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IOC e Instituto Fernandes Figueira aliados na área de genética humana

Unidades da Fiocruz promoveram segunda Oficina de Integração com foco em genética
Por Jornalismo IOC25/02/2011 - Atualizado em 10/12/2019

Tema fundamental tanto para a pesquisa como para a assistência, a área de genética humana foi o cerne da II Oficina de Integração entre Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), realizada no dia 22 de fevereiro, no campus da Fiocruz, em Manguinhos.

 Gutemberg Brito

 

Reunião debateu a construção de um Programa Integrado de
Genética Humana entre o IOC e o IFF


O evento, que uniu vice-presidentes da Fiocruz e diretores, vice-diretores e pesquisadores das duas Unidades, é parte fundamental da construção de um Programa integrado de Genética Humana entre o IOC e o IFF, Unidades científicas da Fiocruz que atuam de forma prioritária em pesquisa e assistência, respectivamente. O objetivo é otimizar recursos humanos e tecnológicos e ampliar a captação de recursos e o impacto das ações da Fiocruz no tema.
 
Presentes ao evento, os vice-presidentes de Pesquisa e Laboratórios de Referência, Claude Pirmez, e de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Fernandes, destacaram a importância da integração.
 
“Esta é uma oportunidade de agregar esforços para construir ações com impacto muito significativo de melhoria do Sistema Único de Saúde”, declarou Claude.
 
Valcler Rangel destacou o encontro de inteligências acumuladas nas duas Unidades, ressaltando a relevância da área de genética humana para a saúde no país. “Quem olha para o quadro da saúde pública no Brasil, vê a genética como um ponto desafiador e fundamental: são doenças de alta complexidade e que geram despesas altíssimas para o SUS”, pontuou.
 
A diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, disse que a integração é um desafio e que sua concretização é importante tanto para as duas Unidades como para a Fiocruz. “Esta integração entre o IOC e IFF, que inicialmente tem foco na área de genética, pode, no futuro, ser a base de um Programa Integrado de Genética Humana da Fiocruz, nos moldes do Programa Integrado em Doença de Chagas da Fiocruz”, comentou.
 
Carlos Maciel, diretor do IFF, defendeu que o programa seja amparado em propostas e metas e que sirva como referência para o Ministério da Saúde na área de genética.

 Gutemberg Brito

Funcionários das duas Unidades mostraram
ações desenvolvidas na área de genética



Para formular um diagnóstico da situação atual, identificar demandas e perspectivas, com vistas a organizar o Programa Integrado de Genética IOC-IFF, foi traçado um panorama das atividades do IFF nos temas Genética Médica e Saúde Pública; Programa Epidemiológico dos Malformados, Genética Clínica e Novas Terapias; e Diagnóstico Genético na Assistência a Malformação Fetal.
 
Pelo IOC, foram tratados os temas Produção científica em doenças genéticas no IOC; ECLAMC (epidemiologia de mal-formações congênitas): Experiência e Perspectivas; Imunodeficiências Humanas; Diagnóstico Molecular de Doenças Genéticas: Proposta de Serviço; e Modelos Experimentais para Doenças Genéticas Humanas.

As apresentações mostraram que muitas das estradas para a criação de um programa integrando IOC e IFF já estão abertas, faltando apenas sua pavimentação. Um destes caminhos ficou claro com a apresentação sobre o tema Fibrose cística: situação e desafios, feita por Pedro Cabello, pesquisador do IOC, e por Laurinda Higa, chefe do setor de Pneumologia do Depto. de Pediatria do IFF. O Laboratório de Genética Humana do IOC coopera desde 1994 com o IFF na área de Fibrose Cística e, de 2007 pra cá, tem realizado o diagnóstico molecular de cerca de 50 pacientes do IFF por ano, inclusive alterando o conjunto de genes analisados de modo a assegurar as particularidades do povo brasileiro.
 
A diretora do Instituto, citando a cooperação em Fibrose Cística, comentou: “Queremos oficializar e institucionalizar como uma cooperação entre Unidades a cooperação que já é feita pelos laboratórios e pelos pesquisadores por iniciativas pessoais e acadêmicas. Isso irá fortalecer a parceria e, certamente, poderá potencializar a captação de recursos. Este é um compromisso nosso com o SUS”, afirmou.

