Portuguese English Spanish
Interface
Adjust the interface to make it easier to use for different conditions.
This renders the document in high contrast mode.
This renders the document as white on black
This can help those with trouble processing rapid screen movements.
This loads a font easier to read for people with dyslexia.
Busca Avançada
Você está aqui: Notícias » Confira o calendário de atividades do IOC na COP 30

Confira o calendário de atividades do IOC na COP 30

Instituto consolida parcerias, lança projeto internacional e participa de eventos estratégicos em Belém, no Pará
Por Renata Silva da Fontoura e Maíra Menezes06/11/2025 - Atualizado em 18/11/2025

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participará da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará. A presença do Instituto integra as celebrações pelos 125 anos do IOC e reforça seu compromisso histórico com a ciência, a saúde pública e o enfrentamento das mudanças climáticas na Amazônia. 

A programação do IOC na COP 30 terá início em 7 de novembro, em parceria com a Universidade do Estado do Pará (UEPA), no Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPP), com o lançamento do projeto internacional da Rede Chagas Pró-Amazônia, recentemente aprovado em edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (CNPq). 

Realização da COP 30 em Belém leva, pela primeira vez, o principal evento de debate climático da ONU para a Amazônia. Foto Sergio Moraes/COP30

Em seguida, o Instituto participará do evento sobre doença de Chagas, realizado em parceria com a Fiocruz, a Bayer e a organização Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês). Também fortalecerá a cooperação com o Instituto Evandro Chagas (IEC), integrando o estande conjunto na Área Verde da conferência. 

A agenda do IOC inclui ainda participação na iniciativa ‘Embaixada Planetária’, organizada pela Swissnex no Museu Goeldi, e no evento ‘Um só mundo, uma só saúde: quando territórios e saberes se unem diante das epidemias’, promovido pela cooperação franco-brasileira. 

O Instituto também estará presente em quatro debates liderados pelo Ministério da Saúde e na mesa-redonda ‘Mulheres pelo Clima’, organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, que conta com a participação da egressa do IOC, Andréia Souto-Marchan, como embaixadora. Além disso, estão previstos seminários e encontros para fortalecimento de projetos em rede com diversos parceiros na Amazônia. 

Pesquisadores do IOC também vão dialogar com o público na exposição 'Enfrentando as mudanças climáticas e a degradação ambiental em territórios fronteiriços baseado em dados e conhecimento comunitário', que apresentará o projeto internacional de pesquisa Mosaic, no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), nos dias 12 e 13 de novembro.

Representarão o Instituto a diretora Tania Araujo-Jorge e o assessor especial para pesquisas e ações em mudanças climáticas, Marco Horta.

Também participam Roberto Ferreira, responsável pela cooperação com a UEPA; Vincent Corbel, da cooperação internacional França-Brasil no IOC e pesquisador do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD, na sigla em francês); além de Martha Mutis e Paulo Peiter, integrantes do projeto Mosaic; e a coordenadora de Comunicação Estratégica e Integrada, Renata Fontoura.

Os representantes do IOC na COP 30 ressaltam a relevância de incluir a saúde nas discussões sobre mudanças climáticas. 

“É muito importante que o IOC, como instituição centenária que sempre esteve à frente quando a saúde do Brasil precisou da ciência, esteja presente nos debates paralelos da COP para estabelecer cooperações e reforçar a importância desse tema no evento”, declara Tania. 

"O aquecimento global afeta a saúde diretamente e indiretamente, seja pelos eventos extremos, como inundações e ondas de calor, que levam a adoecimento e mortes, ou pelo impacto na carga de doenças, como arboviroses e zoonoses”, reforça Horta, que foi coordenador-geral de Mudanças Climáticas e Equidade em Saúde do Ministério da Saúde. 

Diálogos entre ciência e sociedade 

Dentre as atividades previstas na agenda da delegação estão eventos em parceria com instituições científicas e organizações da sociedade civil.  

O  projeto internacional da Rede Chagas Pró-Amazônia contará com a participação de pesquisadores da Bolívia e do Equador.  No lançamento da iniciativa, haverá diálogos com professores da educação básica para conscientização sobre o agravo e com lideranças de movimentos de pessoas afetadas pela doença. 

Ações de divulgação científica serão realizadas especialmente no Centro de Ciências e Planetário do Pará, que receberá o público da COP 30 em visitação regular durante o evento.  

Além do projeto em cooperação UEPA-IOC, a doença de Chagas também estará em pauta no evento satélite da COP 30 realizado pela Fiocruz em parceria com a organização DNDi e a farmacêutica Bayer, no dia 10 de novembro.  

