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Ambulatório de atendimento à hanseníase celebra certificado nacional de acreditação

Evento reuniu pacientes, equipe e convidados para comemorar avanços e reforçar a importância de ações contínuas de melhoria nos atendimentos
Por Max Gomes19/12/2023 - Atualizado em 27/12/2023
Equipe do Ambulatório, pacientes e convidados participaram da confraternização. Foto: Gutemberg Brito

O Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), unidade assistencial de atendimento à hanseníase, reuniu sua equipe, pacientes e convidados para uma celebração especial: a recente conquista do certificado nacional de acreditação, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde.

O evento ocorreu na última quinta-feira, 14 de dezembro, com café da manhã e apresentação musical do saxofonista Rogério Silva, que realiza trabalho voluntário de musicoterapia nos centros de saúde do Rio de Janeiro.

“A acreditação não é apenas um reconhecimento para o Ambulatório, mas também uma confirmação do nosso compromisso com a qualidade no atendimento aos pacientes. A atualização das nossas diretrizes trouxe um impacto muito positivo na rotina”, destacou Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC.

Roberta Olmo segura certificado entregue por Péricles Goés da Cruz. Foto: Gutemberg Brito 

O empenho dos profissionais do Ambulatório na adequação de protocolos para cumprir as exigências da ONA foi elogiado pelo superintendente técnico da entidade, Péricles Goés da Cruz.

“A missão da ONA é garantir atendimento de excelência à população brasileira. Após diversas avaliações, o Ambulatório demonstrou estar em total conformidade com rigorosos padrões de qualidade e segurança. Isso evidencia a altíssima qualidade dos serviços oferecidos aqui”, afirmou.

Milton Barbosa de Almeida Silva, que há um ano realiza tratamento contra a hanseníase, parabenizou a conquista do Ambulatório e expressou sua gratidão pelo atendimento recebido.

“Tenho sintomas há 10 anos, mas, por desconhecer a doença, só recentemente procurei assistência médica. Estava desacreditado em melhorar, mas fui muito bem recebido e sou muito bem tratado e respeitado pela equipe. Aqui, não apenas recebo cuidados médicos, mas também encontro perspectivas de recuperação e vida digna. Mesmo morando em um bairro distante, com o trajeto de quase três horas para chegar aqui, venho com prazer”, compartilhou.

Milton compartilha sua experiência no Ambulatório Souza Araújo. Foto: Gutemberg Brito

Participaram também representantes da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) e Coordenação da Qualidade (CQuali) da Fiocruz, da Diretoria do IOC e do Serviço de Gestão da Qualidade da unidade, da MMP Consultoria e Treinamento, da Fundação Carlos Alberto Vanzolini e do Movimento de Reintegração dos Acometidos pela Hanseníase (MORHAN).

Na ocasião, foi realizada uma homenagem aos profissionais do Ambulatório pelo comprometimento no processo de acreditação.

“Temos uma equipe diversa em contato com os pacientes, que inclui os profissionais de limpeza, recepção, enfermagem, medicina, farmácia, assistência social e fisioterapia. Temos também aqueles que os pacientes desconhecem, mas que trabalham arduamente nas bancadas do laboratório. Somos um grande time para prestar essa assistência”, destacou Roberta.

Representantes do IOC, Fiocruz, MMP Consultoria e Treinamento, da Fundação Carlos Alberto Vanzolini e MORHAN. Foto: Gutemberg Brito
 

A acreditação

Na área da saúde, a acreditação é um mecanismo que oficialmente reconhece instituições ao verificar sua competência técnica e assistencial. Isso assegura a manutenção da excelência desses serviços, seguindo padrões específicos previamente estabelecidos.

A acreditação conquistada pelo Ambulatório Souza Araújo é o primeiro de três certificados de qualidade da ONA, entidade vinculada à International Society for Quality in Health Care, associação parceira da Organização Mundial da Saúde.

Entre os requisitos, estava a implementação de diretrizes e políticas organizacionais visando a oferta de atendimento seguro e de qualidade. Os próximos objetivos incluem alcançar os certificados que abrangem a gestão integrada de processos e a maturidade organizacional.

Esta é a segunda acreditação conquistada pelo Ambulatório. Anteriormente, a unidade era acreditada pela Joint Commission International (JCI).

A hanseníase

Embora seja um dos agravos mais antigos da humanidade, a hanseníase ainda é vinculada a estereótipos que dificultam a busca de tratamento pelos pacientes. Infecciosa, transmissível e de evolução crônica, a doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae afeta pessoas de qualquer gênero, idade e classe social.

Quando iniciado nos primeiros sinais clínicos, o tratamento consegue reverter os danos e levar à cura. A demora na busca de assistência médica pode resultar em incapacidades físicas para o paciente.

