Em 125 anos, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atravessou e protagonizou grandes mudanças, tanto da ciência e da saúde, quanto de sua própria configuração institucional.
No 1º ato do Simpósio IOC Jubileu 125 anos, promovido em celebração pelo aniversário, a diretora do Instituto, Tania Cremonini de Araujo-Jorge, analisou esta história, com base em publicações realizadas por pesquisadores da Casa, incluindo relatórios de gestão e livros temáticos.
A apresentação, realizada no dia 23 de maio, colocou em foco os 125 anos do Instituto como “uma história em três tempos”, delimitados por eventos que se tornaram pontos de inflexão na trajetória institucional.
Assista à sessão na íntegra:
Nesta perspectiva, o primeiro tempo de atuação do IOC corresponde aos anos de 1900 a 1970, desde a criação da instituição até o fechamento de laboratórios pela ditadura militar.
O segundo tempo se refere ao período de 1970 a 2020, iniciando-se com a criação da Fiocruz e seguindo até a emergência da Covid-19.
Começando em 2020, o terceiro tempo chega ao presente, marcado pelos aprendizados da pandemia e considerando a agenda da ciência em vista até 2050.
“Esse é um momento muito emblemático e importante no qual estamos agora. É hoje que temos que preparar o instituo para o futuro”, salientou Tania.
Diretora abordou a história do Instituto a partir da bibliografia produzida por cientistas que viveram os diferentes períodos institucionais. Foto: Henrique Nobre
Marcos e estratégias de cada período foram discutidos ao longo da apresentação, que detalhou transformações na estrutura e organização do IOC.
Considerando o primeiro tempo do Instituto, Tania chamou atenção para o prestígio conquistado logo nos primeiros anos de atuação e para a autonomia concedida à gestão.
Criado como Instituto Soroterápico Federal, em 1900, o órgão foi renomeado, em 1908, como Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos e, logo em seguida, como Instituto Oswaldo Cruz, em reconhecimento aos feitos da instituição e de seu patrono na ciência e na saúde pública.
Entre os marcos desta etapa, a diretora do IOC citou a construção de uma escola científica, incluindo a formação de cientistas por meio do Curso de Aplicação; grandes sucessos e descobertas, como a identificação da doença de Chagas; as primeiras expedições ao interior do país, que descortinaram o cenário da saúde no Brasil; o desenvolvimento da primeira vacina a gerar recursos para o Instituto, tendo como alvo a peste da manqueira, que atingia o gado; e a participação na construção da ciência nacional.
Oswaldo Cruz ao microscópio em laboratório de Manguinhos em 1910. Foto: J. Pinto/Acervo COC/Fiocruz
“Foram 70 anos bem vividos e de grandes contribuições”, afirmou Tania, lembrando ainda serviços e postos avançados estabelecidos pelo IOC, incluindo estruturas que deram origem a novos entes na saúde pública e na Fiocruz. Por exemplo: a filial do IOC em Belo Horizonte se tornou a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e o Hospital de Manguinhos originou o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
Na linha do tempo traçada, a primeira fase da atuação do IOC foi encerrada com o episódio que ficou conhecido como ‘massacre de Manguinhos’. Em 1970, dez pesquisadores da instituição foram cassados pela ditadura militar, levando ao encerramento de linhas de pesquisa, interrupção da formação de estudantes e perdas em coleções biológicas.
Ainda em 1970, foi criada a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), posteriormente renomeada Fundação Oswaldo Cruz. A entidade incorporou diversos órgãos da saúde pública, incluindo o IOC.
"Existe uma confusão entre o Instituto e a Fundação Oswaldo Cruz. É muito importante conhecer o IOC que se configura a partir de 1970", pontuou Tania.
A diretora ressaltou que o segundo tempo da trajetória institucional foi marcado pela resistência de cientistas que permaneceram no IOC, pela reconstrução e reparação de perdas, que teve como momento mais simbólico a reintegração dos pesquisadores cassados.
Entre outros fatos, foram lembradas conquistas importantes como o papel do Instituto na produção da vacina usada para erradicar a varíola, a nova fase da pós-graduação, o pioneirismo na bioimagem e na biologia molecular e a atuação no combate a agravos de grande impacto como dengue, HIV, poliomielite, H1N1, Zika e outros.
Registro de microscopia durante o isolamento inédito do HIV no Brasil, em 1987. Imagem: Monika Barth/IOC
No contexto brasileiro, Tania observou as transições demográfica, epidemiológica e nutricional, relacionadas, respectivamente, ao envelhecimento da população e aumento das doenças crônicas e da obesidade. Ao mesmo tempo, notou que o país permanece com alta carga de doenças infecciosas.
“Terminamos esse período com superposição de agendas dos séculos XX e XXI, frente a emergências e reemergências de doenças como dengue, chikungunya e Zika”, afirmou Tania.
