato com aves mortas ou doentes.

O Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC atua como referência para influenza desde os anos 1950. A equipe realiza diversas análises virológicas e moleculares para caracterização dos vírus influenza detectados em seres humanos no território brasileiro, auxiliando os órgãos de vigilância no monitoramento da circulação dos vírus sazonais da gripe, introdução de vírus exóticos e esclarecimento de casos inusitados, bem como na coordenação de ações de saúde para controle de surtos e epidemias. 

A Plataforma de Nível de Biossegurança 3 (NB3) do HPP conta com instalações de biocontenção, com pressão negativa controlada, necessárias para pesquisas, diagnóstico e investigações de agentes infecciosos das classes de risco 2 e 3 de interesse em saúde pública.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)