Colocar a informação em movimento, motivando a realização de mutirões. Essa é a principal idéia por trás da campanha nacional de combate à dengue, lançada pelo ministro da Saúde José Gomes Temporão nesta segunda-feira, 20 de outubro, em cerimônia na Fundação Oswaldo Cruz. Peças publicitárias regionalizadas, capacitação de profissionais de saúde e formação de recrutas para formar um exército de reserva, que poderá ser acionado para o controle do mosquito ou na atenção a pacientes, estão entre as estratégias anunciadas para reduzir o número de casos. Na platéia, havia líderes comunitários e profissionais de saúde, além da imprensa.

Rondon Velloso/Ministério da Saúde

O ministro ressaltou que uma reunião com os prefeitos recém-eleitos será realizada para garantir a continuidade das ações contra a dengue

“Precisamos transformar a informação em mobilização coletiva para o combate à dengue. Temos que reduzir não só o número de casos, mas reduzir substantivamente o número de mortes”, Temporão afirmou. O ministro anunciou que dados sobre a infestação predial por Aedes aegypti passarão a ser comunicados à população a partir de meados de novembro. “A população tem direito de saber se mora ou trabalha em uma região de risco. Assim, podem ser feitas ações de mobilização e também cobranças em relação aos gestores.”

Em todas as estratégias, o Ministério da Saúde investirá neste ano R$ 1,08 bilhão. Além de folhetos, cartilhas, outdoors e outras peças publicitárias, que começam a ser distribuídos e veiculados hoje, também foram desenvolvidas peças de comunicação específicas para escolas. O ministro também anunciou que recrutas das forças armadas começarão a ser treinados ainda esta semana para atuar como um exército de reserva, que poderá ser acionado para atuar no combate aos focos do mosquito e na atenção a pacientes.

Site da campanha: http://www.combatadengue.com.br/

Raquel Aguiar
20/10/08

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