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Retrato fiel: técnica preserva estruturas celulares para análise em microscopia

Nova técnica dispensa o uso de centrifugação e permite que as células permaneçam semelhantes à sua arquitetura original
Por Maíra Menezes09/06/2016 - Atualizado em 08/10/2025

Uma metodologia inovadora desenvolvida no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) pode favorecer as pesquisas relacionadas à análise das estruturas celulares com uso de microscopia eletrônica de transmissão.

Abrindo mão da tradicional prática de centrifugação que deforma as estruturas das células, o Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral do IOC desenvolveu uma metodologia destinada a garantir que, ao serem observadas em microscopia, as células estejam mais semelhantes à sua arquitetura original.

Células de mosquito Aedes albopictus infectadas pelo vírus da dengue apresentam arquitetura semelhante à original. Foto: Ortrud Monika Barth, Marcos Alexandre Nunes da Silva e Debora Ferreira Barreto-Vieira

Chamado de 'protocolo de processamento de células de baixo impacto', o método usa os reagentes convencionais, mas substitui a centrifugação por várias etapas de decantação.

Por fim, as células são impregnadas com resina para polimerização em estufa. Ao todo, a técnica leva pouco mais de duas semanas.

Para os autores do trabalho, ainda que seja mais demorada do que a metodologia tradicional, a nova técnica minimiza distorções, podendo ser útil em pesquisas sobre dimensões e distribuição de compartimentos celulares, entre outras investigações.

O método tradicional deixa o formato celular oval e o núcleo lateralizado. Já a técnica nova preserva o formato celular arredondado e o núcleo centralizado. Fotos: Ortrud Monika Barth, Marcos Alexandre Nunes da Silva e Debora Ferreira Barreto-Vieira / Arte: Jefferson Mendes

Testado em células de mosquitos Aedes albopictus chamadas de C6/C36 infectadas pelo vírus da dengue, o método conseguiu evitar ou reduzir a níveis mínimos a compressão das células durante o preparo das amostras, preservando o formato celular e das organelas intracelulares.

Os resultados foram publicados na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

Nova técnica dispensa o uso de centrifugação e permite que as células permaneçam semelhantes à sua arquitetura original
Por: 
maira

Uma metodologia inovadora desenvolvida no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) pode favorecer as pesquisas relacionadas à análise das estruturas celulares com uso de microscopia eletrônica de transmissão.

Abrindo mão da tradicional prática de centrifugação que deforma as estruturas das células, o Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral do IOC desenvolveu uma metodologia destinada a garantir que, ao serem observadas em microscopia, as células estejam mais semelhantes à sua arquitetura original.

Células de mosquito Aedes albopictus infectadas pelo vírus da dengue apresentam arquitetura semelhante à original. Foto: Ortrud Monika Barth, Marcos Alexandre Nunes da Silva e Debora Ferreira Barreto-Vieira

Chamado de 'protocolo de processamento de células de baixo impacto', o método usa os reagentes convencionais, mas substitui a centrifugação por várias etapas de decantação.

Por fim, as células são impregnadas com resina para polimerização em estufa. Ao todo, a técnica leva pouco mais de duas semanas.

Para os autores do trabalho, ainda que seja mais demorada do que a metodologia tradicional, a nova técnica minimiza distorções, podendo ser útil em pesquisas sobre dimensões e distribuição de compartimentos celulares, entre outras investigações.

O método tradicional deixa o formato celular oval e o núcleo lateralizado. Já a técnica nova preserva o formato celular arredondado e o núcleo centralizado. Fotos: Ortrud Monika Barth, Marcos Alexandre Nunes da Silva e Debora Ferreira Barreto-Vieira / Arte: Jefferson Mendes

Testado em células de mosquitos Aedes albopictus chamadas de C6/C36 infectadas pelo vírus da dengue, o método conseguiu evitar ou reduzir a níveis mínimos a compressão das células durante o preparo das amostras, preservando o formato celular e das organelas intracelulares.

Os resultados foram publicados na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)