O curta-metragem ‘Pavilhão Lauro Travassos: caderno de memórias’ faz uma homenagem às pessoas que vêm construindo a história deste espaço na ciência, recentemente marcada pelo incêndio que atingiu parte do edifício. A produção audiovisual foi lançada nesta quinta-feira, 25/05, durante as celebrações pelos 123 anos do IOC, no evento que teve como tema ‘Pavilhão Lauro Travassos: memória, reconstrução e solidariedade’.
Confira o vídeo.
Um achado no acervo do patrono do prédio foi o ponto de partida do curta. Um dos maiores helmintologistas do mundo e fundador de uma escola que formou gerações de pesquisadores na zoologia, o cientista Lauro Travassos mantinha inúmeros cadernos de anotações sobre espécies de helmintos e insetos, que fazem parte do acervo depositado na Casa de Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Seguindo essa trilha, a homenagem ganhou o formato de um caderno de memórias, com fotos, ilustrações e documentos. A montagem das páginas foi traduzida em um curta-metragem, que conta um pouco da história de Travassos, do edifício que leva seu nome e da produção científica que se desenvolveu a partir desse espaço.
Entre preciosidades e curiosidades, a produção traz imagens dos cadernos de Lauro Travassos e fotografias das expedições do cientista pelo Brasil, além de ilustrações desenhadas pelo cientista. Fotografias mostram também o edifício construído para funcionar como biotério do Instituto de Manguinhos, nos anos 1930, e suas diversas ampliações.
Após um período de subutilização, que ocorreu após a inauguração de um novo biotério no contexto da ditadura militar, seguido pelo episódio traumático do massacre de Manguinhos, o prédio ganhou nova vida com a ocupação por laboratórios de pesquisa. O caderno de memórias do Pavilhão Lauro Travassos relata a etapa de chegada de jovens pesquisadores e renomados cientistas que tinham sido perseguidos pelo regime militar: Hugo de Souza Lopes e Luís Rey.
Fotografias e ilustrações mostram o atual mosaico diversificado de atividades desenvolvidas no espaço, em laboratórios de pesquisa, serviços de referência e guarda de coleções biológicas. Os números, como o total de mais de mil artigos publicados nos últimos cinco anos, ajudam a revelar a magnitude da robusta produção científica e sua contribuição para a saúde pública.
Após o incêndio registrado no dia 30 de abril de 2023, a solidariedade e o esforço de reconstrução dão o tom das próximas etapas a serem percorridas, tendo como marca a resiliência, que se expressa no trecho da célebre frase de Oswaldo Cruz, que Lauro Travassos mantinha em um quadro na sua própria sala: “não esmorecer”.
O curta-metragem ‘Pavilhão Lauro Travassos: caderno de memórias’ faz uma homenagem às pessoas que vêm construindo a história deste espaço na ciência, recentemente marcada pelo incêndio que atingiu parte do edifício. A produção audiovisual foi lançada nesta quinta-feira, 25/05, durante as celebrações pelos 123 anos do IOC, no evento que teve como tema ‘Pavilhão Lauro Travassos: memória, reconstrução e solidariedade’.
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Um achado no acervo do patrono do prédio foi o ponto de partida do curta. Um dos maiores helmintologistas do mundo e fundador de uma escola que formou gerações de pesquisadores na zoologia, o cientista Lauro Travassos mantinha inúmeros cadernos de anotações sobre espécies de helmintos e insetos, que fazem parte do acervo depositado na Casa de Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Seguindo essa trilha, a homenagem ganhou o formato de um caderno de memórias, com fotos, ilustrações e documentos. A montagem das páginas foi traduzida em um curta-metragem, que conta um pouco da história de Travassos, do edifício que leva seu nome e da produção científica que se desenvolveu a partir desse espaço.
Entre preciosidades e curiosidades, a produção traz imagens dos cadernos de Lauro Travassos e fotografias das expedições do cientista pelo Brasil, além de ilustrações desenhadas pelo cientista. Fotografias mostram também o edifício construído para funcionar como biotério do Instituto de Manguinhos, nos anos 1930, e suas diversas ampliações.
Após um período de subutilização, que ocorreu após a inauguração de um novo biotério no contexto da ditadura militar, seguido pelo episódio traumático do massacre de Manguinhos, o prédio ganhou nova vida com a ocupação por laboratórios de pesquisa. O caderno de memórias do Pavilhão Lauro Travassos relata a etapa de chegada de jovens pesquisadores e renomados cientistas que tinham sido perseguidos pelo regime militar: Hugo de Souza Lopes e Luís Rey.
Fotografias e ilustrações mostram o atual mosaico diversificado de atividades desenvolvidas no espaço, em laboratórios de pesquisa, serviços de referência e guarda de coleções biológicas. Os números, como o total de mais de mil artigos publicados nos últimos cinco anos, ajudam a revelar a magnitude da robusta produção científica e sua contribuição para a saúde pública.
Após o incêndio registrado no dia 30 de abril de 2023, a solidariedade e o esforço de reconstrução dão o tom das próximas etapas a serem percorridas, tendo como marca a resiliência, que se expressa no trecho da célebre frase de Oswaldo Cruz, que Lauro Travassos mantinha em um quadro na sua própria sala: “não esmorecer”.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)