Classificada como enfermidade negligenciada, a doença atinge principalmente populações vulneráveis. Na Amazônia, além de moradores de áreas rurais, pessoas que trabalham com extrativismo têm maior risco de serem afetadas pelo agravo.

O Trypanosoma cruzi, parasito causador, pode ainda contaminar alimentos importantes na cultura e na economia locais, como açaí e bacaba, caso não sejam adotadas medidas adequadas para higienização dos frutos. 

“Além de populações vulneráveis estarem entre as mais afetadas pelas mudanças do clima, a dinâmica de transmissão da doença de Chagas pode ser impactada pelo efeito do aquecimento global sobre os insetos triatomíneos, popularmente chamados de barbeiros, que são os vetores do T. cruzi. O tema é investigado em pesquisas do IOC”, explica Tania.  

O diálogo com mulheres também estará em foco. No dia 14 de novembro, a diretora do IOC será palestrante no painel ‘Mulheres, clima e saúde pública: da evidência à decisão’, durante o fórum ‘A COP das mulheres: justiça climática com protagonismo feminino’.  

Organizado pelo Grupo Mulheres do Brasil, que conta com mais de 134 mil integrantes em 19 países, o evento busca integrar as agendas de justiça climática e equidade de gênero, fortalecendo a colaboração entre governos, empresas, academia, sociedade civil e organismos internacionais.  

Ao lado de Tania, participarão do painel: Renata Reis, diretora-executiva da organização Médicos Sem Fronteiras no Brasil; Vanda Witoto, ativista e líder indígena; e Ana Lídia Cardoso do Nascimento, professora da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). A mediação será de Andreia Souto-Marchand, doutora em Medicina Tropical pelo IOC e integrante do grupo Mulheres do Brasil. 

Mostra sobre projeto internacional

Na frente internacional, o IOC integra, desde o ano passado, o projeto de pesquisa ‘Aplicação multilocal da ciência aberta na criação de ambientes saudáveis envolvendo comunidades locais’, mais conhecido como Mosaic, com foco no enfrentamento das mudanças climáticas em áreas de fronteira na África e na Amazônia. 

Durante a COP 30, a iniciativa será apresentada na exposição 'Enfrentando as mudanças climáticas e a degradação ambiental em territórios fronteiriços baseado em dados e conhecimento comunitário'. A mostra será exibida no campus da UFPA, no dia 12, das 14h às 18h (Bloco J, sala J1), e no dia 13, das 8h às 12h (Bloco G, UFPA Internacional), com participação dos pesquisadores do IOC Martha Mutis e Paulo Peiter.

“O Mosaic busca construir soluções junto com as comunidades e as partes interessadas nas áreas de fronteira, para lidar com as mudanças climáticas, considerando os impactos na saúde única: humana, animal e ambiental. A COP será uma importante oportunidade para apresentar o que temos feito no projeto e ampliar parcerias”, comenta Martha.

A pesquisa reúne 15 instituições científicas de sete países, incluindo a Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS), estabelecida pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Aveiro, em Portugal. A coordenação geral é do instituto francês IRD, com financiamento da União Europeia. 

Contribuições científicas 

Entre outras atividades, o IOC vem contribuindo para o enfrentamento das mudanças climáticas por meio de pesquisas científicas que analisam efeitos do aquecimento global na saúde e fornecem subsídios para políticas públicas de mitigação e adaptação.  

Confira abaixo alguns exemplos de publicações do Instituto no tema: 

  • Em artigo na revista científica ‘International Journal of Environmental Research and Public Health’, pesquisadores analisaram o impacto crescente das ondas de calor sobre a mortalidade cardiovascular e respiratória no Brasil, reforçando a necessidade de fortalecer a resposta do SUS. 
  • Em outro estudo no mesmo periódico, cientistas projetaram expansão do risco de raiva humana em decorrência do aumento de habitats favoráveis a morcegos hematófagos devido às mudanças climáticas. 
  • Atividades rápidas e interativas para educação sobre mudanças climáticas, realizadas com materiais baratos e reutilizados, foram apresentadas em trabalho publicado na ‘Creative Education’. 
  • Estudo divulgado na Plos Neglected Tropical Diseases revelou a resiliência do inseto Triatoma brasiliensis, popularmente chamado de barbeiro e vetor da doença de Chagas, durante seca extrema na Caatinga, com ambientes artificiais, inclusive domicílios, atuando como refúgios climáticos. 
  • Com base em modelagem ecológica, artigo publicado na ‘Acta Tropica’ previu retração de áreas adequadas a carrapatos vetores da febre maculosa sob cenários futuros de aquecimento global. 
  • Publicação na ‘Parasites & Vectors’ indicou possível contração de áreas de ocorrência de insetos flebotomíneos vetores da leishmaniose cutânea até 2050, sugerindo mudanças na distribuição dos riscos epidemiológicos. 
Instituto consolida parcerias, lança projeto internacional e participa de eventos estratégicos em Belém, no Pará
Por: 
renata
maira

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participará da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará. A presença do Instituto integra as celebrações pelos 125 anos do IOC e reforça seu compromisso histórico com a ciência, a saúde pública e o enfrentamento das mudanças climáticas na Amazônia. 