Saiba mais sobre os sintomas e transmissão da hanseníase e o tratamento ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Evento reuniu pacientes, equipe e convidados para comemorar avanços e reforçar a importância de ações contínuas de melhoria nos atendimentos
Por: 
max.gomes
Equipe do Ambulatório, pacientes e convidados participaram da confraternização. Foto: Gutemberg Brito

O Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), unidade assistencial de atendimento à hanseníase, reuniu sua equipe, pacientes e convidados para uma celebração especial: a recente conquista do certificado nacional de acreditação, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde.

O evento ocorreu na última quinta-feira, 14 de dezembro, com café da manhã e apresentação musical do saxofonista Rogério Silva, que realiza trabalho voluntário de musicoterapia nos centros de saúde do Rio de Janeiro.

“A acreditação não é apenas um reconhecimento para o Ambulatório, mas também uma confirmação do nosso compromisso com a qualidade no atendimento aos pacientes. A atualização das nossas diretrizes trouxe um impacto muito positivo na rotina”, destacou Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC.

Roberta Olmo segura certificado entregue por Péricles Goés da Cruz. Foto: Gutemberg Brito 

O empenho dos profissionais do Ambulatório na adequação de protocolos para cumprir as exigências da ONA foi elogiado pelo superintendente técnico da entidade, Péricles Goés da Cruz.

“A missão da ONA é garantir atendimento de excelência à população brasileira. Após diversas avaliações, o Ambulatório demonstrou estar em total conformidade com rigorosos padrões de qualidade e segurança. Isso evidencia a altíssima qualidade dos serviços oferecidos aqui”, afirmou.

Milton Barbosa de Almeida Silva, que há um ano realiza tratamento contra a hanseníase, parabenizou a conquista do Ambulatório e expressou sua gratidão pelo atendimento recebido.

“Tenho sintomas há 10 anos, mas, por desconhecer a doença, só recentemente procurei assistência médica. Estava desacreditado em melhorar, mas fui muito bem recebido e sou muito bem tratado e respeitado pela equipe. Aqui, não apenas recebo cuidados médicos, mas também encontro perspectivas de recuperação e vida digna. Mesmo morando em um bairro distante, com o trajeto de quase três horas para chegar aqui, venho com prazer”, compartilhou.

Milton compartilha sua experiência no Ambulatório Souza Araújo. Foto: Gutemberg Brito

Participaram também representantes da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) e Coordenação da Qualidade (CQuali) da Fiocruz, da Diretoria do IOC e do Serviço de Gestão da Qualidade da unidade, da MMP Consultoria e Treinamento, da Fundação Carlos Alberto Vanzolini e do Movimento de Reintegração dos Acometidos pela Hanseníase (MORHAN).

Na ocasião, foi realizada uma homenagem aos profissionais do Ambulatório pelo comprometimento no processo de acreditação.

“Temos uma equipe diversa em contato com os pacientes, que inclui os profissionais de limpeza, recepção, enfermagem, medicina, farmácia, assistência social e fisioterapia. Temos também aqueles que os pacientes desconhecem, mas que trabalham arduamente nas bancadas do laboratório. Somos um grande time para prestar essa assistência”, destacou Roberta.

Representantes do IOC, Fiocruz, MMP Consultoria e Treinamento, da Fundação Carlos Alberto Vanzolini e MORHAN. Foto: Gutemberg Brito
 

A acreditação

Na área da saúde, a acreditação é um mecanismo que oficialmente reconhece instituições ao verificar sua competência técnica e assistencial. Isso assegura a manutenção da excelência desses serviços, seguindo padrões específicos previamente estabelecidos.

A acreditação conquistada pelo Ambulatório Souza Araújo é o primeiro de três certificados de qualidade da ONA, entidade vinculada à International Society for Quality in Health Care, associação parceira da Organização Mundial da Saúde.

Entre os requisitos, estava a implementação de diretrizes e políticas organizacionais visando a oferta de atendimento seguro e de qualidade. Os próximos objetivos incluem alcançar os certificados que abrangem a gestão integrada de processos e a maturidade organizacional.

Esta é a segunda acreditação conquistada pelo Ambulatório. Anteriormente, a unidade era acreditada pela Joint Commission International (JCI).

A hanseníase

Embora seja um dos agravos mais antigos da humanidade, a hanseníase ainda é vinculada a estereótipos que dificultam a busca de tratamento pelos pacientes. Infecciosa, transmissível e de evolução crônica, a doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae afeta pessoas de qualquer gênero, idade e classe social.

Quando iniciado nos primeiros sinais clínicos, o tratamento consegue reverter os danos e levar à cura. A demora na busca de assistência médica pode resultar em incapacidades físicas para o paciente.

Saiba mais sobre os sintomas e transmissão da hanseníase e o tratamento ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Edição: 
Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)