O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a empresa Mosquito & Pests Solutions Importação e Exportação de Tecnologias Ltda assinaram, na última quinta-feira (30/01), um acordo de parceria para co-desenvolvimento, produção e comercialização de uma tecnologia inovadora de combate a mosquitos.
A tecnologia funciona como uma alternativa complementar para o controle de populações de mosquitos que atuam como vetores de doenças (em especial, o Aedes aegypti), a ser somada ao controle mecânico, realizado por meio da remoção manual de criadouros.
O dispositivo consiste em uma tecnologia para propagação de inseticidas. Entre os principais diferenciais da inovação estão o design simples, que dispensa componentes eletrostáticos ou de alta tecnologia e a necessidade de troca de componentes químicos com longo intervalo (a cada 12 ou 20 semanas).
A partir da assinatura, o IOC e a empresa parceira assumem o compromisso de desenvolver a tecnologia de maneira conjunta e escalável, assegurando a viabilidade logística e industrial, com foco em possibilitar utilização nos mercados público e privado, tanto no cenário nacional quanto no internacional.
A parceria engloba registro perante as agências reguladoras e proteção da propriedade intelectual, além da produção e comercialização da nova tecnologia, em fase de desenvolvimento.
“Começar o ano em que o Instituto celebra 125 anos de existência com a assinatura desta parceria é um presente”, comentou Tania Araujo-Jorge, diretora do Instituto.
O pesquisador José Bento Pereira Lima, um dos coordenadores do projeto e chefe do Laboratório de Biologia, Controle e Vigilância de Insetos Vetores do IOC, destacou que a tecnologia tem baixo custo de produção, sustentabilidade e usabilidade e é mais duradoura comparada às disponíveis no mercado.
Rodrigo Monteiro, sócio administrador da empresa parceira, comentou sobre a relação mercado privado e academia no país.
“Nos Estados Unidos, por exemplo, essa interação é comum. Aqui no Brasil, ainda existe certa dificuldade no estabelecimento deste intercâmbio, sobretudo porque as empresas não entendem o tempo que o processo inovador tem no país”, disse, ressaltando que a Mosquito & Pests Solutions ficará responsável também por explorar a tecnologia em outros países.
Para o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Ademir Martins, momentos assim incentivam a comunidade científica do Instituto a pensar em potenciais inovadores de seus projetos.
“Por meio do fortalecimento do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/IOC), cuja atuação foi fundamental para a assinatura deste acordo, e da realização de eventos temáticos, buscaremos impulsionar continuamente a cultura da inovação dentro do Instituto”, comentou durante a cerimônia de assinatura.
Sobre a atuação do NIT, Aline Morais, coordenadora da Plataforma de Apoio à Pesquisa e Inovação (PAPI/IOC), adiantou que o Núcleo está focado na redação do pedido de patente de invenção relativo à tecnologia, cujo depósito foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão de Patentes da Fiocruz.
O NIT-IOC é responsável por apoiar a gestão da inovação no Instituto, atuando como um elo entre a pesquisa científica e o mercado público e privado. Para mais informações sobre as tecnologias disponíveis ou para iniciar o processo de parceria, os(as) interessados devem enviar um e-mail para nit@ioc.fiocruz.br.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a empresa Mosquito & Pests Solutions Importação e Exportação de Tecnologias Ltda assinaram, na última quinta-feira (30/01), um acordo de parceria para co-desenvolvimento, produção e comercialização de uma tecnologia inovadora de combate a mosquitos.
A tecnologia funciona como uma alternativa complementar para o controle de populações de mosquitos que atuam como vetores de doenças (em especial, o Aedes aegypti), a ser somada ao controle mecânico, realizado por meio da remoção manual de criadouros.
O dispositivo consiste em uma tecnologia para propagação de inseticidas. Entre os principais diferenciais da inovação estão o design simples, que dispensa componentes eletrostáticos ou de alta tecnologia e a necessidade de troca de componentes químicos com longo intervalo (a cada 12 ou 20 semanas).
A partir da assinatura, o IOC e a empresa parceira assumem o compromisso de desenvolver a tecnologia de maneira conjunta e escalável, assegurando a viabilidade logística e industrial, com foco em possibilitar utilização nos mercados público e privado, tanto no cenário nacional quanto no internacional.
A parceria engloba registro perante as agências reguladoras e proteção da propriedade intelectual, além da produção e comercialização da nova tecnologia, em fase de desenvolvimento.
“Começar o ano em que o Instituto celebra 125 anos de existência com a assinatura desta parceria é um presente”, comentou Tania Araujo-Jorge, diretora do Instituto.
O pesquisador José Bento Pereira Lima, um dos coordenadores do projeto e chefe do Laboratório de Biologia, Controle e Vigilância de Insetos Vetores do IOC, destacou que a tecnologia tem baixo custo de produção, sustentabilidade e usabilidade e é mais duradoura comparada às disponíveis no mercado.
Rodrigo Monteiro, sócio administrador da empresa parceira, comentou sobre a relação mercado privado e academia no país.
“Nos Estados Unidos, por exemplo, essa interação é comum. Aqui no Brasil, ainda existe certa dificuldade no estabelecimento deste intercâmbio, sobretudo porque as empresas não entendem o tempo que o processo inovador tem no país”, disse, ressaltando que a Mosquito & Pests Solutions ficará responsável também por explorar a tecnologia em outros países.
Para o vice-diretor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Ademir Martins, momentos assim incentivam a comunidade científica do Instituto a pensar em potenciais inovadores de seus projetos.
“Por meio do fortalecimento do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/IOC), cuja atuação foi fundamental para a assinatura deste acordo, e da realização de eventos temáticos, buscaremos impulsionar continuamente a cultura da inovação dentro do Instituto”, comentou durante a cerimônia de assinatura.
Sobre a atuação do NIT, Aline Morais, coordenadora da Plataforma de Apoio à Pesquisa e Inovação (PAPI/IOC), adiantou que o Núcleo está focado na redação do pedido de patente de invenção relativo à tecnologia, cujo depósito foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão de Patentes da Fiocruz.
O NIT-IOC é responsável por apoiar a gestão da inovação no Instituto, atuando como um elo entre a pesquisa científica e o mercado público e privado. Para mais informações sobre as tecnologias disponíveis ou para iniciar o processo de parceria, os(as) interessados devem enviar um e-mail para nit@ioc.fiocruz.br.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)