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Laboratório de Toxoplasmose e outras Protozooses (vigente até jan/23)

O estudo da infecção por Toxoplasma gondii é o principal foco do Laboratório de Toxoplasmose e outras Protozooses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Seus pesquisadores atuam no diagnóstico  e epidemiologia da doença visando contribuir para a profilaxia e controle, além de gerarem conhecimento sobre aspectos da imunorregulação da infecção toxoplásmica. Em suas bancadas também são realizadas comparações entre os diagnósticos sorológico, parasitológico e molecular desta infecção.

Entre suas atividades, os pesquisadores investigam as especificidades da transmissão do T. gondii em diferentes regiões do país com o objetivo de traçar medidas profiláticas e de controle mais eficientes. As prováveis fontes de transmissão do parasito em animais destinados ao consumo humano (bovinos, suínos, ovinos, caprinos, frangos e avestruzes) são identificadas por meio de visitas à região e a aplicação de questionário epidemiológico entre os funcionários das propriedades de criação e dos matadouros desses animais. A abordagem também inclui o estudo da soroepidemiologia da infecção por T. gondii em eqüinos provenientes de haras e hípicas do Rio de Janeiro e em animais silvestres provenientes do Pantanal – Mato Grosso do Sul.

O Laboratório realiza estudos comparativos entre as metodologias de diagnóstico sorológico, parasitológico e molecular da infecção pelo T.gondii em humanos e outros animais. A necessidade da realização de pesquisas nesta área advém da escassez de trabalhos comparando a eficácia das técnicas sorológicas em diferentes espécies animais, buscando as melhores metodologias a serem aplicadas a cada grupo.

Também são desenvolvidos estudos de imunorregulação do hospedeiro em relação à infecção pelo T. gondii, que contribuem para a compreensão do papel dos fatores genéticos do hospedeiro. Estes podem estar relacionados às formas de manifestação da doença – desde uma resposta efetiva contra o parasito até um agravamento da patogenia, como o aparecimento de lesões oculares e encefalite, podendo levar a óbito. Uma melhor compreensão destes polimorfismos na geração de uma resposta imunológica protetora poderia, futuramente, contribuir para a elaboração de medidas preventivas que pudessem evitar o agravamento da patogenia.

O Laboratório também atua na área de educação para a prevenção primária da infecção toxoplásmica e outras protozooses por meio da produção e distribuição de materiais informativos e da realização de palestras.