Após as incertezas sanitárias trazidas pela pandemia de Covid-19, a turma de 2020 do Curso Técnico em Biotecnologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) teve, enfim, a tão sonhada formatura. No dia 1º de setembro, os 14 formandos do curso se reuniram com amigos e professores para celebrar a conquista do título de técnico em Biotecnologia.
Com início em março de 2020, a turma foi fortemente impactada com a pandemia. Toda a estrutura didática da capacitação precisou ser reformulada por completo dias após a largada inicial das aulas: 21 disciplinas foram ofertadas online.
“A turma começou e cerca de uma semana depois a Organização Mundial de Saúde decretou a pandemia de Covid-19. Suspendemos as aulas e começamos a repensar todo o formato do curso que, desde a origem, é estruturada em 50% de teoria e 50% de aulas práticas nos Laboratórios de Pesquisa do Instituto e da Fiocruz. Diante da situação, a decisão foi reunir todo o conteúdo teórico e ofertá-lo aos alunos de forma remota, com aulas virtuais síncronas e assíncronas. O estágio obrigatório acabou ficando para o final, quando o retorno gradual às atividades presenciais nos laboratórios foi liberado”, comentou Paulo Roberto Soares Stephens, coordenador do curso e pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC.
O coordenador ressaltou o apoio imediato da Vice-Diretoria de Ensino, Informação e Comunicação do IOC em garantir a inclusão digital dos alunos, com disponibilização de tablets e pacotes de acesso a dados de internet, além de prover suporte para desenvolvimento das atividades em plataforma online.
Com mais de 40 anos de existência, a iniciativa tem como principal objetivo formar profissionais técnicos para atuar nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação em saúde, no controle de parasitos e vetores e na prestação de serviços de diagnóstico.
Na visão de Stephens, o principal desafio imposto pela pandemia foi, justamente, sustentar tais objetivos sem comprometer a qualidade da capacitação. “A adaptação realizada, e necessária, não comprometeu a grade curricular do curso”, frisou. De acordo com o coordenador, mesmo o cenário desafiador foi aproveitado como oportunidade. “Tendo em vista a dinâmica online, tivemos aulas apresentadas por profissionais de instituições fora do Rio de Janeiro, o que não ocorreria no formato tradicional”, destacou.
Os formandos Clara Coutinho e Pedro Pereira dos Santos destacaram que, apesar das adaptações, a turma conseguiu ter um bom aproveitamento tanto da parte teórica como da prática.
“No começo, todo mundo ficou preocupado de o curso acabar sendo mais teórico. O questionamento era: vamos sair com um diploma sem nunca ter vivenciado o cotidiano prático de um laboratório? Mas, no final, todo o conteúdo teórico foi passado e ainda tivemos a oportunidade de realizar, em tempo integral, o estágio obrigatório nos laboratórios. De certa forma, acho que fomos privilegiados, pois conseguimos focar com intensidade nos dois eixos do aprendizado: teoria e prática”, declarou Clara.
“A experiência adquirida no curso, mesmo diante das incertezas trazidas pela pandemia, foi essencial para o meu crescimento pessoal e profissional. Fiquei satisfeito em conhecer a multiplicidade da área de biotecnologia, que, além da questão biológica, passa também pela relação humana com o meio ambiente, a sociedade. Todo esse aprendizado adquirido fez eu me encontrar profissionalmente e ter a certeza de que pretendo continuar atuando na área da ciência”, completou Pedro.
O curso já formou mais de 370 alunos. A previsão é de que as inscrições para a próxima turma sejam abertas ainda este ano.
Após as incertezas sanitárias trazidas pela pandemia de Covid-19, a turma de 2020 do Curso Técnico em Biotecnologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) teve, enfim, a tão sonhada formatura. No dia 1º de setembro, os 14 formandos do curso se reuniram com amigos e professores para celebrar a conquista do título de técnico em Biotecnologia.
Com início em março de 2020, a turma foi fortemente impactada com a pandemia. Toda a estrutura didática da capacitação precisou ser reformulada por completo dias após a largada inicial das aulas: 21 disciplinas foram ofertadas online.
“A turma começou e cerca de uma semana depois a Organização Mundial de Saúde decretou a pandemia de Covid-19. Suspendemos as aulas e começamos a repensar todo o formato do curso que, desde a origem, é estruturada em 50% de teoria e 50% de aulas práticas nos Laboratórios de Pesquisa do Instituto e da Fiocruz. Diante da situação, a decisão foi reunir todo o conteúdo teórico e ofertá-lo aos alunos de forma remota, com aulas virtuais síncronas e assíncronas. O estágio obrigatório acabou ficando para o final, quando o retorno gradual às atividades presenciais nos laboratórios foi liberado”, comentou Paulo Roberto Soares Stephens, coordenador do curso e pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC.
O coordenador ressaltou o apoio imediato da Vice-Diretoria de Ensino, Informação e Comunicação do IOC em garantir a inclusão digital dos alunos, com disponibilização de tablets e pacotes de acesso a dados de internet, além de prover suporte para desenvolvimento das atividades em plataforma online.
Com mais de 40 anos de existência, a iniciativa tem como principal objetivo formar profissionais técnicos para atuar nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação em saúde, no controle de parasitos e vetores e na prestação de serviços de diagnóstico.
Na visão de Stephens, o principal desafio imposto pela pandemia foi, justamente, sustentar tais objetivos sem comprometer a qualidade da capacitação. “A adaptação realizada, e necessária, não comprometeu a grade curricular do curso”, frisou. De acordo com o coordenador, mesmo o cenário desafiador foi aproveitado como oportunidade. “Tendo em vista a dinâmica online, tivemos aulas apresentadas por profissionais de instituições fora do Rio de Janeiro, o que não ocorreria no formato tradicional”, destacou.
Os formandos Clara Coutinho e Pedro Pereira dos Santos destacaram que, apesar das adaptações, a turma conseguiu ter um bom aproveitamento tanto da parte teórica como da prática.
“No começo, todo mundo ficou preocupado de o curso acabar sendo mais teórico. O questionamento era: vamos sair com um diploma sem nunca ter vivenciado o cotidiano prático de um laboratório? Mas, no final, todo o conteúdo teórico foi passado e ainda tivemos a oportunidade de realizar, em tempo integral, o estágio obrigatório nos laboratórios. De certa forma, acho que fomos privilegiados, pois conseguimos focar com intensidade nos dois eixos do aprendizado: teoria e prática”, declarou Clara.
“A experiência adquirida no curso, mesmo diante das incertezas trazidas pela pandemia, foi essencial para o meu crescimento pessoal e profissional. Fiquei satisfeito em conhecer a multiplicidade da área de biotecnologia, que, além da questão biológica, passa também pela relação humana com o meio ambiente, a sociedade. Todo esse aprendizado adquirido fez eu me encontrar profissionalmente e ter a certeza de que pretendo continuar atuando na área da ciência”, completou Pedro.
O curso já formou mais de 370 alunos. A previsão é de que as inscrições para a próxima turma sejam abertas ainda este ano.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)