O centenário Castelo de Manguinhos é casa da revista científica 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz'. Fundado por Oswaldo Cruz em 1909 e editado, desde então, pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o periódico divulga artigos científicos da área biomédica, destacando-se mundialmente nos campos da medicina tropical e da parasitologia. Segundo os últimos relatórios da empresa Thomson Reuters, responsável pelo cálculo dos indicadores de relevância de publicações científicas em todo o mundo, a 'Memórias' alcançou fator de impacto recorde por dois anos consecutivos: 2.605 em 2016 e 2.833 em 2017.
A revista manteve ainda a marca de publicação mais citada da região latino-americana, registrada desde 2005, com mais de sete mil citações em artigos científicos no ano passado. “É emocionante – e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade – que a revista permaneça sendo produzida na mesma edificação, ainda mais num espaço tão incrível quanto o Castelo de Manguinhos, do ponto de vista arquitetônico e simbólico. É uma honra termos a oportunidade de manter a ‘Memórias’ viva, pulsante e acompanhando as tendências da editoração científica”, comenta a editora da revista, a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Claude Pirmez.
A revista Memórias tem mantido forte presença e destaque entre as publicações científicas especializadas em parasitologia e medicina tropical em todo o mundo, por mais de 100 anos. Foto: Josué Damacena
Uma das revistas científicas mais antigas da América Latina, a 'Memórias' alia tradição e modernidade. No ano passado, o periódico passou a aceitar manuscritos tornados públicos previamente em plataformas de ‘pré-print’. Uma tendência contemporânea, a divulgação de estudos em sites especializados de ‘pré-print’ permite que os resultados das pesquisas sejam compartilhados rapidamente com a comunidade científica. Neste caso, os manuscritos são publicados e posteriormente submetidos a periódicos, nos quais a avaliação de editores e a revisão por pares são realizadas com o objetivo de garantir a qualidade dos artigos publicados.
Desde 2015, a revista disponibiliza ainda uma via para divulgação acelerada de artigos científicos relacionados ao vírus zika, que foi posteriormente ampliada para estudos sobre chikungunya, febre amarela e ebola. Chamado de Fast Track, o sistema divulga os estudos online em um prazo de 24 horas após a submissão. A publicação ocorre após a avaliação de um editor do periódico. Os artigos considerados relevantes são indexados e divulgados no site da revista, na seção Fast Track. Para orientar os leitores, é indicado que a revisão por pares está em andamento.
Confirmando a sua valorização da integridade na divulgação científica, a 'Memórias' também aderiu ao Comitê de Ética em Publicação (Cope, na sigla em inglês). Criado no Reino Unido, o grupo reúne mais de dez mil periódicos internacionais, que devem obedecer a princípios de transparência e boas práticas de publicação, além de respeitar o código de conduta para editores de publicações científicas.
Todo o conteúdo da revista 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz' é disponibilizado online com gratuidade dupla, tanto para acesso quanto para publicação. O acervo histórico da publicação está disponível gratuitamente na internet, digitalizado, desde a primeira edição. Recentemente, todos os seus artigos passaram, também, a estar disponíveis para busca nos bancos de dado do Scielo e do Pubmed, facilitando o acesso de pesquisadores de todo o mundo. Após modernização financiada pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a revista passou a contar com um site moderno e dinâmico, com boa interação com o usuário ao permitir buscas no acervo e a criação de um perfil para receber sugestões de leitura, semelhante aos portais das revistas científicas mais conceituadas do mundo.
O centenário Castelo de Manguinhos é casa da revista científica 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz'. Fundado por Oswaldo Cruz em 1909 e editado, desde então, pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o periódico divulga artigos científicos da área biomédica, destacando-se mundialmente nos campos da medicina tropical e da parasitologia. Segundo os últimos relatórios da empresa Thomson Reuters, responsável pelo cálculo dos indicadores de relevância de publicações científicas em todo o mundo, a 'Memórias' alcançou fator de impacto recorde por dois anos consecutivos: 2.605 em 2016 e 2.833 em 2017.
A revista manteve ainda a marca de publicação mais citada da região latino-americana, registrada desde 2005, com mais de sete mil citações em artigos científicos no ano passado. “É emocionante – e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade – que a revista permaneça sendo produzida na mesma edificação, ainda mais num espaço tão incrível quanto o Castelo de Manguinhos, do ponto de vista arquitetônico e simbólico. É uma honra termos a oportunidade de manter a ‘Memórias’ viva, pulsante e acompanhando as tendências da editoração científica”, comenta a editora da revista, a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Claude Pirmez.
A revista Memórias tem mantido forte presença e destaque entre as publicações científicas especializadas em parasitologia e medicina tropical em todo o mundo, por mais de 100 anos. Foto: Josué Damacena
Uma das revistas científicas mais antigas da América Latina, a 'Memórias' alia tradição e modernidade. No ano passado, o periódico passou a aceitar manuscritos tornados públicos previamente em plataformas de ‘pré-print’. Uma tendência contemporânea, a divulgação de estudos em sites especializados de ‘pré-print’ permite que os resultados das pesquisas sejam compartilhados rapidamente com a comunidade científica. Neste caso, os manuscritos são publicados e posteriormente submetidos a periódicos, nos quais a avaliação de editores e a revisão por pares são realizadas com o objetivo de garantir a qualidade dos artigos publicados.
Desde 2015, a revista disponibiliza ainda uma via para divulgação acelerada de artigos científicos relacionados ao vírus zika, que foi posteriormente ampliada para estudos sobre chikungunya, febre amarela e ebola. Chamado de Fast Track, o sistema divulga os estudos online em um prazo de 24 horas após a submissão. A publicação ocorre após a avaliação de um editor do periódico. Os artigos considerados relevantes são indexados e divulgados no site da revista, na seção Fast Track. Para orientar os leitores, é indicado que a revisão por pares está em andamento.
Confirmando a sua valorização da integridade na divulgação científica, a 'Memórias' também aderiu ao Comitê de Ética em Publicação (Cope, na sigla em inglês). Criado no Reino Unido, o grupo reúne mais de dez mil periódicos internacionais, que devem obedecer a princípios de transparência e boas práticas de publicação, além de respeitar o código de conduta para editores de publicações científicas.
Todo o conteúdo da revista 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz' é disponibilizado online com gratuidade dupla, tanto para acesso quanto para publicação. O acervo histórico da publicação está disponível gratuitamente na internet, digitalizado, desde a primeira edição. Recentemente, todos os seus artigos passaram, também, a estar disponíveis para busca nos bancos de dado do Scielo e do Pubmed, facilitando o acesso de pesquisadores de todo o mundo. Após modernização financiada pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a revista passou a contar com um site moderno e dinâmico, com boa interação com o usuário ao permitir buscas no acervo e a criação de um perfil para receber sugestões de leitura, semelhante aos portais das revistas científicas mais conceituadas do mundo.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)