Uma inovação idealizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) otimiza e padroniza o diagnóstico da febre amarela no país. A tecnologia, que utiliza uma técnica molecular que detecta o material genético do vírus, apresenta elevado nível de especificidade e sensibilidade. O kit produzido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) obteve recentemente registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já está disponível para utilização na rede nacional de laboratórios que realizam diagnóstico para febre amarela.
Referência regional para febre amarela junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório de Flavivírus do IOC desenvolveu, em parceria com a Universidade de Bonn, da Alemanha, o protocolo inicial que deu origem ao kit comercial. “Diante de um caso suspeito, a confirmação laboratorial é uma ferramenta importante na definição das estratégias de vigilância da circulação do vírus e controle da doença. A substituição de protocolos in house por kit comercial disponível na rede de laboratórios é um grande avanço, porque facilita a rastreabilidade e controle de qualidade da rede”, destacou a virologista Ana Bispo, idealizadora do projeto e chefe do Laboratório.
Kit está disponível para utilização na rede nacional de laboratórios que realizam diagnóstico para febre amarela. Foto: Itamar Crispim/Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP)Segundo Ana, o kit é o primeiro capaz de detectar o vírus em uma amostra clínica e, simultaneamente, caracterizá-lo entre vacinal ou selvagem - aquele em circulação num determinado local, transmitido pela picada de mosquitos. Em termos práticos, a estratégia diferencia com precisão e agilidade se a origem de um caso foi um evento adverso após a vacinação ou uma transmissão comum.
O protocolo foi desenvolvido pelo Laboratório de Flavivírus em 2018, a partir de uma demanda da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde [relembre]. No mesmo ano, passou a ser utilizado em testes na rede pública de saúde e, em 2019, foi transformado em um kit. O produto é compatível com os principais equipamentos de biologia molecular disponíveis.
Uma inovação idealizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) otimiza e padroniza o diagnóstico da febre amarela no país. A tecnologia, que utiliza uma técnica molecular que detecta o material genético do vírus, apresenta elevado nível de especificidade e sensibilidade. O kit produzido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) obteve recentemente registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já está disponível para utilização na rede nacional de laboratórios que realizam diagnóstico para febre amarela.
Referência regional para febre amarela junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório de Flavivírus do IOC desenvolveu, em parceria com a Universidade de Bonn, da Alemanha, o protocolo inicial que deu origem ao kit comercial. “Diante de um caso suspeito, a confirmação laboratorial é uma ferramenta importante na definição das estratégias de vigilância da circulação do vírus e controle da doença. A substituição de protocolos in house por kit comercial disponível na rede de laboratórios é um grande avanço, porque facilita a rastreabilidade e controle de qualidade da rede”, destacou a virologista Ana Bispo, idealizadora do projeto e chefe do Laboratório.
Kit está disponível para utilização na rede nacional de laboratórios que realizam diagnóstico para febre amarela. Foto: Itamar Crispim/Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP)Segundo Ana, o kit é o primeiro capaz de detectar o vírus em uma amostra clínica e, simultaneamente, caracterizá-lo entre vacinal ou selvagem - aquele em circulação num determinado local, transmitido pela picada de mosquitos. Em termos práticos, a estratégia diferencia com precisão e agilidade se a origem de um caso foi um evento adverso após a vacinação ou uma transmissão comum.
O protocolo foi desenvolvido pelo Laboratório de Flavivírus em 2018, a partir de uma demanda da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde [relembre]. No mesmo ano, passou a ser utilizado em testes na rede pública de saúde e, em 2019, foi transformado em um kit. O produto é compatível com os principais equipamentos de biologia molecular disponíveis.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)