Portuguese English Spanish
Interface
Adjust the interface to make it easier to use for different conditions.
This renders the document in high contrast mode.
This renders the document as white on black
This can help those with trouble processing rapid screen movements.
This loads a font easier to read for people with dyslexia.

vw_cabecalho_novo

Busca Avançada
Você está aqui: Notícias » Reportagens Especiais » Instituto Oswaldo Cruz: retrospectiva 2017

Instituto Oswaldo Cruz: retrospectiva 2017

Confira algumas das notícias que foram destaque ao longo do ano
Por Lucas Rocha27/12/2017 - Atualizado em 07/12/2022

:: Clique aqui ou na imagem e confira todos os destaques de 2017

Numa retrospectiva daquilo que foi notícia em 2017 no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a primeira parada fica por conta da homenagem ao patrono, Oswaldo Cruz, por conta do seu centenário de morte: o projeto "Oswaldo Inspira: 100 Anos sem Oswaldo Cruz" ressaltou características da personalidade multifacetadas do cientista.

Um mix de passado e presente, já que, ainda hoje, qualidades valorizadas por Oswaldo, como a dedicação incansável à pesquisa, a visão pioneira e o empenho na formação de novas gerações de cientistas refletem nas ações do Instituto.

O ano de 2017 também foi marcado por avanços nos âmbitos da Pesquisa. Enquanto o Brasil vivia o maior surto de febre amarela das últimas décadas, o Instituto empenhou um conjunto de ações que contribuíram para o entendimento da doença, incluindo o diagnóstico laboratorial dos primeiros casos registrados no estado do Rio de Janeiro, a análise dos mosquitos transmissores da doença, o sequenciamento genético completo do vírus associado ao surto, identificando mutações até então desconhecidas, e a avaliação do potencial de urbanização da febre amarela.

Ainda no âmbito da pesquisa, foram desenvolvidos trabalhos sobre outros agravos de importância para a saúde pública. Estudos revelaram a circulação de sete genótipos da hepatite B no Brasil; a capacidade de infecção por malária em humanos pelo parasito Plasmodium simium, conhecido, até então, por infectar macacos; e fatores que podem ter contribuído para a distribuição de microrganismos causadores da tuberculose.

Também foram destaques pesquisas sobre a identificação de anticorpos capazes de impedir a replicação do vírus Zika e a importância do tratamento contra a hanseníase para os familiares dos pacientes.

O ano de 2017 será lembrado, ainda, por conquistas no campo do Ensino. O êxito na avaliação quadrienal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que confirmou os programas de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto nos mais altos níveis de qualidade e excelência. Vale destacar, ainda, o reconhecimento nos prêmios Capes de Tese e Oswaldo Cruz de Teses.

Também foram temas importantes ao longo do ano a reativação das atividades do Núcleo de Avançados do IOC, a conclusão do Doutorado Interinstitucional (Dinter) junto ao Ceará e os dez anos dos Cursos de Férias do IOC.

As boas notícias também ressaltaram êxitos na esfera da Referência em Saúde e das Coleções Biológicas. Fonte de consulta para pesquisadores do Brasil e do mundo, a Coleção de Moluscos alcançou a marca de 10 mil lotes, reunindo espécimes provenientes de mais de 60 países. Já o Ambulatório Souza Araújo, especializado no atendimento a pacientes com hanseníase, teve seu padrão de qualidade reconhecido mais uma vez pela Joint Commission International (JCI), tradicional comissão acreditadora dos Estados Unidos.

O Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo, por sua vez, foi recredenciado como referência regional para o diagnóstico de rubéola e sarampo na América do Sul. O reconhecimento e o alcance internacional da revista 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz' foram evidenciados pelo fator de impacto recorde alcançado pela publicação que assumiu o posto de periódico mais citado da América Latina.

Confira algumas das notícias que foram destaque ao longo do ano
Por: 
lucas

:: Clique aqui ou na imagem e confira todos os destaques de 2017

Numa retrospectiva daquilo que foi notícia em 2017 no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a primeira parada fica por conta da homenagem ao patrono, Oswaldo Cruz, por conta do seu centenário de morte: o projeto "Oswaldo Inspira: 100 Anos sem Oswaldo Cruz" ressaltou características da personalidade multifacetadas do cientista.

Um mix de passado e presente, já que, ainda hoje, qualidades valorizadas por Oswaldo, como a dedicação incansável à pesquisa, a visão pioneira e o empenho na formação de novas gerações de cientistas refletem nas ações do Instituto.

O ano de 2017 também foi marcado por avanços nos âmbitos da Pesquisa. Enquanto o Brasil vivia o maior surto de febre amarela das últimas décadas, o Instituto empenhou um conjunto de ações que contribuíram para o entendimento da doença, incluindo o diagnóstico laboratorial dos primeiros casos registrados no estado do Rio de Janeiro, a análise dos mosquitos transmissores da doença, o sequenciamento genético completo do vírus associado ao surto, identificando mutações até então desconhecidas, e a avaliação do potencial de urbanização da febre amarela.

Ainda no âmbito da pesquisa, foram desenvolvidos trabalhos sobre outros agravos de importância para a saúde pública. Estudos revelaram a circulação de sete genótipos da hepatite B no Brasil; a capacidade de infecção por malária em humanos pelo parasito Plasmodium simium, conhecido, até então, por infectar macacos; e fatores que podem ter contribuído para a distribuição de microrganismos causadores da tuberculose.

Também foram destaques pesquisas sobre a identificação de anticorpos capazes de impedir a replicação do vírus Zika e a importância do tratamento contra a hanseníase para os familiares dos pacientes.

O ano de 2017 será lembrado, ainda, por conquistas no campo do Ensino. O êxito na avaliação quadrienal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que confirmou os programas de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto nos mais altos níveis de qualidade e excelência. Vale destacar, ainda, o reconhecimento nos prêmios Capes de Tese e Oswaldo Cruz de Teses.

Também foram temas importantes ao longo do ano a reativação das atividades do Núcleo de Avançados do IOC, a conclusão do Doutorado Interinstitucional (Dinter) junto ao Ceará e os dez anos dos Cursos de Férias do IOC.

As boas notícias também ressaltaram êxitos na esfera da Referência em Saúde e das Coleções Biológicas. Fonte de consulta para pesquisadores do Brasil e do mundo, a Coleção de Moluscos alcançou a marca de 10 mil lotes, reunindo espécimes provenientes de mais de 60 países. Já o Ambulatório Souza Araújo, especializado no atendimento a pacientes com hanseníase, teve seu padrão de qualidade reconhecido mais uma vez pela Joint Commission International (JCI), tradicional comissão acreditadora dos Estados Unidos.

O Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo, por sua vez, foi recredenciado como referência regional para o diagnóstico de rubéola e sarampo na América do Sul. O reconhecimento e o alcance internacional da revista 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz' foram evidenciados pelo fator de impacto recorde alcançado pela publicação que assumiu o posto de periódico mais citado da América Latina.

Edição: 
Raquel Aguiar

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)