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Um novo olhar sobre a depressão

Curso sobre as bases neurais da doença reuniu, na Fiocruz, pesquisadores de instituições nacionais e estrangeiras para debater o tema
Por Raquel Aguiar09/07/2015 - Atualizado em 10/12/2019
Curso sobre as bases neurais da doença reuniu, na Fiocruz, pesquisadores de instituições nacionais e estrangeiras para debater o tema

Um dos grandes problemas de saúde da contemporaneidade, a depressão é uma doença estigmatizada que atinge mais de 350 milhões de pessoas mundialmente, sendo a principal causa de incapacidade em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, as bases biológicas e as alterações do sistema nervoso que provocam o distúrbio ainda são pouco conhecidas. Discutir estes aspectos foi o objetivo do curso ‘The Neural Basis of Depression’, realizado na última terça-feira (07/07), promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pela Organização Internacional de Pesquisas do Cérebro (IBRO, na sigla em inglês) e pela Sociedade Max-Planck de Buenos Aires.

Raquel Aguiar

Cecilia Hedin-Pereira, Wilson Savino, Damian Refojo e Eduardo Arz, organizadores do evento, compuseram a mesa de abertura do curso

De acordo com o diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e um dos organizadores do evento, Wilson Savino, além do debate sobre as questões neurais da depressão, o curso discutiu, ainda, temáticas diversas que colaboram para um entendimento mais amplo da doença, como os aspectos epidemiológicos e a relevância da experimentação animal nas pesquisas. Savino apontou ainda o uso de animais geneticamente modificados em pesquisas sobre depressão como um dos temas de destaques do curso. “Esse avanço da ciência é fundamental para a realização de análises de mecanismos biológicos e neurológicos”, acrescentou.

Para Savino, as pesquisas neurológicas na área da depressão são de extrema importância para desconstruir o estigma associado à doença. “O conhecimento científico deverá estar a serviço da desconstrução desse mito. Quanto maior for o avanço na descoberta das bases biológicas das doenças mentais, menor será o caminho para o fim deste estigma”, concluiu.

Fernanda Turino 09/07/2015 Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

Curso sobre as bases neurais da doença reuniu, na Fiocruz, pesquisadores de instituições nacionais e estrangeiras para debater o tema
Por: 
raquel

Curso sobre as bases neurais da doença reuniu, na Fiocruz, pesquisadores de instituições nacionais e estrangeiras para debater o tema

Um dos grandes problemas de saúde da contemporaneidade, a depressão é uma doença estigmatizada que atinge mais de 350 milhões de pessoas mundialmente, sendo a principal causa de incapacidade em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, as bases biológicas e as alterações do sistema nervoso que provocam o distúrbio ainda são pouco conhecidas. Discutir estes aspectos foi o objetivo do curso ‘The Neural Basis of Depression’, realizado na última terça-feira (07/07), promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pela Organização Internacional de Pesquisas do Cérebro (IBRO, na sigla em inglês) e pela Sociedade Max-Planck de Buenos Aires.

Raquel Aguiar

Cecilia Hedin-Pereira, Wilson Savino, Damian Refojo e Eduardo Arz, organizadores do evento, compuseram a mesa de abertura do curso

De acordo com o diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e um dos organizadores do evento, Wilson Savino, além do debate sobre as questões neurais da depressão, o curso discutiu, ainda, temáticas diversas que colaboram para um entendimento mais amplo da doença, como os aspectos epidemiológicos e a relevância da experimentação animal nas pesquisas. Savino apontou ainda o uso de animais geneticamente modificados em pesquisas sobre depressão como um dos temas de destaques do curso. “Esse avanço da ciência é fundamental para a realização de análises de mecanismos biológicos e neurológicos”, acrescentou.

Para Savino, as pesquisas neurológicas na área da depressão são de extrema importância para desconstruir o estigma associado à doença. “O conhecimento científico deverá estar a serviço da desconstrução desse mito. Quanto maior for o avanço na descoberta das bases biológicas das doenças mentais, menor será o caminho para o fim deste estigma”, concluiu.

Fernanda Turino
09/07/2015
Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)