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IOC lamenta o falecimento precoce de Juliana de Meis

Pesquisadora, vítima da Covid-19, ajudou a formar mais de uma dezena de mestres e doutores, além de acompanhar estudantes de iniciação científica
Por Jornalismo IOC16/07/2021 - Atualizado em 19/09/2023

Consternado, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vivencia a triste e precoce notícia do falecimento de Juliana de Meis, pesquisadora do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, na madrugada desta sexta-feira (16/07), vítima da Covid-19. Mãe de dois filhos, a cientista completaria 49 anos de idade amanhã, dia 17 de julho.

Bióloga formada pela Universidade Santa Úrsula (USU), Juliana obteve os títulos de mestrado e doutorado pelos Programas de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária (IOC), respectivamente, entre os anos de 1996 e 2003. Em ambos os trabalhos, a então pós-graduanda foi orientada pelo pesquisador e futuro colega de trabalho, Wilson Savino.

“Juliana entrou no Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, quase criança, começando um estágio de iniciação científica nos idos de 1993. Dedicou-se ao Laboratório durante décadas e, além da contribuição científica incansável, trouxe sorriso e luz. Por isso, prefiro pensar e dizer que nesta madrugada, nasceu mais uma estrelinha”, comenta Savino.

Docente dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular e Lato sensu em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, Juliana ajudou a formar mais de uma dezena de mestres e doutores, além de acompanhar estudantes de iniciação científica. A pesquisadora é autora em mais de 30 artigos publicados, entre periódicos nacionais e internacionais, com sua grande maioria dedicada ao entendimento das dinâmicas da doença de Chagas.

Ainda sobre o agravo, de Meis era coordenadora do Programa Fio-Chagas desde 2019. Sua gestão foi marcada pela inclusão e integração da Rede, fortalecendo as ações dentro das unidades, regionais e escritórios da Fiocruz que trabalham com o agravo.

O talento para as ciências biológicas veio de família. Afinal, Juliana era filha do pesquisador Leopoldo de Meis (1938-2014), cientista que, além das contribuições para a pesquisa brasileira, trabalhou com afinco em prol de estratégias de divulgação científica.

Devido ao distanciamento social recomendado pelas autoridades de saúde por conta da pandemia de Covid-19, o velório e o sepultamento serão restritos aos familiares.

Pesquisadora, vítima da Covid-19, ajudou a formar mais de uma dezena de mestres e doutores, além de acompanhar estudantes de iniciação científica
Por: 
jornalismo

Consternado, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vivencia a triste e precoce notícia do falecimento de Juliana de Meis, pesquisadora do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, na madrugada desta sexta-feira (16/07), vítima da Covid-19. Mãe de dois filhos, a cientista completaria 49 anos de idade amanhã, dia 17 de julho.

Bióloga formada pela Universidade Santa Úrsula (USU), Juliana obteve os títulos de mestrado e doutorado pelos Programas de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária (IOC), respectivamente, entre os anos de 1996 e 2003. Em ambos os trabalhos, a então pós-graduanda foi orientada pelo pesquisador e futuro colega de trabalho, Wilson Savino.

“Juliana entrou no Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, quase criança, começando um estágio de iniciação científica nos idos de 1993. Dedicou-se ao Laboratório durante décadas e, além da contribuição científica incansável, trouxe sorriso e luz. Por isso, prefiro pensar e dizer que nesta madrugada, nasceu mais uma estrelinha”, comenta Savino.

Docente dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular e Lato sensu em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, Juliana ajudou a formar mais de uma dezena de mestres e doutores, além de acompanhar estudantes de iniciação científica. A pesquisadora é autora em mais de 30 artigos publicados, entre periódicos nacionais e internacionais, com sua grande maioria dedicada ao entendimento das dinâmicas da doença de Chagas.

Ainda sobre o agravo, de Meis era coordenadora do Programa Fio-Chagas desde 2019. Sua gestão foi marcada pela inclusão e integração da Rede, fortalecendo as ações dentro das unidades, regionais e escritórios da Fiocruz que trabalham com o agravo.

O talento para as ciências biológicas veio de família. Afinal, Juliana era filha do pesquisador Leopoldo de Meis (1938-2014), cientista que, além das contribuições para a pesquisa brasileira, trabalhou com afinco em prol de estratégias de divulgação científica.

Devido ao distanciamento social recomendado pelas autoridades de saúde por conta da pandemia de Covid-19, o velório e o sepultamento serão restritos aos familiares.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)