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Fisiologia e farmacologia como foco

Em 1934, trabalhando com Miguel Ozório de Almeida, no IOC, Moussatché pesquisou o fenômeno da crio-epilepsia. Posteriormente, investigou vários aspectos das convulsões experimentais
Por Jornalismo IOC23/03/2010 - Atualizado em 21/11/2019

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Em 1934, trabalhando com Miguel Ozório de Almeida, no IOC, Moussatché pesquisou o fenômeno da crio-epilepsia. Posteriormente, investigou vários aspectos das convulsões experimentais, defendendo sua tese de livre-docência na Faculdade de Medicina, em 1948.
 

Arquivo pessoal/Jonas Perales

Moussatché publicou e apresentou mais de duzentos trabalhos

O pesquisador chefiou a seção de farmacodinâmica do IOC e, de 1958 a 1964, a de fisiologia do Instituto. Entre outros temas, desenvolveu pesquisas sobre a reação anafilática em animais de laboratório, propriedades farmacológicas de frações de venenos de serpentes e reatividade de músculos lisos e estriados, além de investigações com produtos naturais originários de plantas. “Como era referência na área, ele foi convidado a escrever um capítulo sobre seus estudos para o Handbook of Experimental Pharmacology, publicado em Berlim”, comenta Renato Cordeiro.

Ao longo de sua vida, Moussatché publicou e apresentou mais de duzentos trabalhos. Foi membro fundador e participou de diversas sociedades nacionais e estrangeiras, como a Sociedade de Biologia do Brasil, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Associação Venezuelana para o Progresso da Ciência e a Academia de Ciências da América Latina. Entre outros prêmios, recebeu o Golfinho de Ouro do Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe Grã-Cruz. Moussatché colaborou e foi amigo de eminentes cientistas, como Maurício Rocha e Silva, José Leite Lopes, Mário Schenberg, Ivan Izquierdo, Michel Rabinovich, Walter Oswaldo Cruz, Sergio Arouca, Warwick Kerr, Darcy Ribeiro, entre outros.


Luís Amorim

Em 1934, trabalhando com Miguel Ozório de Almeida, no IOC, Moussatché pesquisou o fenômeno da crio-epilepsia. Posteriormente, investigou vários aspectos das convulsões experimentais
Por: 
jornalismo

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Em 1934, trabalhando com Miguel Ozório de Almeida, no IOC, Moussatché pesquisou o fenômeno da crio-epilepsia. Posteriormente, investigou vários aspectos das convulsões experimentais, defendendo sua tese de livre-docência na Faculdade de Medicina, em 1948.
 

Arquivo pessoal/Jonas Perales

Moussatché publicou e apresentou mais de duzentos trabalhos

O pesquisador chefiou a seção de farmacodinâmica do IOC e, de 1958 a 1964, a de fisiologia do Instituto. Entre outros temas, desenvolveu pesquisas sobre a reação anafilática em animais de laboratório, propriedades farmacológicas de frações de venenos de serpentes e reatividade de músculos lisos e estriados, além de investigações com produtos naturais originários de plantas. “Como era referência na área, ele foi convidado a escrever um capítulo sobre seus estudos para o Handbook of Experimental Pharmacology, publicado em Berlim”, comenta Renato Cordeiro.

Ao longo de sua vida, Moussatché publicou e apresentou mais de duzentos trabalhos. Foi membro fundador e participou de diversas sociedades nacionais e estrangeiras, como a Sociedade de Biologia do Brasil, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Associação Venezuelana para o Progresso da Ciência e a Academia de Ciências da América Latina. Entre outros prêmios, recebeu o Golfinho de Ouro do Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe Grã-Cruz. Moussatché colaborou e foi amigo de eminentes cientistas, como Maurício Rocha e Silva, José Leite Lopes, Mário Schenberg, Ivan Izquierdo, Michel Rabinovich, Walter Oswaldo Cruz, Sergio Arouca, Warwick Kerr, Darcy Ribeiro, entre outros.

Luís Amorim

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)