A programação do IOC na COP 30 terá início em 7 de novembro, em parceria com a Universidade do Estado do Pará (UEPA), no Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPP), com o lançamento do projeto internacional da Rede Chagas Pró-Amazônia, recentemente aprovado em edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (CNPq). 

Realização da COP 30 em Belém leva, pela primeira vez, o principal evento de debate climático da ONU para a Amazônia. Foto Sergio Moraes/COP30

Em seguida, o Instituto participará do evento sobre doença de Chagas, realizado em parceria com a Fiocruz, a Bayer e a organização Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês). Também fortalecerá a cooperação com o Instituto Evandro Chagas (IEC), integrando o estande conjunto na Área Verde da conferência. 

A agenda do IOC inclui ainda participação na iniciativa ‘Embaixada Planetária’, organizada pela Swissnex no Museu Goeldi, e no evento ‘Um só mundo, uma só saúde: quando territórios e saberes se unem diante das epidemias’, promovido pela cooperação franco-brasileira. 

O Instituto também estará presente em quatro debates liderados pelo Ministério da Saúde e na mesa-redonda ‘Mulheres pelo Clima’, organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, que conta com a participação da egressa do IOC, Andréia Souto-Marchan, como embaixadora. Além disso, estão previstos seminários e encontros para fortalecimento de projetos em rede com diversos parceiros na Amazônia. 

Pesquisadores do IOC também vão dialogar com o público na exposição 'Enfrentando as mudanças climáticas e a degradação ambiental em territórios fronteiriços baseado em dados e conhecimento comunitário', que apresentará o projeto internacional de pesquisa Mosaic, no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), nos dias 12 e 13 de novembro.

Representarão o Instituto a diretora Tania Araujo-Jorge e o assessor especial para pesquisas e ações em mudanças climáticas, Marco Horta.

Também participam Roberto Ferreira, responsável pela cooperação com a UEPA; Vincent Corbel, da cooperação internacional França-Brasil no IOC e pesquisador do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD, na sigla em francês); além de Martha Mutis e Paulo Peiter, integrantes do projeto Mosaic; e a coordenadora de Comunicação Estratégica e Integrada, Renata Fontoura.

Os representantes do IOC na COP 30 ressaltam a relevância de incluir a saúde nas discussões sobre mudanças climáticas. 

“É muito importante que o IOC, como instituição centenária que sempre esteve à frente quando a saúde do Brasil precisou da ciência, esteja presente nos debates paralelos da COP para estabelecer cooperações e reforçar a importância desse tema no evento”, declara Tania. 

"O aquecimento global afeta a saúde diretamente e indiretamente, seja pelos eventos extremos, como inundações e ondas de calor, que levam a adoecimento e mortes, ou pelo impacto na carga de doenças, como arboviroses e zoonoses”, reforça Horta, que foi coordenador-geral de Mudanças Climáticas e Equidade em Saúde do Ministério da Saúde. 

Diálogos entre ciência e sociedade 

Dentre as atividades previstas na agenda da delegação estão eventos em parceria com instituições científicas e organizações da sociedade civil.  

O  projeto internacional da Rede Chagas Pró-Amazônia contará com a participação de pesquisadores da Bolívia e do Equador.  No lançamento da iniciativa, haverá diálogos com professores da educação básica para conscientização sobre o agravo e com lideranças de movimentos de pessoas afetadas pela doença. 

Ações de divulgação científica serão realizadas especialmente no Centro de Ciências e Planetário do Pará, que receberá o público da COP 30 em visitação regular durante o evento.  

Além do projeto em cooperação UEPA-IOC, a doença de Chagas também estará em pauta no evento satélite da COP 30 realizado pela Fiocruz em parceria com a organização DNDi e a farmacêutica Bayer, no dia 10 de novembro.  

Classificada como enfermidade negligenciada, a doença atinge principalmente populações vulneráveis. Na Amazônia, além de moradores de áreas rurais, pessoas que trabalham com extrativismo têm maior risco de serem afetadas pelo agravo.

