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Livro comemora 100 anos de descoberta da Doença de Chagas

Obra lançada pela Editora Fiocruz aponta novas diretrizes e desafios para o trabalho de especialistas no combate à doença
Por Jornalismo IOC26/08/2009 - Atualizado em 10/12/2019

O livro Clássicos em Doença de Chagas história e perspectivas no centenário da descoberta reuniu especialistas de diversos campos de conhecimento para avaliar artigos clássicos associados à descoberta científica de Carlos Chagas, que completou 100 anos. O volume aponta novas diretrizes e os desafios que ainda cercam a doença na atualidade. A obra foi lançada pela Editora Fiocruz em 19/08.

Reprodução da Capa do livro/Editora Fiocruz

 

O livro é organizado por Tania Araújo-Jorge, Joseli Lannes e Nazaré Soeiro, pesquisadoras do IOC (Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz), Lisabel Klein, José da Rocha Carvalheiro e Nara Azevedo, também da Fiocruz. “Formamos uma rede de opiniões para definir quais seriam os quinze principais artigos clássicos que demarcariam o avanço das pesquisas sobre doença de Chagas, para que estes fossem comentados por pesquisadores em diversos campos de investigação”, destaca  Tania Araújo-Jorge. “A lista tinha mais de 200 títulos. Foi difícil alcançar consenso, mas conseguimos. Em seguida, buscamos especialistas da Fiocruz para comentar os clássicos, contextualizando-os em relação ao centenário. E assim surgiu o livro, coletivo, histórico e atual”, pontua a organizadora da obra.

A pesquisadora Nazaré Soeiro destacou as possibilidades de interlocução do livro. “Esta obra nos permite não somente celebrar este feito único do cientista Carlos Chagas para a história da Medicina, mas também proporciona discussões interdisciplinares, que orientam desde as ações de controle desta parasitose aos cuidados e tratamento dos pacientes chagásicos que sofrem silenciosamente com a doença”, ressalta. Nazaré assina com Tania Araújo-Jorge e Joseli Lannes o capítulo O futuro da pesquisa em doença de Chagas e o legado de Carlos Chagas.

Para Joseli Lannes, a organização do livro foi compensadora. “Este trabalho aponta perspectivas para as atuais gerações de pesquisadores ao disponibilizar os clássicos e trazer para uma visão contemporânea dos desafios que cercam a doença de Chagas. A obra também é um estímulo para o enfrentamento, de fato, deste sério problema de saúde pública: uma doença negligenciada que atinge pessoas igualmente negligenciadas”, resume. Joseli também ressaltou a riqueza de informações do conteúdo selecionado, que apesar de ter sido escrito há mais de 50 anos tem conteúdo atual.

Segundo as organizadoras, a produção da obra foi um momento de descobertas e reflexões sobre um tema muito rico para toda a comunidade acadêmica relacionada com a doença de Chagas. A expectativa de Tania é que a obra ganhe tradução em outros idiomas, o que seria uma das formas de compartilhar a trabalho com outros “chagólogos” no mundo.


Serviço:
Livro: Clássicos em Doença de Chagas história e perspectivas no centenário da descoberta
556 páginas
Editora Fiocruz
http://www.fiocruz.br/editora

Pâmela Pinto

26/08/09

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Obra lançada pela Editora Fiocruz aponta novas diretrizes e desafios para o trabalho de especialistas no combate à doença
Por: 
jornalismo

O livro Clássicos em Doença de Chagas história e perspectivas no centenário da descoberta reuniu especialistas de diversos campos de conhecimento para avaliar artigos clássicos associados à descoberta científica de Carlos Chagas, que completou 100 anos. O volume aponta novas diretrizes e os desafios que ainda cercam a doença na atualidade. A obra foi lançada pela Editora Fiocruz em 19/08.

Reprodução da Capa do livro/Editora Fiocruz

 

O livro é organizado por Tania Araújo-Jorge, Joseli Lannes e Nazaré Soeiro, pesquisadoras do IOC (Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz), Lisabel Klein, José da Rocha Carvalheiro e Nara Azevedo, também da Fiocruz. “Formamos uma rede de opiniões para definir quais seriam os quinze principais artigos clássicos que demarcariam o avanço das pesquisas sobre doença de Chagas, para que estes fossem comentados por pesquisadores em diversos campos de investigação”, destaca  Tania Araújo-Jorge. “A lista tinha mais de 200 títulos. Foi difícil alcançar consenso, mas conseguimos. Em seguida, buscamos especialistas da Fiocruz para comentar os clássicos, contextualizando-os em relação ao centenário. E assim surgiu o livro, coletivo, histórico e atual”, pontua a organizadora da obra.

A pesquisadora Nazaré Soeiro destacou as possibilidades de interlocução do livro. “Esta obra nos permite não somente celebrar este feito único do cientista Carlos Chagas para a história da Medicina, mas também proporciona discussões interdisciplinares, que orientam desde as ações de controle desta parasitose aos cuidados e tratamento dos pacientes chagásicos que sofrem silenciosamente com a doença”, ressalta. Nazaré assina com Tania Araújo-Jorge e Joseli Lannes o capítulo O futuro da pesquisa em doença de Chagas e o legado de Carlos Chagas.

Para Joseli Lannes, a organização do livro foi compensadora. “Este trabalho aponta perspectivas para as atuais gerações de pesquisadores ao disponibilizar os clássicos e trazer para uma visão contemporânea dos desafios que cercam a doença de Chagas. A obra também é um estímulo para o enfrentamento, de fato, deste sério problema de saúde pública: uma doença negligenciada que atinge pessoas igualmente negligenciadas”, resume. Joseli também ressaltou a riqueza de informações do conteúdo selecionado, que apesar de ter sido escrito há mais de 50 anos tem conteúdo atual.

Segundo as organizadoras, a produção da obra foi um momento de descobertas e reflexões sobre um tema muito rico para toda a comunidade acadêmica relacionada com a doença de Chagas. A expectativa de Tania é que a obra ganhe tradução em outros idiomas, o que seria uma das formas de compartilhar a trabalho com outros “chagólogos” no mundo.



Serviço:

Livro: Clássicos em Doença de Chagas história e perspectivas no centenário da descoberta

556 páginas

Editora Fiocruz

http://www.fiocruz.br/editora

Pâmela Pinto

26/08/09

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)