Na semana em que é celebrado o Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase (5 de agosto), os pacientes com a doença ganham uma excelente notícia: o Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), unidade assistencial de atendimento à hanseníase, acaba de conquistar certificado nacional de acreditação, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
No âmbito da saúde, a acreditação é um mecanismo que proporciona o reconhecimento oficial de instituições através da verificação da competência técnica e assistencial, garantindo a manutenção da excelência desses serviços a partir de padrões específicos estabelecidos.
"A ONA é uma entidade com padrões rigorosos, que seguem normas internacionais, estando vinculada à International Society for Quality in Health Care, associação parceira da Organização Mundial da Saúde", destaca Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC.
Acima, paciente apresenta hanseníase no formato paucibacilar com manifestação concentrada em uma região do corpo. Abaixo, outro paciente com a doença no formato multibacilar com manifestação difusa. Ambos os casos são tratados no Ambulatório. Fotos: Gutemberg BritoNo atual processo de avaliação, o Ambulatório Souza Araújo recebeu o primeiro dos três certificados de qualidade concedidos pela agência. Entre as exigências, estava a aplicação de diretrizes e políticas organizacionais para um atendimento seguro e de qualidade.
Os próximos passos são conquistar os certificados que abrangem a gestão integrada de processos e a maturidade organizacional.
“Esta é a nossa segunda acreditação. A atualização das nossas diretrizes teve impacto positivo na rotina, fortalecendo trabalhos internos como a revisão de prontuários. A mobilização e o empenho da equipe foram primordiais nessa adaptação”, relata Roberta.
Equipe do Ambulatório de Hanseníase na frente do Pavilhão onde fica o Laboratório de Hanseníase do IOC. Foto: Josué DamacenaO Ambulatório Souza Araújo atua no diagnóstico, tratamento e prevenção da hanseníase, além de atendimentos de maior complexidade, incluindo biópsias e outros procedimentos. A unidade assistencial, integrante do Sistema Único de Saúde (SUS), é mantida pelo Laboratório de Hanseníase do IOC enquanto Serviço de Referência Nacional na área junto ao Ministério da Saúde.
O atendimento laboratorial é oferecido mediante o encaminhamento do serviço público de saúde, consultórios particulares e outras unidades de saúde. Os pacientes são atendidos de segunda à quinta-feira, das 8h às 17h, e os comunicantes (familiares de pacientes) são atendidos às sextas-feiras, das 8h às 12h.
O Ambulatório está localizado no campus da Fiocruz, em Manguinhos (Avenida Brasil, 4365). Mais informações pelo telefone (21) 2562-1594.
“Sem dúvidas, o principal beneficiário dessa conquista é o usuário do serviço, nosso principal motivador”, enfatiza.
Apesar de ser um dos agravos mais antigos da humanidade, a hanseníase carrega estereótipos que dificultam seu tratamento. Infecciosa, transmissível e de evolução crônica, a doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae pode acometer pessoas de qualquer gênero, idade e classe social.
Se o agravo for tratado logo nas primeiras manifestações clínicas, é possível reverter os acometimentos por ainda serem superficiais. No entanto, caso haja demora para iniciar o tratamento, o paciente pode desenvolver incapacidades físicas.
Na semana em que é celebrado o Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase (5 de agosto), os pacientes com a doença ganham uma excelente notícia: o Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), unidade assistencial de atendimento à hanseníase, acaba de conquistar certificado nacional de acreditação, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
No âmbito da saúde, a acreditação é um mecanismo que proporciona o reconhecimento oficial de instituições através da verificação da competência técnica e assistencial, garantindo a manutenção da excelência desses serviços a partir de padrões específicos estabelecidos.
"A ONA é uma entidade com padrões rigorosos, que seguem normas internacionais, estando vinculada à International Society for Quality in Health Care, associação parceira da Organização Mundial da Saúde", destaca Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC.
Acima, paciente apresenta hanseníase no formato paucibacilar com manifestação concentrada em uma região do corpo. Abaixo, outro paciente com a doença no formato multibacilar com manifestação difusa. Ambos os casos são tratados no Ambulatório. Fotos: Gutemberg BritoNo atual processo de avaliação, o Ambulatório Souza Araújo recebeu o primeiro dos três certificados de qualidade concedidos pela agência. Entre as exigências, estava a aplicação de diretrizes e políticas organizacionais para um atendimento seguro e de qualidade.
Os próximos passos são conquistar os certificados que abrangem a gestão integrada de processos e a maturidade organizacional.
“Esta é a nossa segunda acreditação. A atualização das nossas diretrizes teve impacto positivo na rotina, fortalecendo trabalhos internos como a revisão de prontuários. A mobilização e o empenho da equipe foram primordiais nessa adaptação”, relata Roberta.
Equipe do Ambulatório de Hanseníase na frente do Pavilhão onde fica o Laboratório de Hanseníase do IOC. Foto: Josué DamacenaO Ambulatório Souza Araújo atua no diagnóstico, tratamento e prevenção da hanseníase, além de atendimentos de maior complexidade, incluindo biópsias e outros procedimentos. A unidade assistencial, integrante do Sistema Único de Saúde (SUS), é mantida pelo Laboratório de Hanseníase do IOC enquanto Serviço de Referência Nacional na área junto ao Ministério da Saúde.
O atendimento laboratorial é oferecido mediante o encaminhamento do serviço público de saúde, consultórios particulares e outras unidades de saúde. Os pacientes são atendidos de segunda à quinta-feira, das 8h às 17h, e os comunicantes (familiares de pacientes) são atendidos às sextas-feiras, das 8h às 12h.
O Ambulatório está localizado no campus da Fiocruz, em Manguinhos (Avenida Brasil, 4365). Mais informações pelo telefone (21) 2562-1594.
“Sem dúvidas, o principal beneficiário dessa conquista é o usuário do serviço, nosso principal motivador”, enfatiza.
Apesar de ser um dos agravos mais antigos da humanidade, a hanseníase carrega estereótipos que dificultam seu tratamento. Infecciosa, transmissível e de evolução crônica, a doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae pode acometer pessoas de qualquer gênero, idade e classe social.
Se o agravo for tratado logo nas primeiras manifestações clínicas, é possível reverter os acometimentos por ainda serem superficiais. No entanto, caso haja demora para iniciar o tratamento, o paciente pode desenvolver incapacidades físicas.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)