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Seminários Laveran & Deane fortalecem colaboração França-Brasil

Evento reúne pesquisadores na Ilha de Itacuruçá, no Rio de Janeiro, para debater projetos de pesquisa em malária
Por Jornalismo IOC18/09/2009 - Atualizado em 04/10/2022

No Ano da França no Brasil, os Seminários Laveran & Deane sobre Pesquisa em Malária (SL&D) atingem sua 14ª edição. Inspirado numa iniciativa francesa e criado em 1995 por ocasião do 95ª aniversário do Instituto Oswaldo Cruz, o evento propõe um encontro de jovens estudantes em fase de elaboração de tese com professores e pesquisadores seniores.

Os participantes se reúnem em uma ilha, constituindo um ambiente propício à interação contínua e aprofundada, com o objetivo de analisar crítica e exaustivamente os projetos elaborados pelos alunos e contribuir para a melhoria de seus desenhos experimentais, metodologias e mesmo apresentações. Relatórios são gerados separadamente por alunos e pelo corpo de professores contendo comentários e sugestões resultantes das discussões. As críticas são encaminhadas aos alunos, a quem cabe discutir com seus orientadores, que ficam inteiramente livres para acatar ou não as sugestões.

"Nesta 14ª edição, os SL&D atingiram um total de 183 projetos analisados, com a ajuda de 149 professores, incluindo um percentual expressivo de colegas franceses, gerando, nesses ambiente e dinâmica únicos na vivência dos malariologistas brasileiros e franceses, um sem número de colaborações acadêmico-científicas que enriquecem a história da colaboração França-Brasil", declara o imunologista Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisas em Malária do IOC e coordenador do Seminário.

Não à toa, entre os professores convidados para esta edição estão três pesquisadores franceses: Christophe Rogier, do Instituto para Pesquisa Biomédica do Exército Francês, Jean-Louis Perignon, do Instituto Pasteur, e Pierre Ambroise-Thomas, presidente honorário da Academia Nacional de Medicina da França e empossado na última quinta-feira, dia 17, como membro honorário estrangeiro da Academia Nacional de Medicina, do Brasil.

Em mensagem, eles declaram que os seminários são uma oportunidade para que estudantes de diferente estados do Brasil possam apresentar e defender seus projetos em frente a outros estudantes e um grupo selecionado de pesquisadores e, com as sugestões, possam melhorar seus trabalhos.

Os pesquisadores franceses elogiam o fato de o evento promover um debate entre estudantes e pesquisadores seniores que "podem confrontar suas experiências e seus conhecimentos". O resultado é uma dinâmica potente e positiva, analisam. Outro ponto comentado por eles é que o ambiente amigável e estimulante favorece a interação e pode se refletir em futuras colaborações entre os participantes.

Cláudio Ribeiro destacou que, a partir do perfil dos trabalhos apresentados nesta edição, é possível perceber uma maturidade na área de pesquisa de malária no país. Segundo ele, o interesse pelo evento é crescente. "Na primeira edição, tivemos cerca de meia dúzia de alunos. Neste ano, tivemos 25 inscritos para 15 vagas", informa.

Os trabalhos têm abordagens muito diversas, indo desde biologia molecular a mapeamento remoto; de malária na gravidez a vacinas com base em proteínas recombinantes. "Para avaliar trabalhos tão plurais, compomos todos os anos um grupo de especialistas igualmente diverso", ressalta.

Além dos colaboradores franceses, há professores convidados de outras unidades da Fiocruz - Ensp, Icict, Ipec e Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz Minas) -, UnB, USP, UFRJ, Unicamp, Fundação de Medicina Tropical do Amazonas e da Fundacion Santa Fé de Bogotá, na Colômbia.

Evento reúne pesquisadores na Ilha de Itacuruçá, no Rio de Janeiro, para debater projetos de pesquisa em malária
Por: 
jornalismo

No Ano da França no Brasil, os Seminários Laveran & Deane sobre Pesquisa em Malária (SL&D) atingem sua 14ª edição. Inspirado numa iniciativa francesa e criado em 1995 por ocasião do 95ª aniversário do Instituto Oswaldo Cruz, o evento propõe um encontro de jovens estudantes em fase de elaboração de tese com professores e pesquisadores seniores.

Os participantes se reúnem em uma ilha, constituindo um ambiente propício à interação contínua e aprofundada, com o objetivo de analisar crítica e exaustivamente os projetos elaborados pelos alunos e contribuir para a melhoria de seus desenhos experimentais, metodologias e mesmo apresentações. Relatórios são gerados separadamente por alunos e pelo corpo de professores contendo comentários e sugestões resultantes das discussões. As críticas são encaminhadas aos alunos, a quem cabe discutir com seus orientadores, que ficam inteiramente livres para acatar ou não as sugestões.

"Nesta 14ª edição, os SL&D atingiram um total de 183 projetos analisados, com a ajuda de 149 professores, incluindo um percentual expressivo de colegas franceses, gerando, nesses ambiente e dinâmica únicos na vivência dos malariologistas brasileiros e franceses, um sem número de colaborações acadêmico-científicas que enriquecem a história da colaboração França-Brasil", declara o imunologista Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisas em Malária do IOC e coordenador do Seminário.

Não à toa, entre os professores convidados para esta edição estão três pesquisadores franceses: Christophe Rogier, do Instituto para Pesquisa Biomédica do Exército Francês, Jean-Louis Perignon, do Instituto Pasteur, e Pierre Ambroise-Thomas, presidente honorário da Academia Nacional de Medicina da França e empossado na última quinta-feira, dia 17, como membro honorário estrangeiro da Academia Nacional de Medicina, do Brasil.

Em mensagem, eles declaram que os seminários são uma oportunidade para que estudantes de diferente estados do Brasil possam apresentar e defender seus projetos em frente a outros estudantes e um grupo selecionado de pesquisadores e, com as sugestões, possam melhorar seus trabalhos.

Os pesquisadores franceses elogiam o fato de o evento promover um debate entre estudantes e pesquisadores seniores que "podem confrontar suas experiências e seus conhecimentos". O resultado é uma dinâmica potente e positiva, analisam. Outro ponto comentado por eles é que o ambiente amigável e estimulante favorece a interação e pode se refletir em futuras colaborações entre os participantes.

Cláudio Ribeiro destacou que, a partir do perfil dos trabalhos apresentados nesta edição, é possível perceber uma maturidade na área de pesquisa de malária no país. Segundo ele, o interesse pelo evento é crescente. "Na primeira edição, tivemos cerca de meia dúzia de alunos. Neste ano, tivemos 25 inscritos para 15 vagas", informa.

Os trabalhos têm abordagens muito diversas, indo desde biologia molecular a mapeamento remoto; de malária na gravidez a vacinas com base em proteínas recombinantes. "Para avaliar trabalhos tão plurais, compomos todos os anos um grupo de especialistas igualmente diverso", ressalta.

Além dos colaboradores franceses, há professores convidados de outras unidades da Fiocruz - Ensp, Icict, Ipec e Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz Minas) -, UnB, USP, UFRJ, Unicamp, Fundação de Medicina Tropical do Amazonas e da Fundacion Santa Fé de Bogotá, na Colômbia.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)