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Instituto Oswaldo Cruz identifica a presença de Zika vírus em dois casos de microcefalia

Descoberta científica contribui para o entendimento de questão emergente em saúde pública
Por Jornalismo IOC17/11/2015 - Atualizado em 09/03/2021

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), por meio do Laboratório de Flavivírus, concluiu diagnósticos laboratoriais que constataram a presença do genoma do vírus Zika em amostras relativas a duas gestantes do estado da Paraíba, cujos fetos foram confirmados com microcefalia através de exames de ultrassonografia, conforme publicado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (17/11).

O material genético (RNA) do vírus foi detectado em amostras de líquido amniótico, com o uso das técnicas de RT-PCR convencional e de RT-PCR em tempo real.

Os resultados obtidos foram reconfirmados através da técnica de sequenciamento parcial do genoma viral detectado nas amostras. Foi detectado o genótipo asiático - são conhecidos dois genótipos do vírus Zika, os genótipos asiático e africano. Os resultados foram comunicados ao Ministério da Saúde.

Apesar de ser um achado científico importante para o entendimento da infecção por Zika vírus em humanos, os dados atuais não permitem correlacionar diretamente, de forma causal, a infecção pelo virus Zika com a microcefalia. Tal entendimento se dará por estudos coordenados pelo Ministério da Saúde e outras instituições de saúde que investigam as causas de microcefalia no país.

As amostras foram analisadas no Laboratório de Flavivírus do IOC. Foto: Gutemberg Brito
 

A descoberta da presença do vírus não é suficiente para estabelecer uma relação causal entre o vírus Zika e os casos de microcefalia nestas gestantes, porém traz dados novos que são relevantes para o esforço de esclarecimento dos casos.

Tendo em vista o aumento na notificação de casos de microcefalia, o Ministério da Saúde decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, no dia 11 de novembro.

Historicamente, o IOC atua na resposta a temas relevantes em saúde pública por meio da geração de dados científicos sobre desafios emergentes. Exemplo desta atuação pautada nas questões de saúde do país, o próprio Laboratório de Flavivírus foi criado a partir da ação pioneira do Instituto no estudo da dengue, ainda nos anos 1980.

Descoberta científica contribui para o entendimento de questão emergente em saúde pública
Por: 
jornalismo

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), por meio do Laboratório de Flavivírus, concluiu diagnósticos laboratoriais que constataram a presença do genoma do vírus Zika em amostras relativas a duas gestantes do estado da Paraíba, cujos fetos foram confirmados com microcefalia através de exames de ultrassonografia, conforme publicado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (17/11).

O material genético (RNA) do vírus foi detectado em amostras de líquido amniótico, com o uso das técnicas de RT-PCR convencional e de RT-PCR em tempo real.

Os resultados obtidos foram reconfirmados através da técnica de sequenciamento parcial do genoma viral detectado nas amostras. Foi detectado o genótipo asiático - são conhecidos dois genótipos do vírus Zika, os genótipos asiático e africano. Os resultados foram comunicados ao Ministério da Saúde.

Apesar de ser um achado científico importante para o entendimento da infecção por Zika vírus em humanos, os dados atuais não permitem correlacionar diretamente, de forma causal, a infecção pelo virus Zika com a microcefalia. Tal entendimento se dará por estudos coordenados pelo Ministério da Saúde e outras instituições de saúde que investigam as causas de microcefalia no país.

As amostras foram analisadas no Laboratório de Flavivírus do IOC. Foto: Gutemberg Brito
 

A descoberta da presença do vírus não é suficiente para estabelecer uma relação causal entre o vírus Zika e os casos de microcefalia nestas gestantes, porém traz dados novos que são relevantes para o esforço de esclarecimento dos casos.

Tendo em vista o aumento na notificação de casos de microcefalia, o Ministério da Saúde decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, no dia 11 de novembro.

Historicamente, o IOC atua na resposta a temas relevantes em saúde pública por meio da geração de dados científicos sobre desafios emergentes. Exemplo desta atuação pautada nas questões de saúde do país, o próprio Laboratório de Flavivírus foi criado a partir da ação pioneira do Instituto no estudo da dengue, ainda nos anos 1980.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)