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‘Não existe planeta B’: Núcleo de Estudos alerta para riscos irreversíveis na Amazônia

Sessão destacou impactos ambientais e possíveis pontos de não retorno como consequências da degradação do bioma
Por Yuri Neri07/05/2025 - Atualizado em 13/05/2025

A emergência climática e seus impactos na saúde pública foram temas do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) da última quarta-feira (30/04).  

A sessão ‘Sobrevivência do planeta: Amazônia, combustíveis fósseis e o ponto de não retorno’ recebeu o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), Carlos Nobre. 

Especialistas e jovens lideranças se juntaram ao debate para discutir os efeitos das mudanças no clima, sobretudo na Amazônia. A mediação ficou por conta do pesquisador emérito da Fiocruz e coordenador do Núcleo de Estudos Avançados do IOC, Renato Cordeiro.  

“Vivemos uma profunda contradição: ao mesmo tempo em que buscamos liderar na agenda ambiental, mantemos políticas que ameaçam a Amazônia, os povos originários e o futuro do planeta”, refletiu Cordeiro na abertura da sessão, ao comentar a possibilidade de exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. 

O encontro foi transmitido pelo canal do IOC no YouTube. Confira a íntegra do evento a seguir. 

Na palestra, Nobre destacou os riscos de ultrapassagem dos ‘pontos de não retorno’ com ênfase na Amazônia. O conceito se refere a um nível de degradação em ecossistemas com consequências irreversíveis. 

No caso da floresta amazônica, isso significaria a perda da capacidade de regeneração do bioma, que passaria a se degradar progressivamente, transformando-se em um ambiente mais seco e com menor biodiversidade. 

“Não falamos mais de mudança climática. Na verdade, estamos vivendo uma emergência climática. E não existe plano B porque não existe planeta B”, ponderou. 

Após a palestra, participaram do debate: 

  • Herton Escobar, repórter especial do Jornal da USP, da Universidade de São Paulo; 

  • Luana Araujo, gerente de Tecnologias Avançadas para Equidade em Saúde do Hospital Albert Einstein; 

  • Paulo Cesar Basta, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz);  

  • Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB); 

  • Soraya Smaili, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); 

  • Pollyana Bernardes, secretaria executiva para COP30 pela prefeitura de Belém. 

Sessão destacou impactos ambientais e possíveis pontos de não retorno como consequências da degradação do bioma
Por: 
yuri.neri

A emergência climática e seus impactos na saúde pública foram temas do Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) da última quarta-feira (30/04).  

A sessão ‘Sobrevivência do planeta: Amazônia, combustíveis fósseis e o ponto de não retorno’ recebeu o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), Carlos Nobre. 

Especialistas e jovens lideranças se juntaram ao debate para discutir os efeitos das mudanças no clima, sobretudo na Amazônia. A mediação ficou por conta do pesquisador emérito da Fiocruz e coordenador do Núcleo de Estudos Avançados do IOC, Renato Cordeiro.  

“Vivemos uma profunda contradição: ao mesmo tempo em que buscamos liderar na agenda ambiental, mantemos políticas que ameaçam a Amazônia, os povos originários e o futuro do planeta”, refletiu Cordeiro na abertura da sessão, ao comentar a possibilidade de exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. 

O encontro foi transmitido pelo canal do IOC no YouTube. Confira a íntegra do evento a seguir. 

Na palestra, Nobre destacou os riscos de ultrapassagem dos ‘pontos de não retorno’ com ênfase na Amazônia. O conceito se refere a um nível de degradação em ecossistemas com consequências irreversíveis. 

No caso da floresta amazônica, isso significaria a perda da capacidade de regeneração do bioma, que passaria a se degradar progressivamente, transformando-se em um ambiente mais seco e com menor biodiversidade. 

“Não falamos mais de mudança climática. Na verdade, estamos vivendo uma emergência climática. E não existe plano B porque não existe planeta B”, ponderou. 

Após a palestra, participaram do debate: 

  • Herton Escobar, repórter especial do Jornal da USP, da Universidade de São Paulo; 

  • Luana Araujo, gerente de Tecnologias Avançadas para Equidade em Saúde do Hospital Albert Einstein; 

  • Paulo Cesar Basta, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz);  

  • Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB); 

  • Soraya Smaili, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); 

  • Pollyana Bernardes, secretaria executiva para COP30 pela prefeitura de Belém. 

Edição: 
Maíra Menezes

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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