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Cooperação internacional para o avanço da ciência

Fiocruz assina acordo com Instituto Pasteur e Universidade de São Paulo. Incentivo à pesquisa de doenças emergentes e ao intercâmbio de estudantes e pesquisadores são alguns dos objetivos da parceria
Por Lucas Rocha09/06/2015 - Atualizado em 08/12/2024

Fiocruz assina acordo com Instituto Pasteur e Universidade de São Paulo. Incentivo à pesquisa de doenças emergentes e ao intercâmbio de estudantes e pesquisadores são alguns dos objetivos da parceria

:: Exclusivo: entrevista com Christian Bréchot

:: Confira a cobertura do 1º Simpósio Fiocruz Pasteur


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Pasteur acabam de firmar um acordo para o estabelecimento de uma plataforma técnico-científica-educacional em comum. O acordo prevê ainda a construção de uma unidade no Brasil do Pasteur — um dos mais importantes centros de ciência do mundo. A assinatura do convênio foi realizada nesta segunda-feira (08/06), no Castelo Mourisco, no campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro, na ocasião do I Simpósio Fiocruz-Pasteur sobre doenças infecciosas e neurociências, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A cerimônia contou com a participação do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; do presidente do Instituto Pasteur, Christian Bréchot; do vice-reitor da USP, Vahan Agopyan – representando o reitor Marco Zago; e do cônsul-geral da França no Rio de Janeiro, Brice Roquefeuil.

Gutemberg Brito

A assinatura do convênio entre a Fiocruz, a Universidade de São Paulo e o Instituto Pasteur reforça o estímulo à pesquisa científica de primeira linha


Com sólido histórico de parcerias firmadas com o instituto francês, o IOC desenvolve, desde 2001, no Laboratório de Transmissores de Hematozoários, estudos sobre a interação vírus-vetor, relacionados a doenças como dengue, chikungunya, febre amarela e, em breve, zika. No Laboratório de Aids e Imunologia Molecular, a colaboração internacional é voltada para pesquisas sobre a coinfecção por tuberculose em pacientes que vivem com HIV. Já o Laboratório de Imunofarmacologia coopera com estudos sobre o dano cognitivo associado à malária e à sepse.

De acordo com Wilson Savino, diretor do IOC e coordenador executivo do programa Fiocruz-Pasteur, a partir da assinatura do convênio, a expectativa é de que as relações com o instituto francês sejam ainda mais abrangentes. “Além de facilitar a cooperação entre diferentes unidades da Rede Internacional dos Institutos Pasteur, este passo fomenta o estabelecimento de unidades mistas internacionais, que são estruturas de trabalho que integram os laboratórios das três instituições envolvidas”, destacou. “Estas unidades vão ampliar a fluidez na obtenção e discussão de dados, incentivar o intercâmbio de pesquisadores e estudantes, além de abrir portas para novos financiamentos”, completou Savino.

 

Gutemberg Brito

 

Além de benefícios para a pesquisa, a parceria valoriza o intercâmbio e a formação de recursos humanos


Para o Presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a parceria representa a união da competência de três institutos de excelência. “Os pesquisadores da Fiocruz, da USP e do Instituto Pasteur poderão atuar de forma conjunta tratando de temas ligados a doenças emergentes de repercussão mundial. Este é um dos mais significativos acordos de cooperação internacional que o Brasil já realizou no campo da ciência e tecnologia da saúde”, ressaltou. “Acreditamos que isso fará uma enorme diferença no futuro, para a ciência, a medicina e a saúde pública”, complementou Christian Bréchot.

Avanços

O acordo prevê a construção de uma sede do Instituto Pasteur no Brasil (IPB) com o objetivo de contribuir para soluções de questões ligadas à saúde, por meio do desenvolvimento de uma rede científica de pesquisa biológica, biomédica e biotecnológica de nível regional, nacional e internacional. “Esperamos finalizar, até o final do ano, o plano de negócios para a construção definitiva do Instituto Pasteur no Brasil – definindo o modelo de governança tripartite e as formas de sustentabilidade que devem contar com recursos permanentes das três instituições e com o apoio significativo das agências de fomento brasileiras”, explicou Gadelha.

O plano de trabalho conta com a criação de unidades de laboratórios mistos no campus da USP, em São Paulo, e em alguns campi da Fiocruz pelo Brasil. Com o olhar voltado para a ampliação de estratégias inovadoras em Saúde, a meta é englobar tecnologias para a gestão e avaliação de grandes quantidades de dados gerados a partir da pesquisa científica de primeira linha e investir na capacitação de recursos humanos.

 

Gutemberg Brito

 

A cerimônia contou com a presença de pesquisadores, gestores e autoridades de diversos setores da área da saúde


Presenças

Também estiveram presentes na cerimônia, o presidente da Academia Nacional de Medicina, Pietro Novelino; o diretor do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), Paulo Buss; o presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Augusto Raupp; o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro, Gustavo Tutuca; o superintendente da Área de Tecnologia para o Desenvolvimento Social da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Maurício França; e o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Campos de Carvalho, representando o presidente da Academia Brasileira de Ciência, Jacob Palis.

