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Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática (vigente até jan/23)

 O Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) investiga a biologia molecular dos agentes etiológicos da doença de Chagas, leishmanioses e tuberculose, entre outros agravos. Seus projetos de pesquisa incluem a genômica funcional de tripanossomatídeos e de micobactérias, além de abordagens em Bioinformática.

O Laboratório foi responsável pelo sequenciamento genômico completo da vacina BCG Moreau Rio de Janeiro, utilizada no Brasil, e atua no desenvolvimento de técnicas que possibilitem a criação de vacinas recombinantes mais seguras e efetivas para tuberculose, e de novas drogas para doenças negligenciadas.

Na área de genômica funcional de micobactérias, o grupo destaca-se por integrar o esforço internacional para o aprimoramento da vacina BCG; os resultados da análise genômica comparativa e do mapeamento proteômico da vacina abrem perspectivas para estudos que visem detalhar o impacto funcional das diferenças encontradas, contribuindo para a melhor compreensão da fisiologia da cepa vacinal brasileira.

Os pesquisadores também estudam a genômica funcional de tripanossomatídeos. Nesta área, destaca-se a pesquisa que analisa potenciais novos alvos para quimioterapia, e também as vias de sinalização para o fator transformador do crescimento, TGF-b, em Trypanosoma cruzi. O estudo propõe a avaliação do efeito de drogas antifibrogênicas em modelos experimentais de infecção pelo T. cruzi in vitro e in vivo. O grupo também realiza a caracterização dos padrões de fosforilação de proteínas em resposta a TGF-b através de abordagem proteômica e a identificação de possíveis receptores para TGF-b em T. cruzi.

Na abordagem de Bioinformática, destaca-se o desenvolvimento do Projeto Comparação de Genomas, que utiliza a capacidade ociosa de computadores pessoais de voluntários de todo o mundo, através de uma infraestrutura de computação distribuída pelo World Community Grid, para comparação de genomas de micro-organismos. O grupo desenvolve ainda ferramentas de modelização de vias metabólicas, análise estrutural comparativa de enzimas, e a identificação de enzimas específicas e análogas como possíveis novos alvos para o desenvolvimento de drogas contra doenças negligenciadas.