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Técnicos da AL reunidos em curso sobre resistência do A. aegypti

As aulas iniciaram hoje e se estendem até o dia 25/09, no Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC
Por Jornalismo IOC14/09/2009 - Atualizado em 10/12/2019

Técnicos de saúde da Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Cuba e Panamá foram recebidos, neste domingo (13/09), pela diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tania Araújo-Jorge, e pelo coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), Giovanini Coelho, no Rio de Janeiro, durante a abertura do I Curso Internacional de Metodologias de Avaliação de Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas.

 Gutemberg Brito

 

 Turma do I Curso Internacional de Metodologias de Avaliação de Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas

O curso é resultado da parceria estabelecida entre a Fiocruz, por meio do IOC, com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e se propõe a fortalecer a rede latinoamericana de combate ao Aedes aegypti com o uso de práticas que permitem detectar a resistência das populações do mosquito aos inseticidas utilizados.

As aulas serão ministradas pela equipe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, referência nacional no monitoramento da resistência do A. aegypti, localizado no Instituto de Biologia do Exército (IBEx). O treinamento inclui aulas práticas e teóricas sobre estratégias de monitoramento e verificação de resistência, biossegurança em insetários e bioensaios.

 Gutemberg Brito

 

 Tania Araújo-Jorge, diretora do IOC,  durante cerimônia de abertura do curso com  Ima Braga (PNCD), Giovanini Coelho (PNCD), General Josemar Feitosa (Exército Brasileiro) e Denise Valle (IOC)

Denise Valle, coordenadora do laboratório e do curso, percebe a uniformização de protocolos e metodologias como o primeiro passo para criação de uma rede internacional de controle da dengue. “Este curso é um embrião para um projeto maior de reunião das experiências dos países da América Latina contra esta doença que atinge 80 milhões de pessoas no mundo todos os anos”, pontua.

Durante a cerimônia de abertura, Tania Araújo-Jorge ressaltou a importância da integração brasileira no combate à dengue, coordenada pelo Ministério por meio do envolvimento de instituições como a Fiocruz, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), a Coordenação Nacional de Saúde do MERCOSUL da Assessoria Internacional (AISA) e o Instituto de Biologia do Exército (IBEx).

Giovanini Coelho fez uma palestra sobre a importância da rede internacional de monitoramento de resistência do A. aegypti a inseticidas. Para o coordenador do PNCD, “é importante sensibilizar a comunidade americana do uso racional de inseticidas, pois a dengue é um problema mundial que só pode ser vencido com articulações”.

No final do encontro, os alunos apresentaram as estruturas dos laboratórios e os trabalhos de resistência desenvolvidos em seus respectivos países.

Dengue em 2009

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o último balanço parcial de casos de dengue, divulgado no dia 24/08, apontou redução de 47,9% nas notificações da doença. Em 20 estados e no Distrito Federal houve redução no número de pessoas com dengue. O destaque foi o estado do Rio de Janeiro, com a maior queda (96,2%). Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram aumento. De acordo com o boletim, com exceção do Amapá, esses estados mais Minas Gerais e Goiás, concentraram 76,9% das notificações de 2009.

Também foi registrada queda (de 80,7%) nos casos graves de dengue, que passaram de 20.229, em 2008, para 3.896, em 2009. O último boletim mostrou, ainda, uma redução de 65,7% nas mortes em decorrência da dengue. De acordo com dados enviados até o início de julho, houve 156 óbitos este ano, enquanto que no mesmo período do ano passado ocorreram 455.

Pâmela Pinto

14/09/09

.

As aulas iniciaram hoje e se estendem até o dia 25/09, no Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC
Por: 
jornalismo

Técnicos de saúde da Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Cuba e Panamá foram recebidos, neste domingo (13/09), pela diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Tania Araújo-Jorge, e pelo coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), Giovanini Coelho, no Rio de Janeiro, durante a abertura do I Curso Internacional de Metodologias de Avaliação de Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas.

 Gutemberg Brito

 

 Turma do I Curso Internacional de Metodologias de Avaliação de Resistência de Aedes aegypti a Inseticidas

O curso é resultado da parceria estabelecida entre a Fiocruz, por meio do IOC, com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e se propõe a fortalecer a rede latinoamericana de combate ao Aedes aegypti com o uso de práticas que permitem detectar a resistência das populações do mosquito aos inseticidas utilizados.

As aulas serão ministradas pela equipe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, referência nacional no monitoramento da resistência do A. aegypti, localizado no Instituto de Biologia do Exército (IBEx). O treinamento inclui aulas práticas e teóricas sobre estratégias de monitoramento e verificação de resistência, biossegurança em insetários e bioensaios.

 Gutemberg Brito

 

 Tania Araújo-Jorge, diretora do IOC,  durante cerimônia de abertura do curso com  Ima Braga (PNCD), Giovanini Coelho (PNCD), General Josemar Feitosa (Exército Brasileiro) e Denise Valle (IOC)

Denise Valle, coordenadora do laboratório e do curso, percebe a uniformização de protocolos e metodologias como o primeiro passo para criação de uma rede internacional de controle da dengue. “Este curso é um embrião para um projeto maior de reunião das experiências dos países da América Latina contra esta doença que atinge 80 milhões de pessoas no mundo todos os anos”, pontua.

Durante a cerimônia de abertura, Tania Araújo-Jorge ressaltou a importância da integração brasileira no combate à dengue, coordenada pelo Ministério por meio do envolvimento de instituições como a Fiocruz, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), a Coordenação Nacional de Saúde do MERCOSUL da Assessoria Internacional (AISA) e o Instituto de Biologia do Exército (IBEx).

Giovanini Coelho fez uma palestra sobre a importância da rede internacional de monitoramento de resistência do A. aegypti a inseticidas. Para o coordenador do PNCD, “é importante sensibilizar a comunidade americana do uso racional de inseticidas, pois a dengue é um problema mundial que só pode ser vencido com articulações”.

No final do encontro, os alunos apresentaram as estruturas dos laboratórios e os trabalhos de resistência desenvolvidos em seus respectivos países.

Dengue em 2009

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o último balanço parcial de casos de dengue, divulgado no dia 24/08, apontou redução de 47,9% nas notificações da doença. Em 20 estados e no Distrito Federal houve redução no número de pessoas com dengue. O destaque foi o estado do Rio de Janeiro, com a maior queda (96,2%). Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram aumento. De acordo com o boletim, com exceção do Amapá, esses estados mais Minas Gerais e Goiás, concentraram 76,9% das notificações de 2009.

Também foi registrada queda (de 80,7%) nos casos graves de dengue, que passaram de 20.229, em 2008, para 3.896, em 2009. O último boletim mostrou, ainda, uma redução de 65,7% nas mortes em decorrência da dengue. De acordo com dados enviados até o início de julho, houve 156 óbitos este ano, enquanto que no mesmo período do ano passado ocorreram 455.

Pâmela Pinto

14/09/09

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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