A pesquisadora Tatiana Maron-Gutierrez, do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é a mais nova membra afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), instituição que reúne os principais nomes da ciência nacional.
A especialista foi empossada no último dia 16 de setembro e integrará a regional Rio de Janeiro da ABC para o mandato 2025-2029.
Tatiana Maron (segurando o diploma de posse) ao lado da vice-presidente da regional Rio de Janeiro, Patricia Torres Bozza. Foto: ABC
O coordenador da Coordenação de Saúde Global e Relações Internacionais do IOC, Carlos Eduardo Rocha, prestigiou a cerimônia representando a Diretoria do Instituto.
O programa de membros afiliados reconhece jovens pesquisadores com produção científica de excelência e busca estimular novas gerações na ciência brasileira.
“É um honra e também uma grande responsabilidade me tornar membra da ABC, pois significa a oportunidade de dialogar com outros cientistas sobre os rumos da pesquisa no Brasil e contribuir para o fortalecimento das políticas de ciência, tecnologia e inovação. Estar na ABC é também poder representar o IOC e a Fiocruz nesse espaço de excelência e compromisso com o futuro do nosso país”, enfatizou a imunologista.
Tatiana, que finalizou seu doutorado em 2013 pelo Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é servidora pública desde 2014, tem dedicado seus dias a compreender como o uso de terapias com células-tronco pode beneficiar pacientes diagnosticados com doenças infecciosas, como sepse e malária.
Esses agravos podem afetar o sistema nervoso central, desencadear um processo inflamatório sistêmico e levar a sequelas neurológicas e cognitivas graves, como déficit cognitivo, transtornos de humor, ansiedade, depressão e, consequentemente, à piora da qualidade de vida.
“Sobreviventes dessas doenças podem conviver com essas consequências por toda a vida e isso tem implicações profundas para a saúde pública. Nossas pesquisas buscam desenvolver estratégias neuroprotetoras que possam prevenir ou mitigar esses danos, com o intuito de contribuir para a melhora no prognóstico e na qualidade de vida dos pacientes”, ressaltou a jovem cientista, que acumula em pouco tempo de carreira quase duas dezenas de prêmios e reconhecimentos.
Tatiana apresentou resultados de suas linhas de pesquisa durante a cerimônia. Foto: ABC
A pesquisadora salientou que o reconhecimento é fruto de um trabalho coletivo e estendeu a conquista da honraria a todos que contribuíram e/ou contribuem em sua jornada científica.
“Considero este momento não apenas um reconhecimento individual, mas também um reflexo do esforço coletivo realizado ao longo dos últimos vinte anos com meus orientadores, alunos e colaboradores. Reitero meu compromisso em seguir contribuindo para o fortalecimento da ciência no Brasil e da nossa instituição, a Fiocruz”, reforçou.
Além de Tatiana, também foram diplomados outros quatro cientistas, todos eleitos no final de 2024:
— Diana Sasaki Nobrega, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
— Luiz Eduardo Baggio Savio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
— Mariana Lima Boroni Martins, do Instituto Nacional do Câncer (INCA)
— Vanessa do Nascimento, da Universidade Federal Fluminense (FF)
Novos cientistas diplomados para a regional Rio de Janeiro da ABC. Foto: ABC
Fundada em 1916, a Academia Brasileira de Ciências é uma entidade independente e sem fins lucrativos que reúne alguns dos mais destacados cientistas do país. Sua missão é contribuir para o avanço da ciência, da educação e do desenvolvimento sustentável no Brasil, além de assessorar governos e instituições em temas estratégicos para a sociedade.
A pesquisadora Tatiana Maron-Gutierrez, do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é a mais nova membra afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), instituição que reúne os principais nomes da ciência nacional.
A especialista foi empossada no último dia 16 de setembro e integrará a regional Rio de Janeiro da ABC para o mandato 2025-2029.
Tatiana Maron (segurando o diploma de posse) ao lado da vice-presidente da regional Rio de Janeiro, Patricia Torres Bozza. Foto: ABC
O coordenador da Coordenação de Saúde Global e Relações Internacionais do IOC, Carlos Eduardo Rocha, prestigiou a cerimônia representando a Diretoria do Instituto.
O programa de membros afiliados reconhece jovens pesquisadores com produção científica de excelência e busca estimular novas gerações na ciência brasileira.
“É um honra e também uma grande responsabilidade me tornar membra da ABC, pois significa a oportunidade de dialogar com outros cientistas sobre os rumos da pesquisa no Brasil e contribuir para o fortalecimento das políticas de ciência, tecnologia e inovação. Estar na ABC é também poder representar o IOC e a Fiocruz nesse espaço de excelência e compromisso com o futuro do nosso país”, enfatizou a imunologista.
Tatiana, que finalizou seu doutorado em 2013 pelo Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é servidora pública desde 2014, tem dedicado seus dias a compreender como o uso de terapias com células-tronco pode beneficiar pacientes diagnosticados com doenças infecciosas, como sepse e malária.
Esses agravos podem afetar o sistema nervoso central, desencadear um processo inflamatório sistêmico e levar a sequelas neurológicas e cognitivas graves, como déficit cognitivo, transtornos de humor, ansiedade, depressão e, consequentemente, à piora da qualidade de vida.
“Sobreviventes dessas doenças podem conviver com essas consequências por toda a vida e isso tem implicações profundas para a saúde pública. Nossas pesquisas buscam desenvolver estratégias neuroprotetoras que possam prevenir ou mitigar esses danos, com o intuito de contribuir para a melhora no prognóstico e na qualidade de vida dos pacientes”, ressaltou a jovem cientista, que acumula em pouco tempo de carreira quase duas dezenas de prêmios e reconhecimentos.
Tatiana apresentou resultados de suas linhas de pesquisa durante a cerimônia. Foto: ABC
A pesquisadora salientou que o reconhecimento é fruto de um trabalho coletivo e estendeu a conquista da honraria a todos que contribuíram e/ou contribuem em sua jornada científica.
“Considero este momento não apenas um reconhecimento individual, mas também um reflexo do esforço coletivo realizado ao longo dos últimos vinte anos com meus orientadores, alunos e colaboradores. Reitero meu compromisso em seguir contribuindo para o fortalecimento da ciência no Brasil e da nossa instituição, a Fiocruz”, reforçou.
Além de Tatiana, também foram diplomados outros quatro cientistas, todos eleitos no final de 2024:
— Diana Sasaki Nobrega, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
— Luiz Eduardo Baggio Savio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
— Mariana Lima Boroni Martins, do Instituto Nacional do Câncer (INCA)
— Vanessa do Nascimento, da Universidade Federal Fluminense (FF)
Novos cientistas diplomados para a regional Rio de Janeiro da ABC. Foto: ABC
Fundada em 1916, a Academia Brasileira de Ciências é uma entidade independente e sem fins lucrativos que reúne alguns dos mais destacados cientistas do país. Sua missão é contribuir para o avanço da ciência, da educação e do desenvolvimento sustentável no Brasil, além de assessorar governos e instituições em temas estratégicos para a sociedade.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)