O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras
Portuguese English Spanish
Interface
Adjust the interface to make it easier to use for different conditions.
This renders the document in high contrast mode.
This renders the document as white on black
This can help those with trouble processing rapid screen movements.
This loads a font easier to read for people with dyslexia.

vw_cabecalho_novo

Busca Avançada
Você está aqui: Notícias » Presidente do CNPq abre V Encontro do IOC

Presidente do CNPq abre V Encontro do IOC

Gerar propostas para o Plano Quadrienal 2011-2014 é o objetivo central do evento, que reúne profissionais das diferentes áreas de atuação do Instituto em metodologia participativa, pautada em grupos de trabalho
Por Jornalismo IOC12/05/2011 - Atualizado em 10/12/2019

Garantir que as opiniões e perspectivas dos profissionais das diferentes áreas de atuação sejam ouvidas e contempladas na definição do planejamento institucional é a motivação central do V Encontro do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que acontece de 12 a 14 de maio, em Teresópolis (RJ), com cerca de 83 participantes. O objetivo é gerar propostas para o Plano Quadrienal 2011-2014, documento que norteará as prioridades institucionais no período. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, fez a palestra de abertura do evento na manhã desta quinta-feira (12/05), em seu primeiro compromisso oficial na Fiocruz em sua gestão à frente do órgão, iniciada em janeiro.

Gutemberg Brito 

 

Glaucius Oliva, presidente do CNPq, fez a palestra de abertura do evento


Contexto favorável

Na sessão de abertura do V Encontro, a fala de boas-vindas da diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, apresentou os pontos fortes e fracos do Instituto e destacou os aspectos de contexto favoráveis para o planejamento institucional. “As doenças negligenciadas, que são um dos nossos principais focos de trabalho, nunca vivenciaram um momento tão oportuno. Elas ocupam espaço como pauta global e são tema central para a Organização Mundial da Saúde. Ao mesmo tempo, temos um governo em fase de construção”, afirmou.

Apesar do reconhecimento científico e político do Instituto, da consolidação da rede de cooperações e parcerias e da ativa participação na política de C&T, ela indicou como desafios centrais o entendimento do papel do IOC no contexto da inovação em saúde e a inserção nos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). “Nosso propósito durante o encontro é sinalizar caminhos para superar desafios como estes”, sintetizou.

 Gutemberg Brito

 

"É fundamental entender a Fiocruz como organização estratégica de Estado. Precisamos pensar nisso ao planejar nossas perspectivas de futuro", declarou Paulo Gadelha



Enfrentamento das desigualdades

A vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Claude Pirmez, chamou atenção para a característica do IOC de atuar, simultaneamente, em pesquisa, educação e inovação, o que coloca um importante diferencial para o Instituto. Ela destacou que um dos pontos principais é converter o conhecimento gerado em ações na realidade.

“É preciso ter em foco uma pergunta central: como um Instituto de excelência em pesquisa pode contribuir de forma efetiva para o processo de redução da desigualdade no país? Precisamos identificar de que maneira podemos nos inserir nesse processo como um todo, tanto o IOC quanto a Fiocruz”, afirmou, acrescentando que é importante encontrar um caminho para este enfrentamento.

Centralidade da Saúde

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, pautou sua fala no papel central da saúde na atualidade. “Não se pode pensar as relações internacionais do Brasil sem pensar a saúde. Se a saúde tem esta centralidade e a Fiocruz é a instituição do Ministério da Saúde e do SUS que dá este suporte estratégico, quer dizer que ela está sendo chamada e está se propondo a um papel de centralidade. Por isso, é fundamental entender a Fiocruz como organização estratégica de Estado. Precisamos pensar nisso ao planejar nossas perspectivas de futuro”, afirmou.

Gadelha destacou que o debate nas Unidades da Fiocruz dá materialidade ao Plano Quadrienal da Fiocruz. “As definições do Congresso Interno da Fiocruz começam a se materializar na medida em que vêm para as Unidades, que lhes dão concretude em seus planejamentos”, disse. Corroborando a perspectiva de que se enfrenta um momento favorável para o planejamento institucional, Gadelha ressaltou a inserção da Fiocruz no processo de definição do plano plurianual pelo governo federal, atualmente em curso.

 Gutemberg Brito

 

“Ter uma oportunidade como esta, de olhar o que foi realizado, identificar pontos fortes e fracos, traçar estratégicas e olhar para o futuro, é realmente exemplar”, disse Glaucius Oliva, parabenizando a iniciativa de realização do Encontro


Desafios nacionais

O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, iniciou sua fala parabenizando a iniciativa do Encontro. “Ter uma oportunidade como esta, de olhar o que foi realizado, identificar pontos fortes e fracos, traçar estratégicas e olhar para o futuro, é realmente exemplar”, disse. “Que dos planos realizados aqui saiam inovações relevantes para a saúde brasileira”, encorajou.

