Teve início nesta quarta-feira, dia 08, o Simpósio Internacional Comemorativo do Centenário da Doença de Chagas. O objetivo do evento, realizado até o dia 10 no Rio de Janeiro, é chamar a atenção para esta enfermidade, que afeta cerca de 12 milhões de pessoas na América Latina e é a quarta causa de morte devido a moléstias infecto-parasitárias no Brasil.
O simpósio celebra os cem anos do grande feito de Carlos Chagas, que, de forma inédita, descobriu a doença, o parasito e o vetor, seu ciclo e suas implicações sociais.
“A doença de Chagas não é democrática: ela não afeta a todos indistintamente. Trata-se de uma doença negligenciada. Seu determinante social mais importante é a pobreza”, destacou a diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tania Araújo-Jorge na mesa de abertura do evento. “Este simpósio é científico no conteúdo e será político em seus desdobramentos”, completou.
Especialistas alertam para a importância da doença durante o evento. Foto: Gutemberg Brito“Chagas bradou aos governantes por políticas públicas de controle da doença”, lembrou Tania.
“O cientista passeava por vários campos. Tinha formação em medicina clínica e experimental, atuava em pesquisa e na constituição de modelos de saúde pública, além de ter uma formação humanista muito sólida”, acrescentou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em sua conferência.
“Ele era filho de comerciante e vinha de uma família de plantadores de café, mas sua origem também remonta a um ambiente de políticos e médicos. Chagas sempre teve uma grande relação com o povo brasileiro e suas mazelas”, disse o presidente, cuja palestra abordou desde a trajetória do cientista, inclusive algumas curiosidades – ele praticava caça como lazer e era sócio do Botafogo Futebol Clube – até os avanços e desafios atuais em relação à doença de Chagas, que ainda não tem cura nem vacina.
Trata-se de uma doença negligenciada. Seu determinante social mais importante é a pobreza, lembrou Tania Araújo-Jorge, diretora do IOC. Foto: Gutemberg BritoPesquisadores do IOC participam do evento em palestras, mesas redondas e através da exposição de trabalhos em forma de pôster. Na tarde de hoje, o pesquisador José Rodrigues Coura, do Laboratório de Medicina Tropical do Instituto, fala sobre situação atual da epidemiologia e controle da doença no país.
Teve início nesta quarta-feira, dia 08, o Simpósio Internacional Comemorativo do Centenário da Doença de Chagas. O objetivo do evento, realizado até o dia 10 no Rio de Janeiro, é chamar a atenção para esta enfermidade, que afeta cerca de 12 milhões de pessoas na América Latina e é a quarta causa de morte devido a moléstias infecto-parasitárias no Brasil.
O simpósio celebra os cem anos do grande feito de Carlos Chagas, que, de forma inédita, descobriu a doença, o parasito e o vetor, seu ciclo e suas implicações sociais.
“A doença de Chagas não é democrática: ela não afeta a todos indistintamente. Trata-se de uma doença negligenciada. Seu determinante social mais importante é a pobreza”, destacou a diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tania Araújo-Jorge na mesa de abertura do evento. “Este simpósio é científico no conteúdo e será político em seus desdobramentos”, completou.
Especialistas alertam para a importância da doença durante o evento. Foto: Gutemberg Brito“Chagas bradou aos governantes por políticas públicas de controle da doença”, lembrou Tania.
“O cientista passeava por vários campos. Tinha formação em medicina clínica e experimental, atuava em pesquisa e na constituição de modelos de saúde pública, além de ter uma formação humanista muito sólida”, acrescentou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em sua conferência.
“Ele era filho de comerciante e vinha de uma família de plantadores de café, mas sua origem também remonta a um ambiente de políticos e médicos. Chagas sempre teve uma grande relação com o povo brasileiro e suas mazelas”, disse o presidente, cuja palestra abordou desde a trajetória do cientista, inclusive algumas curiosidades – ele praticava caça como lazer e era sócio do Botafogo Futebol Clube – até os avanços e desafios atuais em relação à doença de Chagas, que ainda não tem cura nem vacina.
Trata-se de uma doença negligenciada. Seu determinante social mais importante é a pobreza, lembrou Tania Araújo-Jorge, diretora do IOC. Foto: Gutemberg BritoPesquisadores do IOC participam do evento em palestras, mesas redondas e através da exposição de trabalhos em forma de pôster. Na tarde de hoje, o pesquisador José Rodrigues Coura, do Laboratório de Medicina Tropical do Instituto, fala sobre situação atual da epidemiologia e controle da doença no país.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)