Para a diretora, a magnitude de impacto da pandemia de Covid-19 marcou o início de uma nova fase no IOC.
Observando que o Instituto teve mais de 590 publicações em Covid-19, Tania enumerou ações desenvolvidas frente à emergência global, tais como vigilância genômica do SARS-CoV-2, pesquisas sobre o agravo e doenças endêmicas, atividades de ensino e trabalho remoto, criação de um plano para segurança de estudantes e trabalhadores em atividades presenciais, lançamento da vitrine de inovação tecnológica, criação de uma plataforma para educadores, lançamento de documentos sobre panorama de pesquisa em ambiente e saúde no IOC, além da construção de duas novas plataformas (NB3 e NBA3) e estruturação de redes de cooperação, entre diversas outras ações.
Em 2020, antes da primeira confirmação do SARS-Cov-2 no Brasil, o IOC promoveu capacitação para profissionais de nove países da América Latina para diagnóstico da doença. Foto: Gutemberg Brito
No contexto contemporâneo da ciência e saúde, foram destacados aspectos como o papel da inovação e da produção de vacinas e fármacos, o impacto da desigualdade, os conceitos de saúde global e saúde única, a relevância da cooperação e os efeitos das mudanças climáticas, além do negacionismo científico, da carência de financiamento da ciência e da nova ordem geopolítica global.
Comparando as estratégias do IOC em cada período, Tania chamou atenção para o papel do estudo dos vetores e dos microrganismos para controle diagnóstico e tratamento de doenças, assim como a compreensão dos determinantes biomédicos e sociais dos agravos, na primeira fase institucional.
No segundo tempo, foram enfatizados o fortalecimento da educação técnica e de pós-graduação; a interação entre academia, serviços e população; a ênfase na atenção primária e promoção da saúde; a reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS); o desenvolvimento tecnológico; a integração com unidades da Fiocruz; e a cooperação nacional e internacional.
No terceiro período, a diretora colocou em foco: interdisciplinaridade e inovação; intensificação de estudos básicos de fisiopatogenia, ciência ômicas e medicina de precisão; reforço da cooperação nacional e internacional; formação e consolidação de redes de pesquisa e inovação.
Medalha comemorativa pelo Jubileu Secular de Prata do Instituto Oswaldo Cruz. Foto: Josué Damacena
Observando a estrutura atual do IOC, Tania ressaltou que a unidade abriga laboratórios de pesquisa, plataformas tecnológicas, programas de pós-graduação Stricto e Lato sensu, laboratórios de referência, ambulatórios e coleções biológicas, entre outros ativos.
Além disso, foram inaugurados recentemente centros de pesquisa no Acre, Goiás, Ceará e na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, em parceria do IOC com instituições locais.
O processo democrático de revisão do perfil institucional também foi pontuado como um marco do atual momento.
A nova versão da missão, da visão e dos valores da unidade foi publicada em abril, após debate no 7º Encontro do IOC e votação no Conselho Deliberativo.
“A missão do Instituto é: ‘produzir ciência e promover a saúde em benefício da sociedade e do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), realizando pesquisa, ensino, desenvolvimento tecnológico, inovação, serviços de referência e de coleções biológicas’”, afirmou Tania, comentando também a importância dos 15 valores aprovados, que têm, em primeiro lugar, ciência e inovação em saúde como base do desenvolvimento socioeconômico ambientalmente sustentável. "É um conjunto robusto de valores, com interrelação. São valores que discutimos bastante e que vão pautar as nossas ações", disse a diretora.
O 1º Ato do Simpósio IOC Jubileu 125 anos ocorreu de 20 a 23 de maio, no Auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva, no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. As atividades contaram com transmissão pelo canal do IOC no Youtube.
Além do mergulho na trajetória institucional, o último dia do evento teve importantes homenagens.
Profissionais tercerizados com mais de 25 anos do IOC foram homenageados. Foto: Henrique Nobre
Foram contemplados com a medalha comemorativa 125 anos do Instituto Oswaldo Cruz, 22 servidores(as) aposentados(as), mas ainda atuantes; 35 profissionais terceirizados(as) com mais de 25 anos no IOC; 160 servidores(as) com mais de 25 anos de atuação no Instituto; e os membros do Conselho Deliberativo e das Câmaras Técnicas; além de outros(as) profissionais que fazem a diferença no dia a dia da Unidade.
Também foi realizada entrega da Medalha de Mérito em Pesquisa e Inovação Marco Krieger a três bolsistas do Programa Inova IOC. Além disso, foi anunciado o lançamento do perfil oficial do Instituto no Instagram (@iocfiocruz). Saiba mais sobre o evento na página especial do Jubileu Secular de Prata.
