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Um coração franco-brasileiro

Imunologista do IOC recebe o título de doutor honoris causa pela Universidade Sorbonne. Reconhecimento é uma das distinções de maior prestígio concedida por instituições de ensino superior francesas
Por Maíra Menezes13/09/2019 - Atualizado em 22/03/2021

O imunologista Wilson Savino, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coordenador de Estratégias de Integração Regional e Nacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi reconhecido com o título de doutor honoris causa pela Universidade Sorbonne, na França. A cerimônia de diplomação foi realizada na quarta-feira, 11/09, na sede da instituição, em Paris. A honraria é considerada uma das distinções de maior prestígio concedida por instituições de ensino superior francesas, homenageando personalidades de nacionalidade estrangeira por serviços notáveis à ciência, à literatura ou às artes, assim como à França ou à instituição de ensino superior que concede o título.

Ao agradecer a homenagem, Savino destacou o papel do IOC e da Fiocruz na colaboração científica franco-brasileira. “Receber o título de doutor honoris causa pela Sorbonne é uma honra muito grande e um reconhecimento por tantos anos de atividade cooperativa. No entanto, para além da honra que sinto, não tenho a menor dúvida que este é um título conferido à Fundação Oswaldo Cruz como Instituição, e em particular ao Instituto Oswaldo Cruz, onde desenvolvi minhas atividades de pesquisa e ensino há mais de trinta anos. Foi e continua sendo através da Instituição que as atividades desta cooperação internacional tornaram-se possíveis”, afirmou o imunologista, que participou ainda de um seminário de prestígio no Instituto de Miologia da Sorbonne, onde apresentou a conferência ‘O timo tem algo a ver com o músculo esquelético?’.

Jean Chambaz, presidente da Universidade Sorbonne, entregou o diploma de doutor honoris causa ao pesquisador Wilson Savino (Foto: ©François Lafite/Sorbonne Université)

Ex-diretor do IOC, Savino presidiu as Sociedades Brasileiras de Imunologia e de Biologia Celular, além da Sociedade Internacional de Neuroimunomodulação. Sua atuação científica resultou em mais de 300 publicações e contribuiu para o avanço da cooperação entre a França e o Brasil. Desde 1981, quando realizou parte de sua pesquisa de doutorado no Hospital Necker, em Paris, o pesquisador estabeleceu diversas colaborações com cientistas e instituições francesas. Entre estas, a parceria com o Instituto de Miologia resultou na fundação do Laboratório Internacional Associado sobre Terapia Celular e Imunoterapia, uma estrutura de pesquisa binacional, que desenvolve estudos sobre doenças neuromusculares, principalmente distrofia muscular de Duchenne.

Além dos resultados científicos, como a identificação de marcadores de diagnóstico e prognóstico e avanços relacionados à terapia celular, Savino destacou que a cooperação contribuiu para a formação de recursos humanos no Brasil e na França. “Ao longo de décadas, muitos jovens foram formados no âmbito da cooperação com a França. Por conseguinte, não apenas a minha carreira, mas as de muitos jovens cientistas foram e continuam sendo positivamente influenciadas por esta cooperação”, declarou.

Imunologista do IOC recebe o título de doutor honoris causa pela Universidade Sorbonne. Reconhecimento é uma das distinções de maior prestígio concedida por instituições de ensino superior francesas
Por: 
maira

O imunologista Wilson Savino, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coordenador de Estratégias de Integração Regional e Nacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi reconhecido com o título de doutor honoris causa pela Universidade Sorbonne, na França. A cerimônia de diplomação foi realizada na quarta-feira, 11/09, na sede da instituição, em Paris. A honraria é considerada uma das distinções de maior prestígio concedida por instituições de ensino superior francesas, homenageando personalidades de nacionalidade estrangeira por serviços notáveis à ciência, à literatura ou às artes, assim como à França ou à instituição de ensino superior que concede o título.

Ao agradecer a homenagem, Savino destacou o papel do IOC e da Fiocruz na colaboração científica franco-brasileira. “Receber o título de doutor honoris causa pela Sorbonne é uma honra muito grande e um reconhecimento por tantos anos de atividade cooperativa. No entanto, para além da honra que sinto, não tenho a menor dúvida que este é um título conferido à Fundação Oswaldo Cruz como Instituição, e em particular ao Instituto Oswaldo Cruz, onde desenvolvi minhas atividades de pesquisa e ensino há mais de trinta anos. Foi e continua sendo através da Instituição que as atividades desta cooperação internacional tornaram-se possíveis”, afirmou o imunologista, que participou ainda de um seminário de prestígio no Instituto de Miologia da Sorbonne, onde apresentou a conferência ‘O timo tem algo a ver com o músculo esquelético?’.

Jean Chambaz, presidente da Universidade Sorbonne, entregou o diploma de doutor honoris causa ao pesquisador Wilson Savino (Foto: ©François Lafite/Sorbonne Université)

Ex-diretor do IOC, Savino presidiu as Sociedades Brasileiras de Imunologia e de Biologia Celular, além da Sociedade Internacional de Neuroimunomodulação. Sua atuação científica resultou em mais de 300 publicações e contribuiu para o avanço da cooperação entre a França e o Brasil. Desde 1981, quando realizou parte de sua pesquisa de doutorado no Hospital Necker, em Paris, o pesquisador estabeleceu diversas colaborações com cientistas e instituições francesas. Entre estas, a parceria com o Instituto de Miologia resultou na fundação do Laboratório Internacional Associado sobre Terapia Celular e Imunoterapia, uma estrutura de pesquisa binacional, que desenvolve estudos sobre doenças neuromusculares, principalmente distrofia muscular de Duchenne.

Além dos resultados científicos, como a identificação de marcadores de diagnóstico e prognóstico e avanços relacionados à terapia celular, Savino destacou que a cooperação contribuiu para a formação de recursos humanos no Brasil e na França. “Ao longo de décadas, muitos jovens foram formados no âmbito da cooperação com a França. Por conseguinte, não apenas a minha carreira, mas as de muitos jovens cientistas foram e continuam sendo positivamente influenciadas por esta cooperação”, declarou.

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)