O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras
Portuguese English Spanish
Interface
Adjust the interface to make it easier to use for different conditions.
This renders the document in high contrast mode.
This renders the document as white on black
This can help those with trouble processing rapid screen movements.
This loads a font easier to read for people with dyslexia.

vw_cabecalho_novo

Busca Avançada
Você está aqui: Notícias » Químico Augusto Perissé morre aos 90 anos

Químico Augusto Perissé morre aos 90 anos

Pesquisador cassado pela ditadura militar durante o chamado Massacre de Manguinhos ingressou no IOC em 1943, onde desenvolveu pesquisas sobre Diplopodas e hanseníase
Por Jornalismo IOC02/04/2008 - Atualizado em 10/12/2019

O químico Augusto Perissé, um dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) cassados pela ditadura militar no episódio conhecido como Massacre de Manguinhos, faleceu aos 90 anos no último domingo (30 de março) por falência múltipla dos órgãos. Nascido em 1917, em Barbacena (MG), Perissé formou-se em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializou-se em química orgânica e bioquímica no IOC e titulou-se doutor na Universidade de São Paulo (USP). Em 1943 passou a atuar como químico analista no IOC, onde trabalhou como tecnologista, professor e pesquisador.

 Acervo COC/Fiocruz

   O químico Augusto Perissé (da dir. para esq., o terceiro da primeira fileira) dedicou-se a pesquisas sobre Diplopodas e hanseníase.

Na década de 1970, Perissé teve seus diretos políticos cassados pela ditadura militar. Aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), foi obrigado a interromper suas pesquisas sobre venenos de Diplopodas (gongolô) brasileiros. O pesquisador retornou a Manguinhos em 1981 como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quando prestou consultoria para a Vice-Presidência de Desenvolvimento e retomou suas pesquisas sobre os Diplopodas e hanseníase. Em 1994, afastou-se definitivamente da Fiocruz em função de problemas de saúde.

Leia biografia do pesquisador produzida pela Casa de Oswaldo Cruz (COC) em página que também disponibiliza o áudio de entrevistas com Augusto Perissé.

Permitida a reprodução do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

Pesquisador cassado pela ditadura militar durante o chamado Massacre de Manguinhos ingressou no IOC em 1943, onde desenvolveu pesquisas sobre Diplopodas e hanseníase
Por: 
jornalismo

O químico Augusto Perissé, um dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) cassados pela ditadura militar no episódio conhecido como Massacre de Manguinhos, faleceu aos 90 anos no último domingo (30 de março) por falência múltipla dos órgãos. Nascido em 1917, em Barbacena (MG), Perissé formou-se em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializou-se em química orgânica e bioquímica no IOC e titulou-se doutor na Universidade de São Paulo (USP). Em 1943 passou a atuar como químico analista no IOC, onde trabalhou como tecnologista, professor e pesquisador.

 Acervo COC/Fiocruz

 

 O químico Augusto Perissé (da dir. para esq., o terceiro da primeira fileira) dedicou-se a pesquisas sobre Diplopodas e hanseníase.

Na década de 1970, Perissé teve seus diretos políticos cassados pela ditadura militar. Aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), foi obrigado a interromper suas pesquisas sobre venenos de Diplopodas (gongolô) brasileiros. O pesquisador retornou a Manguinhos em 1981 como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quando prestou consultoria para a Vice-Presidência de Desenvolvimento e retomou suas pesquisas sobre os Diplopodas e hanseníase. Em 1994, afastou-se definitivamente da Fiocruz em função de problemas de saúde.

Leia biografia do pesquisador produzida pela Casa de Oswaldo Cruz (COC) em página que também disponibiliza o áudio de entrevistas com Augusto Perissé.

Permitida a reprodução do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.