Em 125 anos, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atravessou e protagonizou grandes mudanças, tanto da ciência e da saúde, quanto de sua própria configuração institucional.
No 1º ato do Simpósio IOC Jubileu 125 anos, promovido em celebração pelo aniversário, a diretora do Instituto, Tania Cremonini de Araujo-Jorge, analisou esta história, com base em publicações realizadas por pesquisadores da Casa, incluindo relatórios de gestão e livros temáticos.
A apresentação, realizada no dia 23 de maio, colocou em foco os 125 anos do Instituto como “uma história em três tempos”, delimitados por eventos que se tornaram pontos de inflexão na trajetória institucional.
Assista à sessão na íntegra:
Nesta perspectiva, o primeiro tempo de atuação do IOC corresponde aos anos de 1900 a 1970, desde a criação da instituição até o fechamento de laboratórios pela ditadura militar.
O segundo tempo se refere ao período de 1970 a 2020, iniciando-se com a criação da Fiocruz e seguindo até a emergência da Covid-19.
Começando em 2020, o terceiro tempo chega ao presente, marcado pelos aprendizados da pandemia e considerando a agenda da ciência em vista até 2050.
“Esse é um momento muito emblemático e importante no qual estamos agora. É hoje que temos que preparar o instituo para o futuro”, salientou Tania.
Diretora abordou a história do Instituto a partir da bibliografia produzida por cientistas que viveram os diferentes períodos institucionais. Foto: Henrique Nobre
Marcos e estratégias de cada período foram discutidos ao longo da apresentação, que detalhou transformações na estrutura e organização do IOC.
Considerando o primeiro tempo do Instituto, Tania chamou atenção para o prestígio conquistado logo nos primeiros anos de atuação e para a autonomia concedida à gestão.
Criado como Instituto Soroterápico Federal, em 1900, o órgão foi renomeado, em 1908, como Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos e, logo em seguida, como Instituto Oswaldo Cruz, em reconhecimento aos feitos da instituição e de seu patrono na ciência e na saúde pública.
Entre os marcos desta etapa, a diretora do IOC citou a construção de uma escola científica, incluindo a formação de cientistas por meio do Curso de Aplicação; grandes sucessos e descobertas, como a identificação da doença de Chagas; as primeiras expedições ao interior do país, que descortinaram o cenário da saúde no Brasil; o desenvolvimento da primeira vacina a gerar recursos para o Instituto, tendo como alvo a peste da manqueira, que atingia o gado; e a participação na construção da ciência nacional.
Oswaldo Cruz ao microscópio em laboratório de Manguinhos em 1910. Foto: J. Pinto/Acervo COC/Fiocruz
“Foram 70 anos bem vividos e de grandes contribuições”, afirmou Tania, lembrando ainda serviços e postos avançados estabelecidos pelo IOC, incluindo estruturas que deram origem a novos entes na saúde pública e na Fiocruz. Por exemplo: a filial do IOC em Belo Horizonte se tornou a Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, e o Hospital de Manguinhos originou o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
Na linha do tempo traçada, a primeira fase da atuação do IOC foi encerrada com o episódio que ficou conhecido como ‘massacre de Manguinhos’. Em 1970, dez pesquisadores da instituição foram cassados pela ditadura militar, levando ao encerramento de linhas de pesquisa, interrupção da formação de estudantes e perdas em coleções biológicas.
Ainda em 1970, foi criada a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), posteriormente renomeada Fundação Oswaldo Cruz. A entidade incorporou diversos órgãos da saúde pública, incluindo o IOC.
"Existe uma confusão entre o Instituto e a Fundação Oswaldo Cruz. É muito importante conhecer o IOC que se configura a partir de 1970", pontuou Tania.
A diretora ressaltou que o segundo tempo da trajetória institucional foi marcado pela resistência de cientistas que permaneceram no IOC, pela reconstrução e reparação de perdas, que teve como momento mais simbólico a reintegração dos pesquisadores cassados.
Entre outros fatos, foram lembradas conquistas importantes como o papel do Instituto na produção da vacina usada para erradicar a varíola, a nova fase da pós-graduação, o pioneirismo na bioimagem e na biologia molecular e a atuação no combate a agravos de grande impacto como dengue, HIV, poliomielite, H1N1, Zika e outros.
Registro de microscopia durante o isolamento inédito do HIV no Brasil, em 1987. Imagem: Monika Barth/IOC
No contexto brasileiro, Tania observou as transições demográfica, epidemiológica e nutricional, relacionadas, respectivamente, ao envelhecimento da população e aumento das doenças crônicas e da obesidade. Ao mesmo tempo, notou que o país permanece com alta carga de doenças infecciosas.
“Terminamos esse período com superposição de agendas dos séculos XX e XXI, frente a emergências e reemergências de doenças como dengue, chikungunya e Zika”, afirmou Tania.
