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Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus (vigente até jan/23)

 O Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) dedica-se ao estudo da cepa vacinal 17D do vírus da febre amarela como base para novas vacinas recombinantes contra doenças como dengue, raiva, malária e HIV. Os pesquisadores avaliam mecanismos envolvidos na resposta imunológica inata e adaptativa induzida pela cepa vacinal 17D e seus vírus recombinantes, avaliam sítios genômicos passíveis de receberem genes heterólogos e buscam por marcadores preditivos de proteção, a fim de utilizar este conhecimento na construção racional de outros vírus vacinais.

Entre suas linhas de pesquisa estão o estabelecimento de prova de princípio do uso do vírus da febre amarela (FA) 17D como vetor vacinal para doenças humanas e a avaliação de sítios genômicos passíveis de receberem genes heterólogos a partir do estabelecimento de novas estratégias experimentais que levem em consideração os motivos estruturais e funcionais conservados no RNA genômico e na poliproteína viral.

O Laboratório trabalha com as principais técnicas de estudo de biologia molecular, como PCR convencional, RT-PCR, PCR em tempo real, clonagem molecular, western blotting. Realiza, também, cultura de células, imunofluorescência, ELISA e ELISPOT, além de ensaios experimentais em camundongos.

O projeto de desenvolvimento de possíveis vacinas recombinantes é uma parceria com Biomanguinhos/Fiocruz. Em 2008, o Laboratório obteve extensão do certificado de Qualidade em Biossegurança para atividades com OGM (Organismos Geneticamente Modificados) do grupo II junto à CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), possibilitando que a execução de todo o trabalho básico seja conduzido em suas instalações. 

Referência na área de propriedade intelectual na Fiocruz, o Laboratório do IOC assessorou, ainda, a implantação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto. A experiência na área de patentes começou em 2004, com os primeiros registros, referentes ao pedido Uso do Flavivírus para a expressão de epítopos de proteína e desenvolvimento de vacinas de vírus atenuado para imunizar contra flavivírus e outros agentes infecciosos, obtidos na Nova Zelândia e na Grã-Bretanha. O pedido de prioridade de inovação na abordagem de inserção de sequências codificadoras de proteínas no genoma dos Flavivírus foi depositado no Brasil em 2005 (2005 PI0504945-8), na União Européia em 2008 e nos Estados Unidos também em 2008.

Na área de Ensino, o Laboratório atua ativamente na formação profissional de técnicos e estudantes de pós-graduação com formação em Biotecnologia, Virologia, Biologia Molecular e Imunologia. Além da orientação de estudantes, o Laboratório contribui nos programas de pós-graduação do IOC, coordenando as disciplinas de “Biologia Molecular II - Vacinas recombinantes” e “Métodos Experimentais em Biologia Molecular”.