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Novos kits de diagnóstico para o SARS-CoV-2

Em parceria com Bio-Manguinhos, Instituto desenvolveu dois novos métodos moleculares inovadores para apoiar as estratégias de enfrentamento da pandemia
Por Jornalismo IOC21/01/2022 - Atualizado em 17/02/2022

Em mais uma frente de ação em busca de soluções que contribuam para a mitigação da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) desenvolveram dois novos testes moleculares para o diagnóstico da Covid-19. 

O primeiro, que teve seu pedido de registro submetido à Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), na última terça-feira (18/01), é o Kit Molecular Inf A/Inf B/SC2, um teste do tipo RT-PCR que diferencia os vírus da Influenza A, B e do SARS-CoV-2, possibilitando o diagnóstico destas doenças em um único teste. 

Já o kit molecular Quadriplex SC2/VOC, que também utiliza a tecnologia de RT-PCR, vai permitir a detecção e triagem das variantes Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron do vírus SARS-CoV-2. Seu uso é indicado para o diagnóstico e triagem viral a partir da identificação de cepas potencialmente importantes para a saúde pública e vigilância epidemiológica do país, designadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como VOCs (sigla em inglês para variantes de preocupação). O resultado desse teste indica a presença ou não dessas variantes. Para a identificação da variante ainda seria necessário o sequenciamento genético da amostra. O teste Quadriplex deverá ser submetido para registro junto à Anvisa até a próxima semana. 

“Sempre que falamos em infecção respiratória, nos referimos a um tipo de doença que pode ser provocada por uma enorme gama de microrganismos. Por apresentarem sintomas muito semelhantes, realizar a identificação do agente causador da doença sem a realização do diagnóstico laboratorial é algo desafiador. A disponibilização destes kits no Sistema Único de Saúde [SUS] permitirá de modo econômico e com alto processamento a identificação viral oportuna destes agentes, com o método que é o padrão ouro para o diagnóstico das doenças causadas por vírus respiratórios no mundo”, explica o virologista e pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC/Fiocruz Fernando Motta. O laboratório atua como referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde.

Em parceria com Bio-Manguinhos, Instituto desenvolveu dois novos métodos moleculares inovadores para apoiar as estratégias de enfrentamento da pandemia
Por: 
jornalismo

Em mais uma frente de ação em busca de soluções que contribuam para a mitigação da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) desenvolveram dois novos testes moleculares para o diagnóstico da Covid-19. 

O primeiro, que teve seu pedido de registro submetido à Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), na última terça-feira (18/01), é o Kit Molecular Inf A/Inf B/SC2, um teste do tipo RT-PCR que diferencia os vírus da Influenza A, B e do SARS-CoV-2, possibilitando o diagnóstico destas doenças em um único teste. 

Já o kit molecular Quadriplex SC2/VOC, que também utiliza a tecnologia de RT-PCR, vai permitir a detecção e triagem das variantes Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron do vírus SARS-CoV-2. Seu uso é indicado para o diagnóstico e triagem viral a partir da identificação de cepas potencialmente importantes para a saúde pública e vigilância epidemiológica do país, designadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como VOCs (sigla em inglês para variantes de preocupação). O resultado desse teste indica a presença ou não dessas variantes. Para a identificação da variante ainda seria necessário o sequenciamento genético da amostra. O teste Quadriplex deverá ser submetido para registro junto à Anvisa até a próxima semana. 

“Sempre que falamos em infecção respiratória, nos referimos a um tipo de doença que pode ser provocada por uma enorme gama de microrganismos. Por apresentarem sintomas muito semelhantes, realizar a identificação do agente causador da doença sem a realização do diagnóstico laboratorial é algo desafiador. A disponibilização destes kits no Sistema Único de Saúde [SUS] permitirá de modo econômico e com alto processamento a identificação viral oportuna destes agentes, com o método que é o padrão ouro para o diagnóstico das doenças causadas por vírus respiratórios no mundo”, explica o virologista e pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC/Fiocruz Fernando Motta. O laboratório atua como referência em vírus respiratórios para o Ministério da Saúde.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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