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Laboratório de Virologia Molecular (vigente até jan/23)

O Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) investiga aspectos genotípicos, moleculares, imunológicos e evolutivos do vírus da hepatite B (HBV). Seus pesquisadores avaliam mecanismos de resistência das diversas cepas de HBV aos medicamentos, estudam a infecção oculta por HBV, a coinfecção com HBV-HIV e a expressão de antígenos de superfície em células de mamíferos.

As pesquisas sobre hepatite B investigam as origens africanas das cepas do vírus que circulam no Brasil, através de estudos de virologia molecular de populações negras isoladas geograficamente, localizadas em Goiás. Populações de Angola e Cabo Verde também são estudadas quanto à filogenia do genótipo A do vírus, predominante no Brasil.

Para esclarecer as diferenças de patogeniciade e/ou de resposta terapêutica entre os genótipos do HBV e investigar a associação de certos genótipos com grupos vulneráveis, os pesquisadores investigam a distribuição dos genótipos A, D, F e G do HBV em grupos específicos de pacientes. São incluídos no estudo pacientes que não foram indicados para tratamento, pacientes indicados porém ainda não tratados, pacientes tratados há pelo menos um ano e pacientes homens homossexuais tratados e não tratados.

Os estudos de mutações de resistência a medicamentos de isolados do HBV incluem casos de monoterapia para hepatite B e de multiterapia para a co-infecção HBV-HIV. O objetivo é avaliar o acúmulo de mutações frente ao tempo de uso do medicamento e associar a história clínica e a histopatologia do paciente com a carga viral, o genótipo, os padrões de mutações de resistência e a detecção da forma replicativa do HBV. Também é realizada a avaliação da eficácia de novas drogas em pacientes com prévia resistência a drogas de primeira geração.

O grupo desenvolve, ainda, o teste de resistência fenotípico in vitro para pacientes em estado grave com resistência clínica a mais de uma droga.

A infecção oculta pelo vírus da hepatite B se caracteriza pela presença do genoma viral e a ausência do antígeno de superficie HbsAg, usado em procedimentos de diagnóstico. Os pesquisadores visam determinar se a falta de detecção do HBsAg está mais associada às mutações que causam deficiência na secreção do HBsAg ou àquelas que diminuem a afinidade do antígeno com anticorpos comerciais, ou ainda às mutações que interferem no processo de replicação viral.

Utilizando técnicas de DNA recombinante, o grupo desenvolve metodologias que permitem a expressão de antígenos de superfície (HBsAg) em células eucarióticas. A partir destes estudos, busca-se uma plataforma para expressão de genes exógenos, com possibilidade de desenvolvimento de vacinas bivalentes.