A relação do brasileiro com a vacinação é intrínseca. É logo após o nascimento que são administradas as primeiras doses de imunizantes que vão garantir a proteção contra doenças, como a hepatite B e a tuberculose, por exemplo. No entanto, apesar de velha conhecida e grande aliada, tem sido cada vez mais necessária a reafirmação de sua importância para combater desinformações que possam gerar hesitação em vacinar.
Lançado no último dia 30 de junho pela Editora Fiocruz, o livro “Vacinas” discute o papel de imunizantes na prevenção e controle de doenças infecciosas. Dentre os quatro autores, três são especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Ao longo de seis capítulos, Elba Lemos, Jorlan Fernandes, Natália Lanzarini e Akira Homma conduzem os leitores por tópicos como as revoluções biotecnológicas que proporcionaram o avanço dos imunizantes; a eliminação e erradicação de doenças por meio da vacinação; e vanguarda brasileira com o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“O volume auxilia os leitores a se familiarizarem com esse universo tão complexo. Todo o texto foi construído com foco naqueles que, seja por curiosidade, interesse ou necessidade profissional, queiram compreender os conceitos-chave e os aspectos históricos e tecnológicos desses imunobiológicos”, conta Jorlan Fernandes, mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do IOC.
A queda permanente na cobertura vacinal registrada nos últimos anos no país e ressaltada pelos autores. De acordo com levantamentos realizados recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os imunizantes são responsáveis por evitar, no mundo, cerca de 2,5 milhões de mortes por ano. No entanto, ainda mais vidas poderiam ser salvas caso a cobertura vacinal fosse melhorada de forma universal.
"É muito importante que a gente consiga mobilizar cada vez mais profissionais para falar sobre vacinas e vacinações, já que elas são instrumentos absolutamente fundamentais para a prevenção de doenças. Especialmente neste momento em que estamos verificando a baixa cobertura vacinal dos imunizantes que integram o PNI", alerta Akira Homma, assessor científico sênior do Instituto de Tecnologia em Imunibiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e uma das maiores autoridades em vacinas no mundo.
Ainda que seja fruto de uma idealização que precede a atual pandemia da Covid-19, o livro “Vacinas” é publicado em um período bastante oportuno. A emergência sanitária provocada pelo novo coronavírus colocou o desenvolvimento de imunizantes em destaque nos noticiários, impulsionando o debate público acerca da vacinação. Assuntos como tecnologia de imunizantes, bem como suas etapas de produção, antes comum apenas em nichos científicos, ganharam grande proporção.
“O leitor vai encontrar diversos temas que se tornaram corriqueiros na mídia, como ensaios clínicos, vacinas de vetor viral e de RNA mensageiro. Além disso, discutimos aspectos muito atuais, como o crescimento exponencial das fake news, a hesitação em vacinar e o aumento dos movimentos antivacinas”, adianta Natália Lanzarini, mestre em Biologia Parasitária pelo IOC e doutora em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz).
"Neste cenário complexo, em que os movimentos antivacinas aumentam ainda mais os desafios, que por natureza já são imensos, nós apresentamos ao leitor, diante da necessidade de uma resposta à grave crise de saúde pública mundial, as conquistas históricas obtidas pela humanidade com a vacinação. E apontando para a certeza de que conseguiremos, num esforço conjunto com diversas nações, controlar mais uma pandemia", conclui a chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba Lemos.
Integrante da coleção Temas em Saúde da Editora Fiocruz, o livro “Vacinas” está disponível nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Livros.
Vacinas
Editora Fiocruz
Primeira edição: 2021
164 páginas
Versão impressa: Livraria Virtual da Editora Fiocruz por R$15
Versão e-book: Plataforma SciELO Livros, por R$9
*Com informações da Editora Fiocruz
A relação do brasileiro com a vacinação é intrínseca. É logo após o nascimento que são administradas as primeiras doses de imunizantes que vão garantir a proteção contra doenças, como a hepatite B e a tuberculose, por exemplo. No entanto, apesar de velha conhecida e grande aliada, tem sido cada vez mais necessária a reafirmação de sua importância para combater desinformações que possam gerar hesitação em vacinar.
Lançado no último dia 30 de junho pela Editora Fiocruz, o livro “Vacinas” discute o papel de imunizantes na prevenção e controle de doenças infecciosas. Dentre os quatro autores, três são especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Ao longo de seis capítulos, Elba Lemos, Jorlan Fernandes, Natália Lanzarini e Akira Homma conduzem os leitores por tópicos como as revoluções biotecnológicas que proporcionaram o avanço dos imunizantes; a eliminação e erradicação de doenças por meio da vacinação; e vanguarda brasileira com o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“O volume auxilia os leitores a se familiarizarem com esse universo tão complexo. Todo o texto foi construído com foco naqueles que, seja por curiosidade, interesse ou necessidade profissional, queiram compreender os conceitos-chave e os aspectos históricos e tecnológicos desses imunobiológicos”, conta Jorlan Fernandes, mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do IOC.
A queda permanente na cobertura vacinal registrada nos últimos anos no país e ressaltada pelos autores. De acordo com levantamentos realizados recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os imunizantes são responsáveis por evitar, no mundo, cerca de 2,5 milhões de mortes por ano. No entanto, ainda mais vidas poderiam ser salvas caso a cobertura vacinal fosse melhorada de forma universal.
"É muito importante que a gente consiga mobilizar cada vez mais profissionais para falar sobre vacinas e vacinações, já que elas são instrumentos absolutamente fundamentais para a prevenção de doenças. Especialmente neste momento em que estamos verificando a baixa cobertura vacinal dos imunizantes que integram o PNI", alerta Akira Homma, assessor científico sênior do Instituto de Tecnologia em Imunibiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e uma das maiores autoridades em vacinas no mundo.
Ainda que seja fruto de uma idealização que precede a atual pandemia da Covid-19, o livro “Vacinas” é publicado em um período bastante oportuno. A emergência sanitária provocada pelo novo coronavírus colocou o desenvolvimento de imunizantes em destaque nos noticiários, impulsionando o debate público acerca da vacinação. Assuntos como tecnologia de imunizantes, bem como suas etapas de produção, antes comum apenas em nichos científicos, ganharam grande proporção.
“O leitor vai encontrar diversos temas que se tornaram corriqueiros na mídia, como ensaios clínicos, vacinas de vetor viral e de RNA mensageiro. Além disso, discutimos aspectos muito atuais, como o crescimento exponencial das fake news, a hesitação em vacinar e o aumento dos movimentos antivacinas”, adianta Natália Lanzarini, mestre em Biologia Parasitária pelo IOC e doutora em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz).
"Neste cenário complexo, em que os movimentos antivacinas aumentam ainda mais os desafios, que por natureza já são imensos, nós apresentamos ao leitor, diante da necessidade de uma resposta à grave crise de saúde pública mundial, as conquistas históricas obtidas pela humanidade com a vacinação. E apontando para a certeza de que conseguiremos, num esforço conjunto com diversas nações, controlar mais uma pandemia", conclui a chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba Lemos.
Integrante da coleção Temas em Saúde da Editora Fiocruz, o livro “Vacinas” está disponível nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Livros.
Vacinas
Editora Fiocruz
Primeira edição: 2021
164 páginas
Versão impressa: Livraria Virtual da Editora Fiocruz por R$15
Versão e-book: Plataforma SciELO Livros, por R$9
*Com informações da Editora Fiocruz
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)