O Trypanosoma cruzi, parasito causador, pode ainda contaminar alimentos importantes na cultura e na economia locais, como açaí e bacaba, caso não sejam adotadas medidas adequadas para higienização dos frutos. 

“Além de populações vulneráveis estarem entre as mais afetadas pelas mudanças do clima, a dinâmica de transmissão da doença de Chagas pode ser impactada pelo efeito do aquecimento global sobre os insetos triatomíneos, popularmente chamados de barbeiros, que são os vetores do T. cruzi. O tema é investigado em pesquisas do IOC”, explica Tania.  

O diálogo com mulheres também estará em foco. No dia 14 de novembro, a diretora do IOC será palestrante no painel ‘Mulheres, clima e saúde pública: da evidência à decisão’, durante o fórum ‘A COP das mulheres: justiça climática com protagonismo feminino’.  

Organizado pelo Grupo Mulheres do Brasil, que conta com mais de 134 mil integrantes em 19 países, o evento busca integrar as agendas de justiça climática e equidade de gênero, fortalecendo a colaboração entre governos, empresas, academia, sociedade civil e organismos internacionais.  

Ao lado de Tania, participarão do painel: Renata Reis, diretora-executiva da organização Médicos Sem Fronteiras no Brasil; Vanda Witoto, ativista e líder indígena; e Ana Lídia Cardoso do Nascimento, professora da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). A mediação será de Andreia Souto-Marchand, doutora em Medicina Tropical pelo IOC e integrante do grupo Mulheres do Brasil. 

Mostra sobre projeto internacional

Na frente internacional, o IOC integra, desde o ano passado, o projeto de pesquisa ‘Aplicação multilocal da ciência aberta na criação de ambientes saudáveis envolvendo comunidades locais’, mais conhecido como Mosaic, com foco no enfrentamento das mudanças climáticas em áreas de fronteira na África e na Amazônia. 

Durante a COP 30, a iniciativa será apresentada na exposição 'Enfrentando as mudanças climáticas e a degradação ambiental em territórios fronteiriços baseado em dados e conhecimento comunitário'. A mostra será exibida no campus da UFPA, no dia 12, das 14h às 18h (Bloco J, sala J1), e no dia 13, das 8h às 12h (Bloco G, UFPA Internacional), com participação dos pesquisadores do IOC Martha Mutis e Paulo Peiter.

“O Mosaic busca construir soluções junto com as comunidades e as partes interessadas nas áreas de fronteira, para lidar com as mudanças climáticas, considerando os impactos na saúde única: humana, animal e ambiental. A COP será uma importante oportunidade para apresentar o que temos feito no projeto e ampliar parcerias”, comenta Martha.

A pesquisa reúne 15 instituições científicas de sete países, incluindo a Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS), estabelecida pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Aveiro, em Portugal. A coordenação geral é do instituto francês IRD, com financiamento da União Europeia. 

Contribuições científicas 

Entre outras atividades, o IOC vem contribuindo para o enfrentamento das mudanças climáticas por meio de pesquisas científicas que analisam efeitos do aquecimento global na saúde e fornecem subsídios para políticas públicas de mitigação e adaptação.  

Confira abaixo alguns exemplos de publicações do Instituto no tema: 

  • Em artigo na revista científica ‘International Journal of Environmental Research and Public Health’, pesquisadores analisaram o impacto crescente das ondas de calor sobre a mortalidade cardiovascular e respiratória no Brasil, reforçando a necessidade de fortalecer a resposta do SUS. 
  • Em outro estudo no mesmo periódico, cientistas projetaram expansão do risco de raiva humana em decorrência do aumento de habitats favoráveis a morcegos hematófagos devido às mudanças climáticas. 
  • Atividades rápidas e interativas para educação sobre mudanças climáticas, realizadas com materiais baratos e reutilizados, foram apresentadas em trabalho publicado na ‘Creative Education’. 
  • Estudo divulgado na Plos Neglected Tropical Diseases revelou a resiliência do inseto Triatoma brasiliensis, popularmente chamado de barbeiro e vetor da doença de Chagas, durante seca extrema na Caatinga, com ambientes artificiais, inclusive domicílios, atuando como refúgios climáticos. 
  • Com base em modelagem ecológica, artigo publicado na ‘Acta Tropica’ previu retração de áreas adequadas a carrapatos vetores da febre maculosa sob cenários futuros de aquecimento global. 
  • Publicação na ‘Parasites & Vectors’ indicou possível contração de áreas de ocorrência de insetos flebotomíneos vetores da leishmaniose cutânea até 2050, sugerindo mudanças na distribuição dos riscos epidemiológicos. 
Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)