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Pesquisadoras do Instituto são destaque em projeto de difusão de acervos científicos de mulheres 

Iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) apresenta a trajetória de dez cientistas, sendo quatro do IOC
Por Kadu Cayres11/07/2023 - Atualizado em 26/07/2023

O projeto ‘Mulheres na ciência e na saúde: digitalização e difusão dos arquivos pessoais de mulheres do acervo da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)’ acaba de ganhar uma página especial na Base Arch – repositório de informações sobre o acervo arquivístico permanente da Fundação. 

Com isso, os usuários passam a ter acesso para consulta na íntegra a mais de 4 mil documentos que expressam a trajetória de dez mulheres cientistas, dentre elas, quatro atuaram no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz): Alina Perlowagora-Szumlewicz, Dely Noronha de Bragança Magalhães Pinto, Dyrce Lacombe de Almeida e Maria José von Paumgartten Deane.

Maria Deane, Dyrce Lacombe, Dely Noronha e Alina Perlowagora-Szumlewicz (da esq p/ dir). Acervo COC/Fiocruz

A iniciativa busca ampliar a visibilidade de acervos pessoais sob a guarda da COC/Fiocruz, e fomentar a organização, descrição, conservação e difusão do patrimônio documental, especialmente aqueles cujas produtoras são mulheres, e também estimular a doação.

Quem são elas?

Alina Perlowagora-Szumlewicz atuou, entre as décadas de 1980 e 1990, no Laboratório de Vetores da Doença de Chagas, do Departamento de Entomologia, e no Laboratório de Biologia de Vetores e de Interação Vetor/Parasito, do Departamento de Medicina Tropical, ambos do IOC. Foi responsável pela implantação do método de fixação do complemento para o diagnóstico da febre amarelo no Brasil, desenvolveu pesquisas sobre o controle de moluscos vetores da esquistossomose através do uso de moluscicidas e atuou em estudos sobre a importância de parâmetros biológicos para o planejamento de medidas de controle de barbeiros.

Dely Noronha de Bragança Magalhães Pinto foi estagiária do cientista Lauro Travassos, com atuação na Seção de Bacteriologia, na Coleção de Diptera e na Coleção de Lepidoptera da Seção de Helmintologia. A partir de 1983 passou a integrar de modo definitivo o quadro de colaboradores do IOC. Foi curadora da Coleção Helmintológica e responsável por amplas modificações nas instalações do Laboratório de Esquistossomose Experimental do Instituto, como a implantação do sistema de água corrente para os aquários de moluscos. 

Dyrce Lacombe de Almeida Lacombe fez o Curso de Entomologia Geral do IOC com Rudolf Barth, em 1952. A partir desse momento, como bolsista da instituição, iniciou carreira científica trabalhando com anatomia e histologia de insetos, principalmente barbeiros. Anos mais tarde, passou a se interessar pela pesquisa com crustáceos, em especial pelas cracas (cirrepédios), iniciando a constituição de uma coleção histológica e sistemática.

Maria José von Paumgartten Deane, mais conhecida como Maria Deane, iniciou suas atividades no IOC na década de 1980, onde atuou como chefe pro-tempore do Centro de Microscopia Eletrônica nos primeiros anos. Em seguida, exerceu as funções de chefe do Departamento de Protozoologia, vice-diretora e chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomas. Foi casada com o pesquisador Leônidas de Mello Deane, de quem se tornou parceira em importantes estudos sobre parasitologia e entomologia médica. Um dos mais tradicionais auditórios do Instituto foi batizado com seu nome.

Confira o projeto ‘Mulheres na ciência e na saúde: digitalização e difusão de arquivos pessoais’.
 

Iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) apresenta a trajetória de dez cientistas, sendo quatro do IOC
Por: 
kadu

O projeto ‘Mulheres na ciência e na saúde: digitalização e difusão dos arquivos pessoais de mulheres do acervo da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)’ acaba de ganhar uma página especial na Base Arch – repositório de informações sobre o acervo arquivístico permanente da Fundação. 

Com isso, os usuários passam a ter acesso para consulta na íntegra a mais de 4 mil documentos que expressam a trajetória de dez mulheres cientistas, dentre elas, quatro atuaram no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz): Alina Perlowagora-Szumlewicz, Dely Noronha de Bragança Magalhães Pinto, Dyrce Lacombe de Almeida e Maria José von Paumgartten Deane.

Maria Deane, Dyrce Lacombe, Dely Noronha e Alina Perlowagora-Szumlewicz (da esq p/ dir). Acervo COC/Fiocruz

A iniciativa busca ampliar a visibilidade de acervos pessoais sob a guarda da COC/Fiocruz, e fomentar a organização, descrição, conservação e difusão do patrimônio documental, especialmente aqueles cujas produtoras são mulheres, e também estimular a doação.

Quem são elas?

Alina Perlowagora-Szumlewicz atuou, entre as décadas de 1980 e 1990, no Laboratório de Vetores da Doença de Chagas, do Departamento de Entomologia, e no Laboratório de Biologia de Vetores e de Interação Vetor/Parasito, do Departamento de Medicina Tropical, ambos do IOC. Foi responsável pela implantação do método de fixação do complemento para o diagnóstico da febre amarelo no Brasil, desenvolveu pesquisas sobre o controle de moluscos vetores da esquistossomose através do uso de moluscicidas e atuou em estudos sobre a importância de parâmetros biológicos para o planejamento de medidas de controle de barbeiros.

Dely Noronha de Bragança Magalhães Pinto foi estagiária do cientista Lauro Travassos, com atuação na Seção de Bacteriologia, na Coleção de Diptera e na Coleção de Lepidoptera da Seção de Helmintologia. A partir de 1983 passou a integrar de modo definitivo o quadro de colaboradores do IOC. Foi curadora da Coleção Helmintológica e responsável por amplas modificações nas instalações do Laboratório de Esquistossomose Experimental do Instituto, como a implantação do sistema de água corrente para os aquários de moluscos. 

Dyrce Lacombe de Almeida Lacombe fez o Curso de Entomologia Geral do IOC com Rudolf Barth, em 1952. A partir desse momento, como bolsista da instituição, iniciou carreira científica trabalhando com anatomia e histologia de insetos, principalmente barbeiros. Anos mais tarde, passou a se interessar pela pesquisa com crustáceos, em especial pelas cracas (cirrepédios), iniciando a constituição de uma coleção histológica e sistemática.

Maria José von Paumgartten Deane, mais conhecida como Maria Deane, iniciou suas atividades no IOC na década de 1980, onde atuou como chefe pro-tempore do Centro de Microscopia Eletrônica nos primeiros anos. Em seguida, exerceu as funções de chefe do Departamento de Protozoologia, vice-diretora e chefe do Laboratório de Biologia de Tripanossomas. Foi casada com o pesquisador Leônidas de Mello Deane, de quem se tornou parceira em importantes estudos sobre parasitologia e entomologia médica. Um dos mais tradicionais auditórios do Instituto foi batizado com seu nome.

Confira o projeto ‘Mulheres na ciência e na saúde: digitalização e difusão de arquivos pessoais’.
 

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)