25/02/11

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Unidades da Fiocruz promoveram segunda Oficina de Integração com foco em genética
Por: 
jornalismo

Tema fundamental tanto para a pesquisa como para a assistência, a área de genética humana foi o cerne da II Oficina de Integração entre Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), realizada no dia 22 de fevereiro, no campus da Fiocruz, em Manguinhos.


 Gutemberg Brito

 

Reunião debateu a construção de um Programa Integrado de

Genética Humana entre o IOC e o IFF



O evento, que uniu vice-presidentes da Fiocruz e diretores, vice-diretores e pesquisadores das duas Unidades, é parte fundamental da construção de um Programa integrado de Genética Humana entre o IOC e o IFF, Unidades científicas da Fiocruz que atuam de forma prioritária em pesquisa e assistência, respectivamente. O objetivo é otimizar recursos humanos e tecnológicos e ampliar a captação de recursos e o impacto das ações da Fiocruz no tema.

 

Presentes ao evento, os vice-presidentes de Pesquisa e Laboratórios de Referência, Claude Pirmez, e de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Fernandes, destacaram a importância da integração.

 

“Esta é uma oportunidade de agregar esforços para construir ações com impacto muito significativo de melhoria do Sistema Único de Saúde”, declarou Claude.

 

Valcler Rangel destacou o encontro de inteligências acumuladas nas duas Unidades, ressaltando a relevância da área de genética humana para a saúde no país. “Quem olha para o quadro da saúde pública no Brasil, vê a genética como um ponto desafiador e fundamental: são doenças de alta complexidade e que geram despesas altíssimas para o SUS”, pontuou.

 

A diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, disse que a integração é um desafio e que sua concretização é importante tanto para as duas Unidades como para a Fiocruz. “Esta integração entre o IOC e IFF, que inicialmente tem foco na área de genética, pode, no futuro, ser a base de um Programa Integrado de Genética Humana da Fiocruz, nos moldes do Programa Integrado em Doença de Chagas da Fiocruz”, comentou.

 

Carlos Maciel, diretor do IFF, defendeu que o programa seja amparado em propostas e metas e que sirva como referência para o Ministério da Saúde na área de genética.


 Gutemberg Brito

Funcionários das duas Unidades mostraram

ações desenvolvidas na área de genética





Para formular um diagnóstico da situação atual, identificar demandas e perspectivas, com vistas a organizar o Programa Integrado de Genética IOC-IFF, foi traçado um panorama das atividades do IFF nos temas Genética Médica e Saúde Pública; Programa Epidemiológico dos Malformados, Genética Clínica e Novas Terapias; e Diagnóstico Genético na Assistência a Malformação Fetal.

 

Pelo IOC, foram tratados os temas Produção científica em doenças genéticas no IOC; ECLAMC (epidemiologia de mal-formações congênitas): Experiência e Perspectivas; Imunodeficiências Humanas; Diagnóstico Molecular de Doenças Genéticas: Proposta de Serviço; e Modelos Experimentais para Doenças Genéticas Humanas.

As apresentações mostraram que muitas das estradas para a criação de um programa integrando IOC e IFF já estão abertas, faltando apenas sua pavimentação. Um destes caminhos ficou claro com a apresentação sobre o tema Fibrose cística: situação e desafios, feita por Pedro Cabello, pesquisador do IOC, e por Laurinda Higa, chefe do setor de Pneumologia do Depto. de Pediatria do IFF. O Laboratório de Genética Humana do IOC coopera desde 1994 com o IFF na área de Fibrose Cística e, de 2007 pra cá, tem realizado o diagnóstico molecular de cerca de 50 pacientes do IFF por ano, inclusive alterando o conjunto de genes analisados de modo a assegurar as particularidades do povo brasileiro.

 

A diretora do Instituto, citando a cooperação em Fibrose Cística, comentou: “Queremos oficializar e institucionalizar como uma cooperação entre Unidades a cooperação que já é feita pelos laboratórios e pelos pesquisadores por iniciativas pessoais e acadêmicas. Isso irá fortalecer a parceria e, certamente, poderá potencializar a captação de recursos. Este é um compromisso nosso com o SUS”, afirmou.



25/02/11



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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)