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Pavilhão de cursos recebe investimento para preservação

Subsídio da Fundação Getty dará suporte à conclusão da análise técnica e material do prédio que faz parte do Complexo de Ensino do Instituto
Por Lucas Rocha30/06/2015 - Atualizado em 10/12/2019
Subsídio da Fundação Getty dará suporte à conclusão da análise técnica e material do prédio que faz parte do Complexo de Ensino do Instituto

O Pavilhão Arthur Neiva, sede do núcleo de Ensino do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), receberá investimento de US$ 60 mil da Fundação Getty, organização norte-americana que apoia iniciativas de preservação e conservação. Conhecido como Pavilhão de Cursos, o espaço, que alia o ensino à pesquisa, conta com nove salas de aula, incluindo o Módulo de Expansão do Ensino – inaugurado em 2012, três laboratórios para aula prática, um auditório, duas salas de informática, sala de reunião, ambientes para convivência, Secretaria Acadêmica e dois Laboratórios de pesquisa. Dentre os beneficiados estão pesquisadores e estudantes dos dois cursos de nível técnico, dos seis programas de Pós-graduação Stricto sensu, dos quatro Lato sensu, além dos alunos de Iniciação Científica e de graduação que participam dos cursos de férias do IOC.

Gutemberg Brito

Sede de atividades de Ensino do IOC, o Pavilhão Arthur Neiva faz parte do conjunto modernista da Fundação


Investimento

A quantia a ser recebida faz parte da iniciativa ‘Keeping It Modern’, que tem concedido uma série de financiamentos a exemplares edifícios do século XX. O investimento dará suporte à conclusão da análise técnica e material do prédio, visando a produção de abrangente relatório de conservação preventiva e de seminário público para incentivar a discussão dos resultados do projeto com arquitetos locais. A Fundação Getty apoia projetos em diferentes países com o objetivo de reforçar a conservação da arquitetura moderna em todo o mundo. Arquitetura

Construído no início da década de 1950 para abrigar atividades de ensino, o Pavilhão Arthur Neiva foi projetado pelo arquiteto Jorge Alfredo Guimarães Ferreira. O edifício, que faz parte do conjunto modernista da Fundação, é composto por dois blocos distintos e contrastantes, interligados por uma laje suspensa por pilares. A marca do prédio, que acompanha vistoso jardim, é um painel de azulejos criado pelo paisagista e arquiteto brasileiro Roberto Burle Marx. Formas inspiradas em microrganismos compõem a obra que se destaca pelo intenso tom de azul. O renomado cientista

O Pavilhão faz uma homenagem a Arthur Neiva, expoente cientista que atuou no IOC e garantiu grandes contribuições para o campo da entomologia, com estudos voltados para anofelinos e outros culicídeos. Neiva dedicou-se ao estudo da bionomia e a sistemática desses insetos com atenção sobre a malária humana. Conhecer doenças, realizar diagnósticos e levar atendimento à população do interior do país – com perfil desbravador, ainda em 1912, o pesquisador viajou rumo ao nordeste do Brasil, acompanhado por Belisário Penna, em uma das mais importantes Expedições Científicas que marcaram o início do século XX. Neiva também chefiou a campanha de saúde na abertura da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil – área então desabitada. Durante este período, realizou observações sobre dípteros hematófogos, enriquecendo as Coleções do IOC. Lucas Rocha 30/06/2015 Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).
Subsídio da Fundação Getty dará suporte à conclusão da análise técnica e material do prédio que faz parte do Complexo de Ensino do Instituto
Por: 
lucas

Subsídio da Fundação Getty dará suporte à conclusão da análise técnica e material do prédio que faz parte do Complexo de Ensino do Instituto



O Pavilhão Arthur Neiva, sede do núcleo de Ensino do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), receberá investimento de US$ 60 mil da Fundação Getty, organização norte-americana que apoia iniciativas de preservação e conservação. Conhecido como Pavilhão de Cursos, o espaço, que alia o ensino à pesquisa, conta com nove salas de aula, incluindo o Módulo de Expansão do Ensino – inaugurado em 2012, três laboratórios para aula prática, um auditório, duas salas de informática, sala de reunião, ambientes para convivência, Secretaria Acadêmica e dois Laboratórios de pesquisa. Dentre os beneficiados estão pesquisadores e estudantes dos dois cursos de nível técnico, dos seis programas de Pós-graduação Stricto sensu, dos quatro Lato sensu, além dos alunos de Iniciação Científica e de graduação que participam dos cursos de férias do IOC.

Gutemberg Brito

Sede de atividades de Ensino do IOC, o Pavilhão Arthur Neiva faz parte do conjunto modernista da Fundação



Investimento



A quantia a ser recebida faz parte da iniciativa ‘Keeping It Modern’, que tem concedido uma série de financiamentos a exemplares edifícios do século XX. O investimento dará suporte à conclusão da análise técnica e material do prédio, visando a produção de abrangente relatório de conservação preventiva e de seminário público para incentivar a discussão dos resultados do projeto com arquitetos locais. A Fundação Getty apoia projetos em diferentes países com o objetivo de reforçar a conservação da arquitetura moderna em todo o mundo.

Arquitetura



Construído no início da década de 1950 para abrigar atividades de ensino, o Pavilhão Arthur Neiva foi projetado pelo arquiteto Jorge Alfredo Guimarães Ferreira. O edifício, que faz parte do conjunto modernista da Fundação, é composto por dois blocos distintos e contrastantes, interligados por uma laje suspensa por pilares. A marca do prédio, que acompanha vistoso jardim, é um painel de azulejos criado pelo paisagista e arquiteto brasileiro Roberto Burle Marx. Formas inspiradas em microrganismos compõem a obra que se destaca pelo intenso tom de azul.

O renomado cientista



O Pavilhão faz uma homenagem a Arthur Neiva, expoente cientista que atuou no IOC e garantiu grandes contribuições para o campo da entomologia, com estudos voltados para anofelinos e outros culicídeos. Neiva dedicou-se ao estudo da bionomia e a sistemática desses insetos com atenção sobre a malária humana. Conhecer doenças, realizar diagnósticos e levar atendimento à população do interior do país – com perfil desbravador, ainda em 1912, o pesquisador viajou rumo ao nordeste do Brasil, acompanhado por Belisário Penna, em uma das mais importantes Expedições Científicas que marcaram o início do século XX. Neiva também chefiou a campanha de saúde na abertura da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil – área então desabitada. Durante este período, realizou observações sobre dípteros hematófogos, enriquecendo as Coleções do IOC.

Lucas Rocha
30/06/2015
Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)