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'Rey, ciência em defesa da vida' é selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Arquivo

Documentário produzido pelo IOC com o apoio da VideoSaúde Distribuidora integra a Mostra Competitiva do festival promovido pelo Arquivo Nacional
Por Jornalismo IOC06/12/2018 - Atualizado em 10/12/2024

O documentário 'Rey, ciência em defesa da vida', que narra a trajetória do parasitologista Luis Rey, é um dos concorrentes ao Troféu Batoque na quarta edição do Arquivo em Cartaz do Festival Internacional de Cinema de Arquivo na categoria média-metragem. O festival é uma iniciativa do Arquivo Nacional com o objetivo de destacar a importância da preservação dos acervos cinematográficos e incentivar o uso desses arquivos em produções audiovisuais. A exibição do documentário, aberta ao público e gratuita, será realizada no dia 14 de dezembro às 16 horas, no pátio do Arquivo Nacional (Praça da República, 173, Centro, Rio de Janeiro). A mostra competitiva reúne produções do Brasil, Portugal, França e Estados Unidos.

Lançado em março de 2018, por ocasião do centenário de nascimento do cientista, o filme foi produzido pelo Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC, com o apoio da VideoSaúde Distribuidora, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz). A obra é resultado de mais de dois anos de pesquisas e entrevistas realizadas pelos diretores Marina Saraiva, do Serviço de Jornalismo e Comunicação (Sejor) do IOC, e Wagner de Oliveira, da VideoSaúde/ICICT. As imagens são do cinegrafista e editor Josué Damacena, também do Sejor.

Assista ao documentário na íntegra:

Em cena, um militante da saúde pública
Ainda estudante de Medicina, Luis Rey se apaixonou pelo estudo e enfrentamento das doenças da pobreza. A carreira de cientista e professor foi marcada pela preocupação com as determinações sociais da saúde. Rey foi cassado pela ditadura por sua militância pelo Partido Comunista e, no exílio, ganhou projeção internacional ao promover, a serviço da Organização Mundial da Saúde, o controle da esquistossomose na Tunísia. De volta ao Brasil, dedicou-se até o fim da carreira à Fiocruz. Convidado inicialmente para assumir a chefia do Departamento de Helmintologia do IOC, Rey criou e liderou até 2005 o Laboratório de Biologia e Controle da Esquistossomose (hoje chamado de Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios).

Atuou ainda no Departamento de Medicina Tropical do IOC e aceitou o convite do sanitarista Sérgio Arouca, então presidente da Fiocruz, para dirigir o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). O filme revela a última entrevista concedida pelo cientista, aos 98 anos, pouco antes de seu falecimento em 05 de março de 2016. E conta ainda com os depoimentos de Luis Rey colhidos pelos pesquisadores do projeto de História Oral da Casa de Oswaldo Cruz, em junho de 2002. O perfil do renomado parasitologista é traçado também com os depoimentos de colegas, discípulos, da filha caçula, Clara Rey e do diretor do Departamento de Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, Dirk Engels.

A família do cientista permitiu o acesso ao acervo de documentos e objetos. Fotógrafo talentoso, Luis Rey deixou um rico acervo de imagens que contribuíram para a produção do documentário. Os diretores empreenderam ainda uma busca pelos documentos referentes a Luis Rey nos arquivos da ditadura militar, do então Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS) de São Paulo, mantido pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Para conhecer mais sobre a vida e obra de Luis Rey:

:: Homenagem ao centenário de nascimento do cientista

:: Seu depoimento pelos 110 anos do IOC e da Fiocruz

:: Matéria especial sobre seus 95 anos de missões cumpridas

:: Reportagem sobre o dia em que a Ciência se despediu do mestre

Documentário produzido pelo IOC com o apoio da VideoSaúde Distribuidora integra a Mostra Competitiva do festival promovido pelo Arquivo Nacional
Por: 
jornalismo

O documentário 'Rey, ciência em defesa da vida', que narra a trajetória do parasitologista Luis Rey, é um dos concorrentes ao Troféu Batoque na quarta edição do Arquivo em Cartaz do Festival Internacional de Cinema de Arquivo na categoria média-metragem. O festival é uma iniciativa do Arquivo Nacional com o objetivo de destacar a importância da preservação dos acervos cinematográficos e incentivar o uso desses arquivos em produções audiovisuais. A exibição do documentário, aberta ao público e gratuita, será realizada no dia 14 de dezembro às 16 horas, no pátio do Arquivo Nacional (Praça da República, 173, Centro, Rio de Janeiro). A mostra competitiva reúne produções do Brasil, Portugal, França e Estados Unidos.

Lançado em março de 2018, por ocasião do centenário de nascimento do cientista, o filme foi produzido pelo Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC, com o apoio da VideoSaúde Distribuidora, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz). A obra é resultado de mais de dois anos de pesquisas e entrevistas realizadas pelos diretores Marina Saraiva, do Serviço de Jornalismo e Comunicação (Sejor) do IOC, e Wagner de Oliveira, da VideoSaúde/ICICT. As imagens são do cinegrafista e editor Josué Damacena, também do Sejor.

Assista ao documentário na íntegra:

Em cena, um militante da saúde pública
Ainda estudante de Medicina, Luis Rey se apaixonou pelo estudo e enfrentamento das doenças da pobreza. A carreira de cientista e professor foi marcada pela preocupação com as determinações sociais da saúde. Rey foi cassado pela ditadura por sua militância pelo Partido Comunista e, no exílio, ganhou projeção internacional ao promover, a serviço da Organização Mundial da Saúde, o controle da esquistossomose na Tunísia. De volta ao Brasil, dedicou-se até o fim da carreira à Fiocruz. Convidado inicialmente para assumir a chefia do Departamento de Helmintologia do IOC, Rey criou e liderou até 2005 o Laboratório de Biologia e Controle da Esquistossomose (hoje chamado de Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios).

Atuou ainda no Departamento de Medicina Tropical do IOC e aceitou o convite do sanitarista Sérgio Arouca, então presidente da Fiocruz, para dirigir o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). O filme revela a última entrevista concedida pelo cientista, aos 98 anos, pouco antes de seu falecimento em 05 de março de 2016. E conta ainda com os depoimentos de Luis Rey colhidos pelos pesquisadores do projeto de História Oral da Casa de Oswaldo Cruz, em junho de 2002. O perfil do renomado parasitologista é traçado também com os depoimentos de colegas, discípulos, da filha caçula, Clara Rey e do diretor do Departamento de Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, Dirk Engels.

A família do cientista permitiu o acesso ao acervo de documentos e objetos. Fotógrafo talentoso, Luis Rey deixou um rico acervo de imagens que contribuíram para a produção do documentário. Os diretores empreenderam ainda uma busca pelos documentos referentes a Luis Rey nos arquivos da ditadura militar, do então Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS) de São Paulo, mantido pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Para conhecer mais sobre a vida e obra de Luis Rey:

:: Homenagem ao centenário de nascimento do cientista

:: Seu depoimento pelos 110 anos do IOC e da Fiocruz

:: Matéria especial sobre seus 95 anos de missões cumpridas

:: Reportagem sobre o dia em que a Ciência se despediu do mestre

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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