Segundo Glaucius, a Fiocruz é uma referência área de saúde não somente por sua história, mas por sua presença hoje e no futuro. “O fato de exercer papel de destaque no cenário nacional de ciência, tecnologia e inovação em saúde, porque sem dúvida tem a maior concentração de pesquisadores focados em toda a cadeia, desde a geração do conhecimento até a produção final, integrando pesquisa, ensino, formação de pessoas, faz da Fiocruz, em suas diferentes Unidades e, particularmente, do IOC, um exemplo para todos nós”, sintetizou.

Para Glaucius, a ciência brasileira precisa dar um salto na direção da apropriação do conhecimento. Segundo o presidente do CNPq, crescemos como ciência, temos base densa em quase todas as áreas, mas é preciso avançar no sentido de melhorar a qualidade, o impacto e a relevância da ciência feita no Brasil. Para isso, ele informa que o CNPq está investindo no aperfeiçoamento do sistema de avaliação e acompanhamento de projetos. Ele ressaltou, ainda, que uma das questões centrais é a escolha de temas de estudo que sejam relevantes para o país e destacou que, ao mesmo tempo, a ciência precisa ser pensada de forma articulada com diversas esferas, nas interfaces com economia, produção e educação, entre outros componentes.

Ele corroborou a perspectiva de necessidade de direcionar o foco da ciência para o enfrentamento das necessidades nacionais. “Temos uma dívida com a nação de apropriação do conhecimento no crescimento do país. O IOC tem aquilo que vejo de melhor no processo construtivo da ciência, que é ser capaz de gerar, transmitir e apropriar-se do conhecimento de forma a retornar para a sociedade que nos financia – o ciclo de produção da ciência, que ainda é um desafio atingir”, finalizou.

Dinâmica do processo

 Gutemberg Brito

 

Gerar propostas para o Plano Quadrienal 2011-2014 é o
objetivo central do evento


O Encontro do IOC é um fórum consultivo, inserido no contexto de gestão participativa que norteia o Instituto. Formado por lideranças representativas das diferentes atividades institucionais, o evento é pautado em sessões plenárias e debates em grupos de trabalho. Nestes grupos, serão elaboradas propostas para quatro blocos temáticos – Pesquisa, Complexo industrial, Cooperação e Coleções; Ensino, Comunicação e Informação; SUS, Saúde, Sustentabilidade e Ambiente; Inovação na Gestão – e para a reformulação da Missão, Visão e Valores institucionais. As propostas do V Encontro para o Plano Quadrienal 2011-2014 serão sintetizados pela equipe de relatoria, presente em cada grupo de trabalho, e aprovadas pelo conjunto de participantes em sessão plenária. O documento de sugestões oriundas do V Encontro será submetido ao Conselho Deliberativo do Instituto, instância máxima de decisão na estrutura do IOC.

12/05/2011

Gerar propostas para o Plano Quadrienal 2011-2014 é o objetivo central do evento, que reúne profissionais das diferentes áreas de atuação do Instituto em metodologia participativa, pautada em grupos de trabalho
Por: 
jornalismo

Garantir que as opiniões e perspectivas dos profissionais das diferentes áreas de atuação sejam ouvidas e contempladas na definição do planejamento institucional é a motivação central do V Encontro do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que acontece de 12 a 14 de maio, em Teresópolis (RJ), com cerca de 83 participantes. O objetivo é gerar propostas para o Plano Quadrienal 2011-2014, documento que norteará as prioridades institucionais no período. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, fez a palestra de abertura do evento na manhã desta quinta-feira (12/05), em seu primeiro compromisso oficial na Fiocruz em sua gestão à frente do órgão, iniciada em janeiro.


Gutemberg Brito 

 

Glaucius Oliva, presidente do CNPq, fez a palestra de abertura do evento



Contexto favorável



Na sessão de abertura do V Encontro, a fala de boas-vindas da diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, apresentou os pontos fortes e fracos do Instituto e destacou os aspectos de contexto favoráveis para o planejamento institucional. “As doenças negligenciadas, que são um dos nossos principais focos de trabalho, nunca vivenciaram um momento tão oportuno. Elas ocupam espaço como pauta global e são tema central para a Organização Mundial da Saúde. Ao mesmo tempo, temos um governo em fase de construção”, afirmou.



Apesar do reconhecimento científico e político do Instituto, da consolidação da rede de cooperações e parcerias e da ativa participação na política de C&T, ela indicou como desafios centrais o entendimento do papel do IOC no contexto da inovação em saúde e a inserção nos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). “Nosso propósito durante o encontro é sinalizar caminhos para superar desafios como estes”, sintetizou.


 Gutemberg Brito

 

"É fundamental entender a Fiocruz como organização estratégica de Estado. Precisamos pensar nisso ao planejar nossas perspectivas de futuro", declarou Paulo Gadelha





Enfrentamento das desigualdades



A vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Claude Pirmez, chamou atenção para a característica do IOC de atuar, simultaneamente, em pesquisa, educação e inovação, o que coloca um importante diferencial para o Instituto. Ela destacou que um dos pontos principais é converter o conhecimento gerado em ações na realidade.