09/06/2015
Lucas Rocha
Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

Fiocruz assina acordo com Instituto Pasteur e Universidade de São Paulo. Incentivo à pesquisa de doenças emergentes e ao intercâmbio de estudantes e pesquisadores são alguns dos objetivos da parceria
Por: 
lucas

Fiocruz assina acordo com Instituto Pasteur e Universidade de São Paulo. Incentivo à pesquisa de doenças emergentes e ao intercâmbio de estudantes e pesquisadores são alguns dos objetivos da parceria

:: Exclusivo: entrevista com Christian Bréchot

:: Confira a cobertura do 1º Simpósio Fiocruz Pasteur

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Pasteur acabam de firmar um acordo para o estabelecimento de uma plataforma técnico-científica-educacional em comum. O acordo prevê ainda a construção de uma unidade no Brasil do Pasteur — um dos mais importantes centros de ciência do mundo. A assinatura do convênio foi realizada nesta segunda-feira (08/06), no Castelo Mourisco, no campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro, na ocasião do I Simpósio Fiocruz-Pasteur sobre doenças infecciosas e neurociências, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A cerimônia contou com a participação do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; do presidente do Instituto Pasteur, Christian Bréchot; do vice-reitor da USP, Vahan Agopyan – representando o reitor Marco Zago; e do cônsul-geral da França no Rio de Janeiro, Brice Roquefeuil.

Gutemberg Brito

A assinatura do convênio entre a Fiocruz, a Universidade de São Paulo e o Instituto Pasteur reforça o estímulo à pesquisa científica de primeira linha

Com sólido histórico de parcerias firmadas com o instituto francês, o IOC desenvolve, desde 2001, no Laboratório de Transmissores de Hematozoários, estudos sobre a interação vírus-vetor, relacionados a doenças como dengue, chikungunya, febre amarela e, em breve, zika. No Laboratório de Aids e Imunologia Molecular, a colaboração internacional é voltada para pesquisas sobre a coinfecção por tuberculose em pacientes que vivem com HIV. Já o Laboratório de Imunofarmacologia coopera com estudos sobre o dano cognitivo associado à malária e à sepse.

De acordo com Wilson Savino, diretor do IOC e coordenador executivo do programa Fiocruz-Pasteur, a partir da assinatura do convênio, a expectativa é de que as relações com o instituto francês sejam ainda mais abrangentes. “Além de facilitar a cooperação entre diferentes unidades da Rede Internacional dos Institutos Pasteur, este passo fomenta o estabelecimento de unidades mistas internacionais, que são estruturas de trabalho que integram os laboratórios das três instituições envolvidas”, destacou. “Estas unidades vão ampliar a fluidez na obtenção e discussão de dados, incentivar o intercâmbio de pesquisadores e estudantes, além de abrir portas para novos financiamentos”, completou Savino.

 

Gutemberg Brito

 

Além de benefícios para a pesquisa, a parceria valoriza o intercâmbio e a formação de recursos humanos

Para o Presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a parceria representa a união da competência de três institutos de excelência. “Os pesquisadores da Fiocruz, da USP e do Instituto Pasteur poderão atuar de forma conjunta tratando de temas ligados a doenças emergentes de repercussão mundial. Este é um dos mais significativos acordos de cooperação internacional que o Brasil já realizou no campo da ciência e tecnologia da saúde”, ressaltou. “Acreditamos que isso fará uma enorme diferença no futuro, para a ciência, a medicina e a saúde pública”, complementou Christian Bréchot.

Avanços

O acordo prevê a construção de uma sede do Instituto Pasteur no Brasil (IPB) com o objetivo de contribuir para soluções de questões ligadas à saúde, por meio do desenvolvimento de uma rede científica de pesquisa biológica, biomédica e biotecnológica de nível regional, nacional e internacional. “Esperamos finalizar, até o final do ano, o plano de negócios para a construção definitiva do Instituto Pasteur no Brasil – definindo o modelo de governança tripartite e as formas de sustentabilidade que devem contar com recursos permanentes das três instituições e com o apoio significativo das agências de fomento brasileiras”, explicou Gadelha.

O plano de trabalho conta com a criação de unidades de laboratórios mistos no campus da USP, em São Paulo, e em alguns campi da Fiocruz pelo Brasil. Com o olhar voltado para a ampliação de estratégias inovadoras em Saúde, a meta é englobar tecnologias para a gestão e avaliação de grandes quantidades de dados gerados a partir da pesquisa científica de primeira linha e investir na capacitação de recursos humanos.

 

Gutemberg Brito

 

A cerimônia contou com a presença de pesquisadores, gestores e autoridades de diversos setores da área da saúde

Presenças

Também estiveram presentes na cerimônia, o presidente da Academia Nacional de Medicina, Pietro Novelino; o diretor do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz), Paulo Buss; o presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Augusto Raupp; o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro, Gustavo Tutuca; o superintendente da Área de Tecnologia para o Desenvolvimento Social da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Maurício França; e o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Campos de Carvalho, representando o presidente da Academia Brasileira de Ciência, Jacob Palis.

09/06/2015
Lucas Rocha
Autorizada a reprodução sem fins lucrativos desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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