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Instituto promove capacitação para vigilância da esquistossomose

Vinte e dois profissionais participaram de qualificação em malacologia médica no Espírito Santo
Por Maíra Menezes22/10/2025 - Atualizado em 03/11/2025
Aula prática para coleta de moluscos de água doce foi realizada em área endêmica para esquistossomose. Foto: Lavínia Petter/Vigilância Epidemiológica/Afonso Cláudio

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveu um curso de capacitação no município de Afonso Cláudio, no Espírito Santo, voltado para identificação de caramujos de água doce que integram o ciclo de transmissão da esquistossomose.

O treinamento foi ministrado pelo Laboratório de Malacologia do IOC, que atua como Laboratório de Referência Nacional para Esquistossomose-Malacologia junto ao Ministério da Saúde.

Ao todo, 22 trabalhadores participaram da qualificação, incluindo 14 agentes de controle de endemias, dois professores do ensino médio, três profissionais da vigilância epidemiológica de Afonso Cláudio, além de três representantes da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo.

Profissionais do município de Afonso Cláudio e da Secretaria estadual de Saúde do ES participaram da capacitação oferecida por especialistas do IOC. Foto: Iury Bissoli/Vigilância Epidemiológica/Afonso Cláudio

A iniciativa, realizada entre 6 e 9 de outubro, abordou o ciclo do verme Schistosoma mansoni (parasito causador da esquistossomose); identificação de moluscos do gênero Biomphalaria (caramujos de água doce que atuam como hospedeiros intermediários do verme) e técnicas para coleta e análise parasitológica destes moluscos.

As atividades práticas de identificação e coleta foram realizadas em áreas com casos confirmados de esquistossomose, treinando os agentes para as condições reais da vigilância malacológica.

Caramujos Biomphalaria, hospedeiros intermediários do verme da esquistossomose, foram coletados em reservatório de água para irrigação de plantio. Foto: Elizangela Feitosa/IOC/Fiocruz

De acordo com a coordenadora do Laboratório de Referência Nacional para Esquistossomose-Malacologia, Elizangela Feitosa da Silva, a qualificação foi oferecida a partir de demanda da Vigilância Epidemiológica de Afonso Cláudio, para fortalecer o combate à esquistossomose no município.

“É importante mapear os locais com presença de caramujos do gênero Biomphalaria e investigar se há moluscos parasitados para informar a população e adotar medidas de prevenção da doença”, afirmou Elizangela.

Durante o curso, alunos realizaram procedimentos de preparo de amostras e identificação de espécies de moluscos. Foto:  Elizangela Feitosa/IOC/Fiocruz

A especialista acrescentou que a parceria com o município deve continuar para apoiar ações de vigilância e educação em saúde que devem ser implementadas.

“Muitas pessoas se infectam trabalhando na agricultura, pelo contato com águas contaminadas pelo verme Schistosoma mansoni. A orientação sobre uso de equipamentos de proteção individual, como botas e luvas impermeáveis para evitar o contato com a água, é importante para prevenção. Além disso, precisamos sempre lembrar que o saneamento básico é uma medida essencial para interromper a transmissão da doença”, explicou Elizangela.

A esquistossomose é popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. Saiba mais sobre o agravo, transmissão, sintomas e tratamento no vídeo ‘Esquistossomose em 2 minutos’.

Vinte e dois profissionais participaram de qualificação em malacologia médica no Espírito Santo
Por: 
maira
Aula prática para coleta de moluscos de água doce foi realizada em área endêmica para esquistossomose. Foto: Lavínia Petter/Vigilância Epidemiológica/Afonso Cláudio

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveu um curso de capacitação no município de Afonso Cláudio, no Espírito Santo, voltado para identificação de caramujos de água doce que integram o ciclo de transmissão da esquistossomose.

O treinamento foi ministrado pelo Laboratório de Malacologia do IOC, que atua como Laboratório de Referência Nacional para Esquistossomose-Malacologia junto ao Ministério da Saúde.

Ao todo, 22 trabalhadores participaram da qualificação, incluindo 14 agentes de controle de endemias, dois professores do ensino médio, três profissionais da vigilância epidemiológica de Afonso Cláudio, além de três representantes da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo.

Profissionais do município de Afonso Cláudio e da Secretaria estadual de Saúde do ES participaram da capacitação oferecida por especialistas do IOC. Foto: Iury Bissoli/Vigilância Epidemiológica/Afonso Cláudio

A iniciativa, realizada entre 6 e 9 de outubro, abordou o ciclo do verme Schistosoma mansoni (parasito causador da esquistossomose); identificação de moluscos do gênero Biomphalaria (caramujos de água doce que atuam como hospedeiros intermediários do verme) e técnicas para coleta e análise parasitológica destes moluscos.

As atividades práticas de identificação e coleta foram realizadas em áreas com casos confirmados de esquistossomose, treinando os agentes para as condições reais da vigilância malacológica.

Caramujos Biomphalaria, hospedeiros intermediários do verme da esquistossomose, foram coletados em reservatório de água para irrigação de plantio. Foto: Elizangela Feitosa/IOC/Fiocruz

De acordo com a coordenadora do Laboratório de Referência Nacional para Esquistossomose-Malacologia, Elizangela Feitosa da Silva, a qualificação foi oferecida a partir de demanda da Vigilância Epidemiológica de Afonso Cláudio, para fortalecer o combate à esquistossomose no município.

“É importante mapear os locais com presença de caramujos do gênero Biomphalaria e investigar se há moluscos parasitados para informar a população e adotar medidas de prevenção da doença”, afirmou Elizangela.

Durante o curso, alunos realizaram procedimentos de preparo de amostras e identificação de espécies de moluscos. Foto:  Elizangela Feitosa/IOC/Fiocruz

A especialista acrescentou que a parceria com o município deve continuar para apoiar ações de vigilância e educação em saúde que devem ser implementadas.

“Muitas pessoas se infectam trabalhando na agricultura, pelo contato com águas contaminadas pelo verme Schistosoma mansoni. A orientação sobre uso de equipamentos de proteção individual, como botas e luvas impermeáveis para evitar o contato com a água, é importante para prevenção. Além disso, precisamos sempre lembrar que o saneamento básico é uma medida essencial para interromper a transmissão da doença”, explicou Elizangela.

A esquistossomose é popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. Saiba mais sobre o agravo, transmissão, sintomas e tratamento no vídeo ‘Esquistossomose em 2 minutos’.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)