“É preciso ter em foco uma pergunta central: como um Instituto de excelência em pesquisa pode contribuir de forma efetiva para o processo de redução da desigualdade no país? Precisamos identificar de que maneira podemos nos inserir nesse processo como um todo, tanto o IOC quanto a Fiocruz”, afirmou, acrescentando que é importante encontrar um caminho para este enfrentamento.

Centralidade da Saúde



O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, pautou sua fala no papel central da saúde na atualidade. “Não se pode pensar as relações internacionais do Brasil sem pensar a saúde. Se a saúde tem esta centralidade e a Fiocruz é a instituição do Ministério da Saúde e do SUS que dá este suporte estratégico, quer dizer que ela está sendo chamada e está se propondo a um papel de centralidade. Por isso, é fundamental entender a Fiocruz como organização estratégica de Estado. Precisamos pensar nisso ao planejar nossas perspectivas de futuro”, afirmou.



Gadelha destacou que o debate nas Unidades da Fiocruz dá materialidade ao Plano Quadrienal da Fiocruz. “As definições do Congresso Interno da Fiocruz começam a se materializar na medida em que vêm para as Unidades, que lhes dão concretude em seus planejamentos”, disse. Corroborando a perspectiva de que se enfrenta um momento favorável para o planejamento institucional, Gadelha ressaltou a inserção da Fiocruz no processo de definição do plano plurianual pelo governo federal, atualmente em curso.


 Gutemberg Brito

 

“Ter uma oportunidade como esta, de olhar o que foi realizado, identificar pontos fortes e fracos, traçar estratégicas e olhar para o futuro, é realmente exemplar”, disse Glaucius Oliva, parabenizando a iniciativa de realização do Encontro



Desafios nacionais



O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, iniciou sua fala parabenizando a iniciativa do Encontro. “Ter uma oportunidade como esta, de olhar o que foi realizado, identificar pontos fortes e fracos, traçar estratégicas e olhar para o futuro, é realmente exemplar”, disse. “Que dos planos realizados aqui saiam inovações relevantes para a saúde brasileira”, encorajou.



Segundo Glaucius, a Fiocruz é uma referência área de saúde não somente por sua história, mas por sua presença hoje e no futuro. “O fato de exercer papel de destaque no cenário nacional de ciência, tecnologia e inovação em saúde, porque sem dúvida tem a maior concentração de pesquisadores focados em toda a cadeia, desde a geração do conhecimento até a produção final, integrando pesquisa, ensino, formação de pessoas, faz da Fiocruz, em suas diferentes Unidades e, particularmente, do IOC, um exemplo para todos nós”, sintetizou.



Para Glaucius, a ciência brasileira precisa dar um salto na direção da apropriação do conhecimento. Segundo o presidente do CNPq, crescemos como ciência, temos base densa em quase todas as áreas, mas é preciso avançar no sentido de melhorar a qualidade, o impacto e a relevância da ciência feita no Brasil. Para isso, ele informa que o CNPq está investindo no aperfeiçoamento do sistema de avaliação e acompanhamento de projetos. Ele ressaltou, ainda, que uma das questões centrais é a escolha de temas de estudo que sejam relevantes para o país e destacou que, ao mesmo tempo, a ciência precisa ser pensada de forma articulada com diversas esferas, nas interfaces com economia, produção e educação, entre outros componentes.



Ele corroborou a perspectiva de necessidade de direcionar o foco da ciência para o enfrentamento das necessidades nacionais. “Temos uma dívida com a nação de apropriação do conhecimento no crescimento do país. O IOC tem aquilo que vejo de melhor no processo construtivo da ciência, que é ser capaz de gerar, transmitir e apropriar-se do conhecimento de forma a retornar para a sociedade que nos financia – o ciclo de produção da ciência, que ainda é um desafio atingir”, finalizou.



Dinâmica do processo


 Gutemberg Brito

 

Gerar propostas para o Plano Quadrienal 2011-2014 é o

objetivo central do evento



O Encontro do IOC é um fórum consultivo, inserido no contexto de gestão participativa que norteia o Instituto. Formado por lideranças representativas das diferentes atividades institucionais, o evento é pautado em sessões plenárias e debates em grupos de trabalho. Nestes grupos, serão elaboradas propostas para quatro blocos temáticos – Pesquisa, Complexo industrial, Cooperação e Coleções; Ensino, Comunicação e Informação; SUS, Saúde, Sustentabilidade e Ambiente; Inovação na Gestão – e para a reformulação da Missão, Visão e Valores institucionais. As propostas do V Encontro para o Plano Quadrienal 2011-2014 serão sintetizados pela equipe de relatoria, presente em cada grupo de trabalho, e aprovadas pelo conjunto de participantes em sessão plenária. O documento de sugestões oriundas do V Encontro será submetido ao Conselho Deliberativo do Instituto, instância máxima de decisão na estrutura do IOC.



12/05/2011

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.