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Vigilância e controle de moluscos ganha guia de referência

Coordenado por pesquisadores do IOC, livro "Vigilância e controle de moluscos de importância epidemiológica: diretrizes técnicas" orienta o trabalho de agentes sanitários em todo o país
Por Jornalismo IOC02/01/2008 - Atualizado em 10/12/2019

Já está disponível na página do Ministério da Saúde o livro Vigilância e controle de moluscos de importância epidemiológica: diretrizes técnicas, do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (PCE) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério (

Uma das funções do comitê é a elaboração e re-edição de manuais que já estão obsoletos. "Este livro surgiu do sonho antigo de publicar algo bem mais abrangente sobre a malacologia médica”, contou Silvana. “É um trabalho grande de reunir idéias e profissionais, revisar detalhadamente as informações para, no final, sair esta obra, que acredito ser um avanço muito grande no tema", sintetizou.

O livro esclarece que o mecanismo de transmissão da esquistossomose é extremamente complexo e depende, além dos elementos diretamente envolvidos no ciclo de transmissão, dos fatores condicionantes inerentes a cada localidade. "Tentamos abranger as dúvidas mais freqüentes dos agentes de saúde, que são aqueles que estão na ponta, lidando diretamente com os caramujos em cada região do país. Na obra é explicado especificamente cada passo que o agente deve seguir e o procedimento correto para cada fase", explica Silvana.

A obra é dedicada a Wladimir Lobato Paraense, decano da malacologia brasileira e, aos 92 anos, ainda atuante no Laboratório de Malacologia do IOC. A publicação contou com a colaboração de diversas instituições em todo o Brasil - um dos grandes méritos da obra, afirma Silvana Thiengo -, entre as quais o Ibama, Funasa, Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz) e Departamento de Metodologia da Educação da Universidade Federal da Paraíba.

Ciência para a população

Outro coordenador da obra, o pesquisador do IOC Otávio Pieri ressaltou que o livro cumpre uma função social importante e pouco valorizada na comunidade científica. “Este tipo de livro – cujo conteúdo, muito mais do que de divulgação, é técnico-científico – é um instrumento por excelência para transformar pesquisa em saúde”, sintetizou. Otávio adverte que a publicação dos resultados de pesquisas em periódicos científicos, em uma linguagem altamente técnica e em idioma estrangeiro, nem sempre atinge os responsáveis pela elaboração, gestão e execução das ações de saúde. “Essa lacuna precisa ser preenchida pelo pesquisador, para que estes conhecimentos sejam realmente colocados em prática, como diz o próprio lema do IOC, Ciência para a saúde da população brasileira.”

Acesse o livro na íntegra em

Já está disponível na página do Ministério da Saúde o livro Vigilância e controle de moluscos de importância epidemiológica: diretrizes técnicas, do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (PCE) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério (

Uma das funções do comitê é a elaboração e re-edição de manuais que já estão obsoletos. "Este livro surgiu do sonho antigo de publicar algo bem mais abrangente sobre a malacologia médica”, contou Silvana. “É um trabalho grande de reunir idéias e profissionais, revisar detalhadamente as informações para, no final, sair esta obra, que acredito ser um avanço muito grande no tema", sintetizou.

O livro esclarece que o mecanismo de transmissão da esquistossomose é extremamente complexo e depende, além dos elementos diretamente envolvidos no ciclo de transmissão, dos fatores condicionantes inerentes a cada localidade. "Tentamos abranger as dúvidas mais freqüentes dos agentes de saúde, que são aqueles que estão na ponta, lidando diretamente com os caramujos em cada região do país. Na obra é explicado especificamente cada passo que o agente deve seguir e o procedimento correto para cada fase", explica Silvana.

A obra é dedicada a Wladimir Lobato Paraense, decano da malacologia brasileira e, aos 92 anos, ainda atuante no Laboratório de Malacologia do IOC. A publicação contou com a colaboração de diversas instituições em todo o Brasil - um dos grandes méritos da obra, afirma Silvana Thiengo -, entre as quais o Ibama, Funasa, Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz) e Departamento de Metodologia da Educação da Universidade Federal da Paraíba.

Ciência para a população

Outro coordenador da obra, o pesquisador do IOC Otávio Pieri ressaltou que o livro cumpre uma função social importante e pouco valorizada na comunidade científica. “Este tipo de livro – cujo conteúdo, muito mais do que de divulgação, é técnico-científico – é um instrumento por excelência para transformar pesquisa em saúde”, sintetizou. Otávio adverte que a publicação dos resultados de pesquisas em periódicos científicos, em uma linguagem altamente técnica e em idioma estrangeiro, nem sempre atinge os responsáveis pela elaboração, gestão e execução das ações de saúde. “Essa lacuna precisa ser preenchida pelo pesquisador, para que estes conhecimentos sejam realmente colocados em prática, como diz o próprio lema do IOC, Ciência para a saúde da população brasileira.”

Acesse o livro na íntegra em

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)