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OMS patrocina pesquisa sobre controle da esquistossomose

Desenvolvida pelo IOC, a iniciativa em Pernambuco busca alcançar meta global no tratamento da doença
Por Jornalismo IOC02/12/2008 - Atualizado em 10/12/2019

Pesquisa desenvolvida pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) avalia a utilização de escolas como base operacional para ações de controle da esquistossomose e das geohelmintoses em áreas endêmicas. O projeto piloto, patrocinado pelo Departamento de Doenças Negligenciadas da Organização Mundial de Saúde, está sendo desenvolvido num município representativo em Pernambuco. A iniciativa poderá ser decisiva para alcançar a meta global de diagnosticar e tratar a infecção por Schistosoma mansoni e geohelmintos em, ao menos, 75% das crianças em idade escolar até 2010. A OMS estima que mais de 300 milhões de pessoas sofram das formas graves dessas helmintoses em todo o mundo, o que resulta em mais de 150 mil mortes anualmente. As infecções helmínticas também prejudicam o desenvolvimento físico e mental na infância e adolescência, com conseqüências negativas para o desempenho escolar e o desenvolvimento sócio-econômico.

LECEG/IOC

 A atuação conjunta das equipes de atenção básica à saúde e de controle de endemias nas escolas complementa as ações nas comunidades

“A pesquisa tem como objetivo fornecer evidências, para formuladores de estratégias e gestores de saúde, de que esta meta, definida em assembléia mundial pela OMS, pode ser mais facilmente alcançada através da atuação conjunta das equipes de atenção básica à saúde e de controle de endemias nas escolas, complementando ações nas comunidades”, explica a pesquisadora Tereza Favre, chefe do Laboratório de Eco-epidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmintoses do IOC, responsável pelo projeto.

O pesquisador Otávio Pieri, do mesmo laboratório, explica que, para a OMS, as pesquisas sobre essas helmintoses devem focar no aprimoramento de novas intervenções e estratégias para intensificar as ações de prevenção e controle, o que envolve educação em saúde, diagnóstico e tratamento. “O projeto compara o impacto dessas ações nas escolas e nas comunidades da Zona da Mata de Pernambuco, região com alta prevalência tanto de esquistossomose quanto de geohelmintoses”, ressalta.

LECEG/IOC

Lagoas e rios podem estar infectados pelas larvas do Schistosoma mansoni, que tem o caramujo de água doce como hospedeiro intermediário 

“Espera-se que o resultado da pesquisa incentive os gestores do SUS a incluir ações sustentadas de controle baseadas em escolas, para incrementar a cobertura e obter um impacto mais rápido sobre estas doenças, particularmente nas áreas em que essas verminoses são altamente prevalentes e a infra-estrutura do município não permite a cobertura de toda a população. Além disso, os resultados dos inquéritos escolares podem ser empregados como um indicador da situação epidemiológica das comunidades como um todo, permitindo estabelecer e priorizar estratégias de prevenção e controle adequadas às peculiaridades de cada município”, finaliza Tereza Favre.

Renata Fontoura
24/11/08

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Desenvolvida pelo IOC, a iniciativa em Pernambuco busca alcançar meta global no tratamento da doença
Por: 
jornalismo

Pesquisa desenvolvida pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) avalia a utilização de escolas como base operacional para ações de controle da esquistossomose e das geohelmintoses em áreas endêmicas. O projeto piloto, patrocinado pelo Departamento de Doenças Negligenciadas da Organização Mundial de Saúde, está sendo desenvolvido num município representativo em Pernambuco. A iniciativa poderá ser decisiva para alcançar a meta global de diagnosticar e tratar a infecção por Schistosoma mansoni e geohelmintos em, ao menos, 75% das crianças em idade escolar até 2010. A OMS estima que mais de 300 milhões de pessoas sofram das formas graves dessas helmintoses em todo o mundo, o que resulta em mais de 150 mil mortes anualmente. As infecções helmínticas também prejudicam o desenvolvimento físico e mental na infância e adolescência, com conseqüências negativas para o desempenho escolar e o desenvolvimento sócio-econômico.

LECEG/IOC

 A atuação conjunta das equipes de atenção básica à saúde e de controle de endemias nas escolas complementa as ações nas comunidades

“A pesquisa tem como objetivo fornecer evidências, para formuladores de estratégias e gestores de saúde, de que esta meta, definida em assembléia mundial pela OMS, pode ser mais facilmente alcançada através da atuação conjunta das equipes de atenção básica à saúde e de controle de endemias nas escolas, complementando ações nas comunidades”, explica a pesquisadora Tereza Favre, chefe do Laboratório de Eco-epidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmintoses do IOC, responsável pelo projeto.

O pesquisador Otávio Pieri, do mesmo laboratório, explica que, para a OMS, as pesquisas sobre essas helmintoses devem focar no aprimoramento de novas intervenções e estratégias para intensificar as ações de prevenção e controle, o que envolve educação em saúde, diagnóstico e tratamento. “O projeto compara o impacto dessas ações nas escolas e nas comunidades da Zona da Mata de Pernambuco, região com alta prevalência tanto de esquistossomose quanto de geohelmintoses”, ressalta.

LECEG/IOC

Lagoas e rios podem estar infectados pelas larvas do Schistosoma mansoni, que tem o caramujo de água doce como hospedeiro intermediário 

“Espera-se que o resultado da pesquisa incentive os gestores do SUS a incluir ações sustentadas de controle baseadas em escolas, para incrementar a cobertura e obter um impacto mais rápido sobre estas doenças, particularmente nas áreas em que essas verminoses são altamente prevalentes e a infra-estrutura do município não permite a cobertura de toda a população. Além disso, os resultados dos inquéritos escolares podem ser empregados como um indicador da situação epidemiológica das comunidades como um todo, permitindo estabelecer e priorizar estratégias de prevenção e controle adequadas às peculiaridades de cada município”, finaliza Tereza Favre.

Renata Fontoura

24/11/08

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)