Para a diretora, a magnitude de impacto da pandemia de Covid-19 marcou o início de uma nova fase no IOC.
Observando que o Instituto teve mais de 590 publicações em Covid-19, Tania enumerou ações desenvolvidas frente à emergência global, tais como vigilância genômica do SARS-CoV-2, pesquisas sobre o agravo e doenças endêmicas, atividades de ensino e trabalho remoto, criação de um plano para segurança de estudantes e trabalhadores em atividades presenciais, lançamento da vitrine de inovação tecnológica, criação de uma plataforma para educadores, lançamento de documentos sobre panorama de pesquisa em ambiente e saúde no IOC, além da construção de duas novas plataformas (NB3 e NBA3) e estruturação de redes de cooperação, entre diversas outras ações.
Em 2020, antes da primeira confirmação do SARS-Cov-2 no Brasil, o IOC promoveu capacitação para profissionais de nove países da América Latina para diagnóstico da doença. Foto: Gutemberg Brito
No contexto contemporâneo da ciência e saúde, foram destacados aspectos como o papel da inovação e da produção de vacinas e fármacos, o impacto da desigualdade, os conceitos de saúde global e saúde única, a relevância da cooperação e os efeitos das mudanças climáticas, além do negacionismo científico, da carência de financiamento da ciência e da nova ordem geopolítica global.
Comparando as estratégias do IOC em cada período, Tania chamou atenção para o papel do estudo dos vetores e dos microrganismos para controle diagnóstico e tratamento de doenças, assim como a compreensão dos determinantes biomédicos e sociais dos agravos, na primeira fase institucional.
No segundo tempo, foram enfatizados o fortalecimento da educação técnica e de pós-graduação; a interação entre academia, serviços e população; a ênfase na atenção primária e promoção da saúde; a reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS); o desenvolvimento tecnológico; a integração com unidades da Fiocruz; e a cooperação nacional e internacional.
No terceiro período, a diretora colocou em foco: interdisciplinaridade e inovação; intensificação de estudos básicos de fisiopatogenia, ciência ômicas e medicina de precisão; reforço da cooperação nacional e internacional; formação e consolidação de redes de pesquisa e inovação.
Medalha comemorativa pelo Jubileu Secular de Prata do Instituto Oswaldo Cruz. Foto: Josué Damacena
Observando a estrutura atual do IOC, Tania ressaltou que a unidade abriga laboratórios de pesquisa, plataformas tecnológicas, programas de pós-graduação Stricto e Lato sensu, laboratórios de referência, ambulatórios e coleções biológicas, entre outros ativos.
Além disso, foram inaugurados recentemente centros de pesquisa no Acre, Goiás, Ceará e na cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, em parceria do IOC com instituições locais.
O processo democrático de revisão do perfil institucional também foi pontuado como um marco do atual momento.
A nova versão da missão, da visão e dos valores da unidade foi publicada em abril, após debate no 7º Encontro do IOC e votação no Conselho Deliberativo.
“A missão do Instituto é: ‘produzir ciência e promover a saúde em benefício da sociedade e do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), realizando pesquisa, ensino, desenvolvimento tecnológico, inovação, serviços de referência e de coleções biológicas’”, afirmou Tania, comentando também a importância dos 15 valores aprovados, que têm, em primeiro lugar, ciência e inovação em saúde como base do desenvolvimento socioeconômico ambientalmente sustentável. "É um conjunto robusto de valores, com interrelação. São valores que discutimos bastante e que vão pautar as nossas ações", disse a diretora.
O 1º Ato do Simpósio IOC Jubileu 125 anos ocorreu de 20 a 23 de maio, no Auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva, no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. As atividades contaram com transmissão pelo canal do IOC no Youtube.
Além do mergulho na trajetória institucional, o último dia do evento teve importantes homenagens.
Profissionais tercerizados com mais de 25 anos do IOC foram homenageados. Foto: Henrique Nobre
Foram contemplados com a medalha comemorativa 125 anos do Instituto Oswaldo Cruz, 22 servidores(as) aposentados(as), mas ainda atuantes; 35 profissionais terceirizados(as) com mais de 25 anos no IOC; 160 servidores(as) com mais de 25 anos de atuação no Instituto; e os membros do Conselho Deliberativo e das Câmaras Técnicas; além de outros(as) profissionais que fazem a diferença no dia a dia da Unidade.
Também foi realizada entrega da Medalha de Mérito em Pesquisa e Inovação Marco Krieger a três bolsistas do Programa Inova IOC. Além disso, foi anunciado o lançamento do perfil oficial do Instituto no Instagram (@iocfiocruz). Saiba mais sobre o evento na página especial do Jubileu Secular de Prata.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)